Archive for the ‘Política’ Category

Justiça invalida acordo militar entre Colômbia e EUA; Bogotá acata decisão.

terça-feira, agosto 17th, 2010

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Um grande passo para a retirada total dos Estados Unidos de bases militares na América Latina

A Corte Constitucional deu o primeiro passo na Colômbia pós-Uribe para a retirada de forças militares dos Estados Unidos em seu território.  Ao contrário de outros países latino-americanos como Brasil, Bolivia, Equador e Venezuela que eliminaram a presença militar do “Big Brother”, como diz Chomsky, a Colômbia aumentou a presença dos Estados Unidos a pretexto da luta contra o “narco-tráfico, financiador da guerrilha terrorista”, ou seja, um problema interno.

No Brasil, quem lembra da lendária campanha contra a concessão da “Base de Alcântara”, um dos pontos mais privilegiados do mundo para lançamentos.

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7/08/2010 – 22h30

Justiça invalida acordo militar entre Colômbia e EUA; Bogotá acata decisão

DE SÃO PAULO \ DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Corte Constitucional da Colômbia rejeitou nesta terça-feira o acordo, firmado em 2009 entre Washington e Bogotá, que autoriza as tropas americanas a operar em sete bases no território sul-americano. A Corte determinou que o tratado –que já era dado como certo pelo governo– viola a Constituição e deve passar pelo Congresso para aprovação.

A assinatura do acordo com Washington foi um dos principais estopins para a crise diplomática entre Colômbia e Venezuela.

Em comunicado, o governo colombiano disse que acata a decisão. “O governo nacional comunica que acata a decisão proferida pela Corte Constitucional”, afirma comunicado do ministro de Defesa, Rodrigo Rivera. Segundo a mensagem, “o governo estudará detalhadamente a decisão à luz das normas do direito internacional, os acordos vigentes e as demais normas aplicáveis”.

O Executivo colombiano destacou que a decisão da corte “não afeta os acordos previamente assinados e vigentes com os EUA”, os quais “vem sendo cumpridos e continuarão sendo cumpridos de boa fé”.

A decisão foi anunciada pelo presidento do superior tribunal, Mauricio González, em entrevista coletiva. Ele determinou que o tratado seja devolvido ao Executivo, para que o presidente Juan Manuel Santos peça ao Congresso para aprová-lo.

O governo colombiano defende que o acordo é uma extensão de um outro pacto bilateral militar vigente anteriormente, e por isso não precisava passar pelo Congresso. Mas a Corte determinou que não se trata de uma extensão, mas sim de um novo acordo, e por isso deve ser novamente aprovado pelo legislativo, segundo o jornal colombiano “El Tiempo”.

A decisão pede ainda que os militares americanos que entraram na Colômbia amparados pelo acordo saiam imediatamente, segundo o jornal. Na prática, os efeitos não serão muito grandes, pois no momento são apenas cerca de 300 os americanos no país, segundo fontes do governo colombiano ouvidas pela “Tiempo”.

POSSIBILIDADES

A maioria dos integrantes da Corte Constitucional concordou com um estudo prévio apresentado pelo juiz Jorge Iván Palacios, que concluiu que o instrumento de cooperação militar contra o narcotráfico e o terrorismo na Colômbia devia ser aprovado pelo Senado.

A via mais rápida para o governo é enviar o tratado para o Congresso para ser aprovado, e depois voltar à Corte Constitucional para revisão, segundo o “El Tiempo”. Juan Manuel Santos, que assumiu o governo há dez dias, tem uma maioria confortável no Congresso e provavelmente conseguirá aprovar o acordo.

Outra opção menos provável, informa o jornal, é que a Colômbia busca uma nova negociação que seja uma extensão dos acordos anteriores e não um novo tratado.

Segundo fontes do governo ouvidas pelo jornal colombiano, a derrubada do acordo não afeta a cooperação entre os dois países no momento.

ACORDO

O polêmico acordo militar foi firmado entre os governos da Colômbia e Estados Unidos em 30 de outubro de 2009, em Bogotá. O acordo preocupou os países da região, que temem a presença de tropas americanas próximas ao território.

