segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Culpando Israel, Palestinos dizem que tão cedo não haverá diálogo

Blaming Israel, Palestinians say no talks soon

www.nazen.tk |   Culpando Israel, Palestinos que tão cedo não haverá diálogo

Mon Oct 26, 2009 6:42am EDT    |       Reuters     |    By Mohammed Assadi

RAMALLAH, West Bank (Reuters) – Israeli-Palestinian peace talks are unlikely to resume in the near future, Palestinian chief negotiator Saeb Erekat said on Monday, blaming Israel for the impasse and urging Washington to do the same.

“The gap is still wide and Israel does not give a single sign of meeting its obligations under the road map, halting settlement activities and resuming negotiations where they left off,” he told Voice of Palestine radio.

“I do not see any possibility for restarting peace talks in the near future,” he said, in an assessment echoed by Israeli government officials.

The U.S.-backed peace “road map” of 2003, which charts a course to Palestinian statehood, commits Israel to halting settlement activity in the occupied West Bank.

“If President (Barack) Obama’s administration cannot make Israel abide by its commitments, it has to announce that Israel is the party that is obstructing the launching of peace negotiations,” Erekat said, referring the road map agreements.

Resisting U.S. pressure to comply, Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu has ruled out a complete cessation of construction within settlements, saying the needs of growing settler families must be accommodated.

Israel also accuses Palestinians of failing to meet their road map commitments to curb violence and incitement against Israel, notably by Hamas Islamists who control the Gaza Strip.

LAND FOR PEACE

Netanyahu has rejected Palestinian demands to abide by what they said were land-for-peace understandings reached with his predecessor, Ehud Olmert, in a year of negotiations that followed a U.S.-sponsored peace conference in November 2007.

Israeli government officials, speaking on condition of anonymity, said talks with the Palestinians were unlikely in the coming months.

They expressed doubt that Palestinian President Mahmoud Abbas could show flexibility toward Israel before planned Palestinian elections in January, opposed by Hamas. Netanyahu has called on Abbas to resume negotiations immediately without preconditions.

On Thursday, U.S. Secretary of State Hillary Clinton gave Obama a less-than-glowing assessment of Middle East peace efforts.

Her report followed separate meetings in Washington between Obama’s Middle East envoy George Mitchell and Israeli and Palestinian negotiators aimed at narrowing the gap and restarting direct talks suspended since December.

Obama is sending Mitchell back to the region for a fresh attempt at restarting peace talks, and Clinton would consult Arab foreign ministers on the subject in Morocco on November 2 and 3, a U.S. administration official said last week.

Few analysts believe there is a high risk of Palestinian frustration turning into a new uprising of the kind seen in the years of Intifada from 2000. However, clashes between youths and Israeli police around Jerusalem’s al-Aqsa mosque, most recently on Sunday, have aroused concerns about instability.

(Additional reporting by Ali Sawafta in Ramallah; Writing by Jeffrey Hellerin Jerusalem; Editing by Alastair Macdonald and Andrew Dobbie)

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sábado, 24 de outubro de 2009

Manifesto em defesa do MST

Manifesto em defesa do MST

Contra a violência do agronegócio e a criminalização das lutas sociais

Movimento Sem Terra - Brasil

Movimento Sem Terra - Brasil

As grandes redes de televisão repetiram à exaustão, há algumas semanas, imagens da ocupação realizada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em terras que seriam de propriedade do Sucocítrico Cutrale, no interior de São Paulo. A mídia foi taxativa em classificar a derrubada de alguns pés de laranja como ato de vandalismo.

Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça. Trata-se de uma grande área chamada Núcleo Monções, que possui cerca de 30 mil hectares. Desses 30 mil hectares, 10 mil são terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas e 15 mil são terras improdutivas. Ao mesmo tempo, não há nenhuma prova de que a suposta destruição de máquinas e equipamentos tenha sido obra dos sem-terra.

Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários desejando produzir alimentos.

Bloquear a reforma agrária

Há um objetivo preciso nisso tudo: impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola – cuja versão em vigor tem como base o censo agropecuário de 1975 – e viabilizar uma CPI sobre o MST. Com tal postura, o foco do debate agrário desloca-se dos responsáveis pela desigualdade e concentração para criminalizar os que lutam pelo direito do povo. A revisão dos índices evidenciaria que, apesar de todo o avanço técnico, boa parte das grandes propriedades não é tão produtiva quanto seus donos alegam e estaria, assim, disponível para a reforma agrária.

Para mascarar tal fato, está em curso um grande operativo político das classes dominantes objetivando golpear o principal movimento social brasileiro, o MST. Deste modo, prepara-se o terreno para mais uma ofensiva contra os direitos sociais da maioria da população brasileira.

O pesado operativo midiático-empresaria l visa isolar e criminalizar o movimento social e enfraquecer suas bases de apoio. Sem resistências, as corporações agrícolas tentam bloquear, ainda mais severamente, a reforma agrária e impor um modelo agroexportador predatório em termos sociais e ambientais, como única alternativa para a agropecuária brasileira.

Concentração fundiária

A concentração fundiária no Brasil aumentou nos últimos dez anos, conforme o Censo Agrário do IBGE. A área ocupada pelos estabelecimentos rurais maiores do que mil hectares concentra mais de 43% do espaço total, enquanto as propriedades com menos de 10 hectares ocupam menos de 2,7%. As pequenas propriedades estão definhando enquanto crescem as fronteiras agrícolas do agronegócio.

Conforme a Comissão Pastoral da Terra (CPT, 2009) os conflitos agrários do primeiro semestre deste ano seguem marcando uma situação de extrema violência contra os trabalhadores rurais. Entre janeiro e julho de 2009 foram registrados 366 conflitos, que afetaram diretamente 193.174 pessoas, ocorrendo um assassinato a cada 30 conflitos no 1º semestre de 2009. Ao todo, foram 12 assassinatos, 44 tentativas de homicídio, 22 ameaças de morte e 6 pessoas torturadas no primeiro semestre deste ano.

Não violência

A estratégia de luta do MST sempre se caracterizou pela não violência, ainda que em um ambiente de extrema agressividade por parte dos agentes do Estado e das milícias e jagunços a serviço das corporações e do latifúndio. As ocupações objetivam pressionar os governos a realizar a reforma agrária.

É preciso uma agricultura socialmente justa, ecológica, capaz de assegurar a soberania alimentar e baseada na livre cooperação de pequenos agricultores. Isso só será conquistado com movimentos sociais fortes, apoiados pela maioria da população brasileira.

Contra a criminalização das lutas sociais

Convocamos todos os movimentos e setores comprometidos com as lutas a se engajarem em um amplo movimento contra a criminalização das lutas sociais, realizando atos e manifestações políticas que demarquem o repúdio à criminalização do MST e de todas as lutas no Brasil.

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sábado, 17 de outubro de 2009

A “Guerra do Rio de Janeiro” é vista pelo mundo

A Guerra do Rio de Janeiro é vista pelo mundo.


A Guerra do Rio de Janeiro

A Guerra do Rio de Janeiro

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World shows “The War in Rio”

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Confira o que disseram alguns jornais ingleses.
Check out what some british newspapers published about it

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Telegraph UK

Rio de Janeiro drug traffickers shoot down police helicopter

Two Brazilian policemen were killed on Saturday after their helicopter came under fire from suspected traffickers in a Rio slum.

The aircraft made a forced landing in the Morro dos Mocacos favela after the pilot was shot in the leg, but then burst into flames with two officers trapped inside. Two others, including the pilot, managed to escape. A fierce gunbattle then erupted as more than 100 policemen, backed by armoured vehicles and special forces, rushed into the area to regain control.

The helicopter had originally been responding to a turf war between rival drug gangs that erupted in the neighbourhood shortly before dawn.

The remains of a police helicopter: Drug traffickers shoot down police helicopter in Rio

The Brazilian police helicopter shot down by drug traffickers in Rio de Janeiro Photo: AFP/GETTY

At least seven other people were reported killed during the violence – four of them found dead in a car – and eight more were wounded as trouble spread, according to Brazilian news reports. Some of the bullets from the shootouts hit a nearby school, causing a short circuit that turned into a blaze.

Police struggled to contain the unrest and stop it spreading to more upmarket areas frequented by tourists.Local businesses near to the favelas closed their doors and bus companies ordered their vehicles off the streets after angry residents ordered passengers from at least 10 buses and then torched them with Molotov cocktails.At the entrance to at least one favela, residents manning barricades of burning tyres attacked police cars.

The violence began in the early hours of Saturday morning after traffickers from the Morro do São João favela invaded the Morro dos Macacos favela in a bid to seize control of the drug business there.Rio has more than 1,000 shantytowns, most of which are controlled by one of three organised crime gangs. The violence was the worst in Rio de Janeiro for several years. Similar disturbances effectively closed down the city for several days in 2002 and 2007.

More than 6000 people are killed every year in the state of Rio de Janeiro, 1000 of them by police.The incident comes just weeks after the city was awarded the 2016 summer Olympics.

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The Guardian UK The Observer UK

Twelve dead and helicopter downed as Rio de Janeiro gangs go to war

Host City of the 2014 World Cup and 2016 Olympics shaken by violence as warlords battle for control of the cocaine trade

Two weeks after Rio de Janeiro celebrated winning the 2016 Olympic Games, the Brazilian city was tonight bracing itself for a further night of violence after an intense gun battle erupted in one of the city’s favelas and a police helicopter was shot down, killing two officers.

The violence, intense even by Rio’s standards, began in the Morro dos Macacos, a hillside area in northern Rio. The shanty town, controlled by the Amigos dos Amigos (Friends of Friends) drug faction, one of three heavily armed cocaine gangs that control many of Rio’s 1,000-odd slums, was reportedly invaded in the early hours of Saturday morning by members of a rival gang, the Red Command. Police say traffickers from the Red Command were attempting to seize control of the local cocaine trade.