O convênio autoriza a presença no país de um máximo de 800 militares americanos e 600 civis que trabalham para o governo americano, que realizarão operações de luta contra o narcotráfico e o terrorismo, segundo indicaram os dois governos, que não divulgaram o texto oficial.

A oposição ao acordo foi liderada pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, que o considera um passo a mais nos planos de Washington de invadir seu território e bloquear sua revolução bolivariana a favor dos mais pobres.

O então presidente colombiano, Álvaro Uribe, que chegou a fazer uma rápida viagem por países da região para explicar o acordo, garantiu que a autorização era exclusivamente para combater o narcotráfico e o terrorismo e que o acordo não autorizava os EUA a agredir países vizinhos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha afirmado que o Brasil não tem motivos para ficar incomodado com o uso de bases militares pelos americanos já que confia na palavra do líder colombiano.

“Uribe e [o presidente dos EUA, Barack] Obama dizem que [as bases] são para cuidar de um problema interno. O Brasil não tem por que ficar incomodado. Eu confio na palavra de Uribe”, disse Lula. “Aqui no Brasil vamos aprender um dia que, se respeitarmos a soberania de cada país, tudo vai ser melhor.”

Na época da assinatura, o ministério colombiano divulgou comunicado no qual reforçou que o pacto é “baseado em princípios de total respeito pela igualdade de soberania, integridade territorial e não intervenção em assuntos internos de outros Estados”.

Bases dos EUA na Colômbia - 2009.

Bases dos EUA na Colômbia Us military bases in Colombia - 2009.

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english

lColombian court suspends U.S. Military base deal

18 Aug 2010 00:59:37 GMT
Source: Reuters
* Declines to rule on legality of pact* Court says it only analyzed way deal was approved

* Colombia is closest U.S. ally in region

BOGOTA, Aug 17 (Reuters) – Colombia’s Constitutional Court suspended a deal on Tuesday giving U.S. troops more access to Colombian bases, sending the agreement back to President Juan Manuel Santos to seek congressional approval.

Bogota and Washington signed a pact last year increasing U.S. access to the Andean nation’s military bases to boost anti-drug and counter-insurgency operations. It has been harshly criticized by leftist neighbors Ecuador and Venezuela.

“The Constitutional Court of Colombia … resolves to refer to the president the supplementary agreement for cooperation and technical assistance in defense and security between the governments of Colombia and the United States,” it said.

The court said the deal could not come into force until it had been approved by Congress. It added that it was not ruling on the legality of the agreement and had only analyzed the way the pact was approved.

The government of Santos, who took over the presidency on Aug. 7, has a comfortable majority in the legislature and will likely be able to pass the agreement.

The government said it would abide by the court’s decision and would study the ruling.

Former Colombian President Alvaro Uribe decided last year not to send the bases deal to Congress for consideration. The accord has been criticized for granting U.S. troops immunity from criminal prosecution in Colombia.

Bogota and Washington signed the agreement in October giving U.S. troops access to seven bases. Officials say the U.S. military presence will not exceed caps previously set by the U.S. Congress of 800 military personnel and 600 contractors. [ID:nN30399219] (Reporting by Monica Garcia and Luis Jaime Acosta; Writing by Jack Kimball. Editing by Chris Wilson)

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Sobre

Blog @ nazen.tk

“Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes” (*)

O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

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A resistência brasileira contra a Ditadura

segunda-feira, agosto 16th, 2010

A resistência brasileira contra a Ditadura

Da ARENA vem os políticos aliados da ditadura, representados hoje pelo DEMO, ex-PFL, e PSDB. Abaixo algumas ligações entre frentes de resistência a ditadura no Brasil (1964-85) e o panorama atual dos partidos políticos.

PCB = PPS
MNR + VPR = PDT
MR-8 + PCBR = PMDB
PCBR + ALAN = PT
PCdoB + AP = PCdoB

Pré – 1964

PCB

Partido Comunista Brasileiro (1922 -):

Até meados dos anos 60, foi a principal referência da esquerda no Brasil. Sob influência soviética e contrário à luta armada, deu origem a uma série de movimentos dissidentes que se transformaram nos principais grupos guerrilheiros de combate à ditadura.