Deafening volleys of automatic gunfire were captured on amateur video, filmed from apartment blocks surrounding the slum. One local newspaper declared it a “War in Rio” on its website.

“We were terrified,” Cristina Soares, a 17-year-old resident, told the Rio tabloid newspaper Extra as she fled the area yesterday. “The children were so scared they wanted to leave the house in the middle of all the shooting. Later on things are going to get even worse.”

Mario Vilson, another resident of the Morro dos Macacos, told the news website Terra he had been woken up by the sound of shooting. “This war has been going on for 20 years and will never end,” he said. “It’s very sad. I just don’t know when we will have peace.”

Hundreds of police officers descended on the area following the invasion. By Saturday night the death toll, including the two dead police officers, stood at 12 according to Rio’s security secretary José Mariano Beltrame. Five other officers had been shot and two slum residents injured, police said.


Favela residents were gathering their belongings and fleeing their homes while at least 10 buses were set on fire across town, causing close to £1m in damage according to one company.

“I saw two bodies lying in the street, surrounded by people,” said Douglas Engle, a photographer who was at the Morro dos Macacos. “Then a third body was brought down from the slum by police, wrapped in a hammock. People were standing around crying.”

In the most high-profile incident, the pilot of a military police helicopter was shot in the leg as he flew over the favela and the helicopter exploded in flames as it crash-landed on a nearby football pitch. Two of those on board were killed. It was the first time a police helicopter had been shot down in Rio.

Rio’s mayor, Eduardo Paes, said it was “inadmissible that Rio be confronted by delinquents in this way” and threw his weight behind police attempts to control the violence.

The head of the military police, Mario Sérgio Duarte, said the drug traffickers would “be the victims of their own choices”. “We have lost two professionals who dedicated themselves to the defence of the population. But we will not be motivated by revenge,” he added.

Oderlei Santos, spokesman for Rio’s military police, said: “Our operations will only cease when these criminals are captured, arrested or are killed in combat.”

Authorities cancelled all police leave and members of Rio’s civil police gathered at the police HQ in central Rio this afternoon. They were expected to occupy a number of favelas around the city. Tonight, military police were seen entering at least one slum controlled by the Red Command in Rio’s southern beach district.

The latest round of violence underlines the challenges local authorities face as they attempt to improve security before the city hosts the 2014 World Cup and the 2016 Olympics. Rio’s government has spent the past year expelling drug gangs and vigilantes from four slums and setting up “pacification” projects by which the slums are permanently occupied by police.

But the majority of the city’s favelas are still controlled by members of three drug factions, which possess an increasingly sophisticated arsenal, including anti-aircraft guns and automatic rifles, often sourced from inventory intended for the Bolivian and Argentinian armies and smuggled into Rio.

Faced with an increasingly well-armed enemy, Rio’s police are also investing heavily in military equipment. They now have a bulletproof helicopter, while local journalists wear bulletproof vests when working in the slums. Each year, Rio’s police kill around 1,000 people “resisting arrest”. Nearly 90 officers have been killed this year.

Santos promised that things would improve before the Olympics. “We have a lot of time before the World Cup and the Olympics and before then we will certainly arrest a lot of criminals,” he said.

sources:

www.folha.com.br

www.guardian.co.uk/world/2009/oct/17/rio-favela-violence-helicopter

www.telegraph.co.uk/news/worldnews/southamerica/brazil/6360717/Rio-de-Janeiro-drug-traffickers-shoot-down-police-helicopter.html

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sábado, 10 de outubro de 2009

“Lula, o filho do Brasil” tem estréia marcada para janeiro de 2010

www.nazen.tk |   10 de Outubro de 2009

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“Lula, o filho do Brasil” tem estréia marcada para janeiro de 2010

Lula, o filho do Brasil é um filme biográfico baseado na trajetória do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Dirigido por Fábio Barreto, cineasta indicado ao Oscar por ‘O Quatrilho‘, o filme está previsto para estrear em toda América do Sul em janeiro de de 2010.

"Lula, filho do Brasil"

"Longa metragem que conta a história do presidente Lula tem estréia marcada"

Baseado no livro homônimo escrito pela jornalista Denise Paraná, o filme narra a história de Lula desde seu nascimento até a morte de sua mãe, quando, aos 35 anos, já um líder sindical, é  detido pela polícia política da ditadura militar.

O roteiro foi escrito por Paraná, Fábio Barreto e Daniel Tendler, enquanto o escritor Fernando Bonassi o aperfeiçoou.  O filme começou a ser rodado no final de janeiro de 2009 em Garanhuns, terra natal de Lula e após sua estréia em janeiro de 2010 será divulgado em festivais nacionais e internacionais. O filme, produzido por Luiz Carlos Barreto e Paula Barreto, pai e irmã do diretor Fábio Barreto, está previsto para ser o primeiro filme brasileiro a estrear simultaneamente em toda América do Sul.

Contexto histórico

A trajetória de vida de Lula coincide com vários aspectos marcantes da história do Brasil, motivo pelo qual Paraná decidiu escrever o livro, que é sua tese de doutorado em História pela Universidade de São Paulo (USP). Durante sua pesquisa para o livro, Paraná entrevistou Lula e várias pessoas ligadas a ele. De acordo com ela, enquanto ouvia os depoimentos de Lula, pensava consigo mesmo se tratar de “um roteiro de filme mal escrito, porque tudo se encaixa”.

Dentre os fatos da trajetória de Lula e da história do Brasil que se encaixam, de acordo com Paraná, estão a morte da primeira esposa dele por erro médico no parto na mesma época em que o Brasil detinha um dos maiores índices mundiais de morte no parto, a migração da família de Lula no momento em que o Brasil presencia sua maior onda de migração interna e o alcoolismo que marca o pai de Lula no período de maior incidência deste vício no Nordeste.

Comandando o país em uma das melhores fases do Brasil, o presidente Lula marca a história brasileira. Mas não será esta a história que será contada em Lula, filho do Brasil. O filme contará a vida de Lula em cinco fases distintas. Parte das gravações aconteceram em São Bernardo do Campo, onde Luiz Inácio virou líder sindical, e outra na cidade natal do atual presidente: Garanhuns, em Pernambuco.

O elenco é composto de nomes conhecidos do público e de anônimos. Glória Pires, que viverá a mãe de Lula, D. Lindú, vem com uma aparência mais envelhecida do que de costume. Já sua filha, Cléo Pires, interpreta a Maria de Lourdes primeira mulher de Lula. A primeira-dama Dona Marisa vem no rosto de Juliana Baroni e seu filho do primeiro casamento, antes de Lula, será vivido por Matheus Braga. Elogiado pel Rui Ricardo Diaz os nomes mais conhecidos, o ator novato fará o papel principal, de Lula, que será também interpretado por outros atores nas diferentes fases da vida do presidente. A produção do filme está orçada em US$ 15 milhões e seu lançamento deve causar polêmica, já que a estréia está prevista para 2010, ano de eleição presidencial.

Elenco

Rui Ricardo Dias        –               Luiz Inácio Lula da Silva (adulto)
Guilherme Tortólio  –               Luiz Inácio Lula da Silva (adolescente)
Glória Pires                 –               Eurídice Ferreira de Melo (Dona Lindu)
Lucélia Santos           –               Professora de Lula
Cléo Pires                    –               Maria de Lourdes da Silva
Juliana Baroni           –               Marisa Letícia Lula da Silva
Clayton Mariano      –               [Lambari]
Suzana Costa              –               parteira
Jones Melo                 –                vendedor
José Ramos                –               motorista de pau-de-arara

Assista o Trailer oficial do filme:

http://www.youtube.com/watch?v=zRUfdAI7u3g

Referências

http://www.entretendo.com/divulgadas-primeiras-imagens-de-lula-filho-do-brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lula,_o_Filho_do_Brasil_(filme)

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pinhais sediará etapa regional da Confecom

www.nazen.tk  |  michele torinelli  |  http://miradas.soylocoporti.org.br/

Pinhais sediará etapa regional da Confecom

I Conferência Livre de Comunicação e Região Metropolitana acontece na próxima quarta-feira em Pinhais


Em preparação para as etapas estadual e nacional da Conferência de Comunicação (Confecom), eventos ocorrem em todo o Paraná no mês de outubro. Após a etapa de Curitiba, realizada no último dia 06, a região da capital contará com a I Conferência Livre de Curitiba e Região Metropolitana, em 17/10, no munícipio de Pinhais.

Participantes da I Conferência Livre de Comunicação de Curitiba.

Pela manhã, haverá mesa de debate com o tema “Democratizar as comunicações é necessário”, abrangendo os três eixos da Confecom – produção de conteúdo, meios de distribuição e cidadania: direitos e deveres. Os convidados são Mário Messagi Júnior, professor do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Paraná (Decom – UFPR); Carmelita Berthier, da Casa Brasil e Comissão Paranaense Pró-Conferência de Comunicação (CPC – PR); Elson Faxina, professor do Decom – UFPR e diretor de jornalismo da Rádio e Televisão Educativa do Paraná; e Laura Schuli, da Terra de Direitos e CPC – PR.

No período da tarde, a programação prevê a divisão dos participantes em grupos de trabalho, que debaterão e elaborarão propostas a serem aprovadas na plenária final. As resoluções consensuais serão encaminhadas para a Conferência Estadual de Comunicação, que acontecerá em Curitiba nos dias 06, 07 e 08 de novembro.

Etapa de Curitiba contou com mais de 80 participantes

O Centro Cultural dos Bancários foi palco de um debate amplo na noite do dia 06. O deputado estadual Professor Lemos (PT – PR) e o representante da Secretaria de Comunicação Social do Paraná Geraldo Serathiuk abriram o evento. Na sequência, iniciou-se a mesa de debate, que problematizou o cenário das comunicações.

Elza Oliveira, professora do curso de jornalismo da Universidade Positivo (Unicenp), apontou que as notícias internacionais são repassadas por um punhado de agências de notícias, assim como as nacionais. “Isso implica em hegemonia de pontos de vista – por isso a importância da regionalização, para que tenhamos várias versões e análises, a partir de diversos pontos de vista”, defendeu Elza.

Comissão Pró Conferencia de Comunicação - PR
Comissão Pró Conferencia de Comunicação – PR

Mário Messagi (UFPR), Aniela Almeida (Sindijor e CPC – PR) e Elza Oliveira (Unicenp) compuseram a mesa de abertura, que contou com a mediação de Silvana Prestes (Sindicato dos Professores do Paraná e CPC – PR).

No final, foi aprovada uma carta com deliberações da I Conferência Livre de Comunicação de Curitiba. “A sociedade exerceu seu direito de debater sobre a comunicação e conseguimos aprovar propostas que refletem a demanda de várias instâncias da sociedade”, acrescenta Aniela.

A partir da experiência de Curitiba, que contou com participação de mais de 30 entidades, Messagi está otimista em relação à etapa regional. “Acredito que a conferência em Pinhais superará qualquer momento anterior de discussão em âmbito local no que se refere às comunicações, em termos de participação e construção de propostas”, declara.

A I Conferência Livre de Comunicação de Curitiba e Região Metropolitana ocorrerá no dia 17/10, na Secretaria de Educação (Av. Iraí 696) às 8h, em Pinhais. Para quem é de Curitiba, um ônibus sairá do Sindijor (R. José Loureiro 211) às 7h.

http://proconferenciaparana.com.br/

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Bancários chegam ao 15º dia de greve, enquanto banco registra recorde de venda de ações primárias

Bancários chegam ao 15º dia de greve, enquanto banco registra recorde de venda de ações primárias

www.nazen.tk  |  07 de Outubro de 2009

Bancários endurecem e greve continua

Bancários endurecem e greve continua

Santander levanta R$14,1 bi em IPO recorde no Brasil

A maior operação de estreia no mercado acionário brasileiro até então tinha sido a da VisaNet, de 8,4 bilhões de reais, no final de junho

07 de Outubro de 2009  |  REUTERS


O preço por unit (cada ação ofertada) do Santander Brasil na oferta pública primária do banco foi definido em 23,50 reais, no centro da faixa de estimativas de 22 a 25 reais por papel. De acordo com informações disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a operação movimentou 14,1 bilhões de reais, para um total de 600 milhões de units. Confirmando as expectativas do mercado, trata-se da maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da história da Bovespa.

A maior operação de estreia no mercado acionário brasileiro até então tinha sido a da VisaNet, de 8,4 bilhões de reais, no final de junho.

O banco espanhol Santander anunciou em meados de setembro os detalhes da planejada oferta de ações de sua unidade brasileira.

O lote inicial da oferta envolve 525 milhões de units, cada uma representando 55 ações ordinárias e 50 ações preferenciais. A operação contemplava também a possibilidade de um lote suplementar de até 75 milhões de units e outro adicional de 25 milhões de units, em caso de excesso de demanda.

Os papéis do Santander Brasil começarão a ser negociados em São Paulo e Nova York nesta quarta-feira, dia 7. Segundo a BM&FBovespa, às 10h30 ocorrerá o leilão de abertura de negociação da units, que serão negociadas sob o código SANB11.

A coordenação da operação é feita pela própria unidade brasileira do Santander, com apoio de Credit Suisse, Merrill Lynch e BTG Pactual.

A primeira grande aposta do Santander no mercado brasileiro aconteceu com a compra do banco paulista Banespa, quando de sua privatização no final de 2000. Em 2007, o banco adquiriu o ABN Amro Real, ampliando sua posição no país.

Nos seis meses encerrados em junho, a unidade brasileira do banco espanhol representou mais de 20 por cento do lucro líquido do grupo e 53 por cento do ganho na América Latina.

* Glossário: IPO >> Initial Public Offer (Oferta Pública Inicial de ações. Acontece quando da entrada de empresa de capital aberto em determinado mercado)

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Grupo pretende “abraçar” Museu Oscar Niemeyer pedindo paz no mundo

Grupo pretende “abraçar” Museu Oscar Niemeyer pedindo paz no mundo

Earthdance reúne no dia 26 de Setembro mais de 350 cidades em 55 países para, simultaneamente, promover a paz através de ação social e diversidade cultural.

14/09/2009 | NAZEN CARNEIRO

Neste sábado, 26 de Setembro de 2009 as 19h55, o grupo “Earthdance” – dança da Terra, em inglês – irá realizar uma ‘Prece pela Paz’ com centenas de pessoas dando as mãos e abraçando o Museu Oscar Niemeyer num gesto de paz, ao mesmo tempo de outras 350 cidades em 55 países no mundo.

Com o objetivo de abrir espaço para a expressão cultural local, o earthdance abriga diversas formas de arte num evento com impacto social. Serão ofertadas diversas oficinas além de maracatu, pintura ao vivo e musica. A organização pede aos que comparecerem, que doem 2kg de alimento não perecível os quais serão destinados a instituições de caridade. “Nos juntarmos a uma rede mundial de paz no momento em que fazemos a arte livre ter impacto social, diminuindo a fome e consequentemente a violência na nossa sociedade” diz Roberta Schwambach, uma das organizadoras.

Serviço:

Evento: Earthdance Curitiba
Data: 26 de setembro, sábado, 16h

Local: Museu Oscar Niemeyer
Entrada: 2kg de alimento não perecível
Atrações: Traga sua arte!

evento mundial pela paz em Curitiba e outras 350 cidades no mundo

evento mundial pela paz em Curitiba e outras 350 cidades no mundo

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Com Licença, sim? Software Livre já!

www.nazen.tk

2o de Maio de 2009 | Publicado em Le Monde Diplomatique


Le Monde Diplomatique Brasil

Le Monde Diplomatique Brasil

Com Licença, sim?

A disputa entre aqueles que defendem o uso dos softwares livres e dos que utilizam o softwares proprietários não envolve apenas questões tecnológicas. A escolha do usuário tem efeitos na política, na economia e no desenvolvimento sustentável de um país como o Brasil

Cíntia GuedesMatheus Araújo

Navegar é preciso, pagar não é preciso

É quase sempre proibido copiar, distribuir, reproduzir ou modificar a maioria dos produtos que tem como matéria-prima a informação, a tecnologia ou o conhecimento. Acostumamos com o tal dos ‘direitos reservados’, e é assim com a imensa maioria dos livros, CDs, softwares etc. Até pouco tempo, só com muito dinheiro era possível acompanhar o ritmo das inovações. Agora, proliferam-se no mundo inteiro movimentos que defendem a bandeira do sistema colaborativo de produção de conhecimento criando soluções palpáveis, inteligentes e rentáveis de produção, entre outras coisas, de Softwares Livres. Alternativas, aparentemente, mais acessíveis e bem mais justas [].

A principal característica de um software livre é a abertura do código fonte. O usuário pode estudar como o software funciona e adaptá-lo às suas necessidades, alterando-o num sistema de soma e não de sobreposição, uma vez que um problema é solucionado ou uma nova adaptação é feita ela é divulgada e pode ser usada por todos, sem pagar nada. O software proprietário trabalha de maneira oposta: não permite que o usuário tenha acesso ao código fonte e cobra preços de softwares novos por pequenas inovações. Ou seja, enquanto o Software Proprietário é padronizado, o Software Livre permite adequações aos mais diferentes usos.

O exemplo maior desta disputa parece ser entre o Software Proprietário Windows e o Software Livre Linux, ambos, sistemas operacionais para computadores. Há diferenças bem marcadas entre os dois. A atualização do Linux é muito mais rápida, uma vez que não há necessidade de uma nova versão: os erros podem ser corrigidos por usuários em qualquer lugar do mundo. Já o Windows demora mais tempo para ser atualizado, pois o acesso às novas versões depende da Microsoft e do lançamento do produto no mercado. O Vista, a mais recente atualização do Windows, foi lançado em 2007, cinco anos depois de seu antecessor, a versão XP. Isso acontece porque o Windows utiliza a licença de reserva de direitos autorais enquanto o Linux utiliza outra licença – a GPL (General Public License ou Licença Pública Geral). [].

Ao navegar pelo Software Proprietário que conferiu a Bill Gates o status de homem mais rico do mundo durante anos, encontramos uma interface altamente amigável, com ferramentas simples e práticas.- Além disso, o uso massivo do Windows faz com que ele seja, na maioria das vezes, muito mais familiar. Já o Linux, à primeira vista, parece coisa de outro planeta. O usuário comum, acostumado com a interface do Windows e sem conhecimentos aprofundados de informática, demora a habituar-se ao Linux. Segundo o estudante de jornalismo Breno Fernandes, que usa tanto o Windows quato o Linux, a maior dificuldade para um iniciante em Software Livre é dar-se conta de que não entende tanto de computadores como pensava. O exemplo é bastante ilustrativo: “imaginemos que a pessoa só usou o Internet Explorer toda a vida; e aí quando chega no Linux vai logo buscar o ezinho azul e o nome internet. Nesse momento, falta, ou tarda a vir, a informação de que Internet Explorer não é a Internet, mas um browser ou navegador, uma ferramenta, um software que te permite acessar a internet. ”. Ainda a superação do estranhamento inicial depende, em parte, da predisposição do usuário em conhecer um novo sistema.

Pensando justamente nesse tipo de consumidor, foi desenvolvido o Ubuntu – Linux for human beings (Linux para seres humanos) http://www.ubuntu-br.org/, um sistema operacional baseado no Linux e que promete ser muito mais fácil de usar.

O que chama atenção nesta disputa é que ela abrange não somente questões tecnológicas; toca também a política, a economia e a esfera do desenvolvimento social. “Construir e utilizar o software livre é uma maneira de trabalhar com a perspectiva de que o processo educacional tem que formar um cidadão para que ele seja autor, produtor de conhecimento e de culturas e não só um consumidor de informações”, afirma Nelson Pretto, professor da Faculdade de Educação da UFBA, fundador do Projeto Software Livre Bahia (PLS-Ba) e do projeto Tabuleiro Digital, que disponibiliza para a comunidade, na Faculdade de Educação, computadores em tabuleiros que se assemelham aos das baianas de acarajé. Os tabuleiros funcionam para navegação na internet por um curto intervalo de tempo – tempo de comer um acarajé – e todas as máquinas utilizam softwares livres.

Liberdade em verde e amarelo

“O software livre tem um significado fundamental para um país como o Brasil, porque tem como princípio a ideia de autonomia”, afirma Pretto. Ao que parece, os empresários brasileiros já se deram conta dessa vantagem: segundo pesquisa publicada no blog Cultura Digital (http://www.cultura.gov.br/blogs/cultura_digital), do Ministério da Cultura, já em 2007, 53% das empresas no país utilizam Softwares Livres e esse número sobe para 73% quando contadas apenas as empresas de grande porte (aquelas com mais de mil funcionários).

O discurso governamental veiculado tanto em jornais de grande circulação no país quanto nos aparatos de comunicação do Estado (blogs do governo, por exemplo ) afirma que o Brasil tem ferramentas para despontar no desenvolvimento de SL, principalmente para o mercado de exportação. Nesse setor, a região nordeste tem chances de abocanhar grande fatia da produção, uma vez que no eixo sul-sudeste existem indústrias para exportação de software proprietário que absorvem muito mais mão de obra e, possivelmente, deixam o mercado menos suscetível às investidas do SL.

Atualmente Pernambuco desponta na produção de SL; Salvador, embora ainda não possua filiais de grandes empresas de produção de SL, é referência no desenvolvimento. Foi em terras soteropolitanas que surgiu, por exemplo, o primeiro Twiki do Brasil. SL que permite a interação de grupos usando um mesmo navegador, um Twiki é uma plataforma de criação colaborativa de conteúdo, a exemplo da Wikipédia. E o que tornou Salvador pioneira foi a criação do Twiki do Instituto de Matemática da UFBA, que permite uma melhor comunicação entre alunos e professores, pois todos são cadastrados e podem consultar informações sobre as disciplinas do curso, ler e baixar arquivos.

Parecendo andar na contramão, o governador da Bahia, Jacques Wagner, assinou no primeiro semestre de 2008 um protocolo de intenções com a Microsoft, em que acertavam a parceria do governo do estado com a empresa para o desenvolvimento de ações de inclusão digital. Entre as ações, está prevista a doação de computadores para escolas públicas, obviamente com o Windows já instalado.

A bandeira do SL foi levantada pelo Governo Lula desde a campanha presidencial de 1998, e quem não se lembra do ex- ministro Gilberto Gil, logo depois de assumir o Ministério da Cultura em 2003, usando um pingüim na lapela? Era o Tux, um pingüim farto após ter comido vários peixes, mascote escolhido por Linus Torvalds pra representar o Linux. O uso do SL nas instituições federais foi incentivado principalmente pelo MinC e pelo Ministério da Educação, contudo, a decisão da adoção do SL fica a cargo do gestor de cada instituição. Ainda não há nenhuma lei que regulamente a questão.

Bahia.br

“E o Linux começa a incomodar”, é o que pontua Daniel Cason, estudante do curso de Ciências da Computação da UFBA e membro do Graco (Gestores da Rede Acadêmica de Computação) que gerencia parte da rede de computadores da sua faculdade desde 2005. O grupo de gestores funciona como uma oficina de redes prática, ou seja, o aluno trabalha efetivamente com o desenvolvimento e a manutenção de uma rede – o que para Cason deveria ser uma disciplina da grade curricular de qualquer curso de computação.

De acordo com Cason, a opção do Graco pelo uso de soluções livres é fundamental não só para o seu aprendizado acadêmico ou pelo fato de não serem cobradas licenças pelos softwares, mas também para uma eficiente manutenção da rede. A cada nova necessidade ou ideia que é apresentada e a cada falha encontrada os alunos têm a possibilidade de intervir nos softwares e de adequá-los às suas intenções. Afinal, eles próprios, através de um processo de criação conjunta, podem solucionar os problemas que encontram.

Vale ressaltar que o uso de um software livre não significa um uso necessariamente não comercial. No mercado de Salvador algumas empresas já apostam no uso do SL, seja buscando benefícios financeiros ou por ideologia, elas podem encontrar suporte em cooperativas que trabalham exclusivamente com tecnologias livres, e que oferecem desde serviços relacionados ao desenvolvimento de softwares até a migração de Software Proprietário para Software Livre. Este é o caso da Colivre www.colivre.coop.br , cooperativa soteropolitana, que oferece seus serviços desde a pessoas físicas, políticos, órgãos governamentais, ONG’s até mesmo a empresas privadas.

A cooperante Joselice de Abreu chama a atenção para a relação entre SL e Economia Solidária: “a gente desenvolve o software aqui e, se a população consome o nosso software, isso vai desenvolver a economia local”. Para ela, a questão é simples. Trata-se do consumo consciente, já que o capital que é investido localmente, num bairro, cidade ou estado tem um retorno muito mais rápido. “Quando usamos o suporte de uma empresa a qual podemos contatar por telefone ou ‘bater na porta’ é diferente de usar os serviços de uma multinacional, cujo suporte está em outro país”, exemplifica Abreu .

O caso parece simples: as tecnologias desenvolvidas próximas à comunidade possibilitam o retorno mais rápido do capital investido para a própria comunidade. Em Salvador, o movimento Software Livre cresce quase que escondido, em meio ao frenesi pelos pseudo-super-novos Softwares Proprietários que economizam seu tempo, ou seja, pela sempre nova (e cara!) solução dos seus problemas. A grande sacada é sempre a da multinacional, que pensa de maneira organizada e inteligente na inserção dos seus produtos no mercado. Ainda assim, mesmo para aqueles não muito dispostos com a causa do Software Livre, ele pode ser uma opção econômica e tanto ou mais eficiente do que o Software Proprietário. Mas quem sabe valha a pena inverter a lógica e refletir sobre o caso, ou como disse o professor Nelson Pretto: “Farinha pouca, um pouquinho de farinha pra todo mundo”.

[] Esta reportagem foi publicada originalmente na revista Fraude: ano p5 – n.06 – Salvador/Bahia. Essa publicação é realizada pelos bolsistas do Programa Educação Tutorial da Faculdade de Comunicação da UFBA

[] Em termos gerais, a GLP se baseia em quatro liberdades:
Liberdade n.o 0: A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito;
Liberdade n.o 1: A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades. O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
Liberdade n.o 2: A liberdade de resdistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
Liberdade n.o 3: A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie deles. O acesso ao código-fonte também é um pré-requisito para esta liberdade
Fonte: Wikipédia

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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Acordem e Progresso

www.nazen.tk
21 de Junho de 2009

Acordem e Progresso

Acordem e progresso. Sim, acordem para a realidade que se mostra tão clara e desfavorável aos avanços, ao progresso dos direitos e do desenvolvimento do país.

Como usufruir o direito da liberdade de expressão quando todos os maiores jornais e redes de comunicação no Brasil estão em mãos de poucas famílias? Por certo, muito complicado, mas viva a internet e a I Conferência Nacional de Comunicação.

Acordar para a mudança, ela é possível e iminente.

author of Don´t Let It Happen Here

Charles Mingus - Performance for the U.S. Bicentennial, New York City, July 4, 1976.Photo by Tom Marcello

Don’t Let It Happen Here
by Charles Mingus


One day they came and they took the communists,
And I said nothing because I was not a communist.

Then one day they came and they took the people of the Jewish faith,
And I said nothing because I was had no faith. Left.

One day they came and they took the unionists,
And I said nothing because I was not a unionist.

One day they burned down the Catholic churches.
And I said nothing because I was born a Protestant.

Then one day they came and they took me.
And I could say nothing because I was guilty as they were,

For
not  speaking out

……. and saying that
all men have a
right to freedom

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terça-feira, 21 de julho de 2009

Marcos Cordioli se desfilia do PT

www.nazen.tk

Marcos Cordioli se desfilia do PT

de www.fabiocampana.com.br

Marcos CordiolliMarcos Cordioli é um intelectual nativo que prestou grandes serviços ao PT. Professor de História e mestre em Educação.Além de participar ativamente do debate interno desde 1981, coordenou a elaboração de programas de governo de Ângelo Vanhoni e de Gleisi Hoffmann.

Na verdade fez de tudo nesses 28 anos de militância no PT, da panfletagem ao estudo aprofundado da realidade paranaense e brasileira. Cordiolli já não se sente parte do PT.

Leia na íntegra a carta de desfiliação que ele enviou à direção do partido e aos amigos:

*  *  *

André Passos

MD. Presidente do Diretório Municipal do PT

Senhor Presidente

Eu, Marcos Cordiolli, venho solicitar a minha desfiliação do Partido dos Trabalhadores.

Como você sabe, eu sou filiado ao PT desde 1981 e, portanto, vivi a maior parte da minha vida sob a bandeira do Partido dos Trabalhadores.

Adianto que minha desfiliação não significa, necessariamente, uma ruptura. Eu acredito que a filiação a um partido político precisa ser acompanhada de um sentido de identidade, de ser “parte”, de sentimento de compartilhamento. Eu já não me sinto mais “parte” do PT, embora reconheça a importância do partido nas conquistas sociais e democráticas do país, assim como tenho simpatia por várias ações do governo Lula, de governos municipais e de mandatos parlamentares. Mas, eu não me sinto mais confortável nos quadros do partido. Eu já não me reconheço mais na cultura política e organizacional do PT. Quero, portanto, poder seguir os caminhos indicados por minha consciência, e muito deles, seguramente, serão ao lado do PT, mas agora não mais como filiado.

Um abraço

Curitiba 20 de julho de 2009

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