Principais nomes: Luís Carlos Prestes, Carlos Marighela e Mário Alves.

Militantes: Cerca de 1 000.


Carlos Marighela

PCdoB

Partido Comunista do Brasil (1962 -):

Primeira dissidência do PCB contrária à linha pacifista. Foi o único grupo a realizar ações de guerrilha rural no país. Entre 1972 e 1974, cerca de 70 combatentes enfrentaram até 20 mil soldados na Guerrilha do Araguaia.

Principais nomes: Pedro Pomar e João Amazonas.

Militantes: Cerca de 300.

MNR

Movimento Nacionalista Revolucionário (1964–1967):

Bem articulado e estruturado em 1964, era o grupo que os militares mais temiam nos primeiros anos após o golpe.Tinha apoio de Cuba – Fidel Castro acreditava que o MNR faria a revolução socialista no Brasil.

Principais nomes: Leonel Brizola.

Militantes: Cerca de 100.

AP

Ação Popular (1962–1973):

Formada por militantes de esquerda ligados à Juventude Católica e com forte adesão dentro do movimento estudantil, apoiava as reformas de base e as lutas trabalhistas. Alguns religiosos ligados à AP cediam os mosteiros para as reuniões clandestinas dos grupos guerrilheiros.

Principais nomes: José Serra e Herbert de Souza (Betinho).

Militantes: Cerca de 400.

POLOP

Política Operária (1961-1967):

Uma das matrizes da esquerda brasileira, foi o primeiro agrupamento a se organizar como alternativa partidária ao PCB. Dava mais importância ao debate teórico e doutrinário do que à ação armada.

Principais nomes: Emir Sader, Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio e Dilma Roussef

Militantes: Cerca de 100.

1964 – 1968

MR8

Movimento Revolucionário 8 de Outubro (1966 -):

Serviu de abrigo a grupos menores, como a Dissidência da Guanabara, formada pelos estudantes que tiveram a idéia de seqüestrar diplomatas estrangeiros. A ação de maior sucesso envolveu o embaixador americano Charles Elbrick.

Principais nomes: Franklin Martins e Fernando Gabeira.

Militantes: Cerca de 100.


Fernando Gabeira

PCBR

Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (1968–1970):

Inspirado nos ideais do líder chinês Mao Tsé-tung, era formado por ex-dirigentes do PCB que acreditavam na guerrilha rural. A organização, porém, praticou apenas ações urbanas voltadas à divulgação dos ideais comunistas.

Principais nomes: Mário Alves e Jacob Gorender.

Militantes: Cerca de 100.

ALN

Ação Libertadora Nacional (1968–1974):

Estudantes universitários e ex-militantes do PCB formaram a organização mais ativa entre as que atuavam na guerrilha urbana. Suas principais ações incluíram o comando do seqüestro do embaixador dos EUA, ao lado do MR-8.

Principais nomes: Carlos Marighela, José Dirceu e Frei Beto.

Militantes: Cerca de 250.

VPR

Vanguarda Popular Revolucionária (1968–1969):

Militares cassados e ex-integrantes da Polop formaram um dos grupos de maior atividade do período. Contrário ao controle do Estado pelo Exército, o capitão desertor Lamarca roubou armas do quartel para usá-las contra a ditadura militar

Principais nomes: Carlos Lamarca e  Dilma Roussef

Militantes: Cerca de 200

COLINA

Comando de Libertação Nacional (1967–1969):

Pequeno grupo mineiro com ramificações no Rio de Janeiro, era formado por ex-militarese ex-integrantes da Polop. Como meio de obter recursos para viabilizar a guerrilha rural, praticava assaltos a bancos e a trens pagadores.

Principais nomes: Sargento João Lucas Alves  e  Dilma Roussef

Militantes: Cerca de 75.

Pós – 1968

MOLIPO

Movimento de Libertação Popular (1971–1972):

Dissidência da ALN formada por militantes que fizeram treinamento de guerrilha em Cuba. Infiltrado por um espião do governo, porém, o grupo foi praticamente eliminado pouco após seus líderes retornarem ao Brasil.

Principais nomes: José Dirceu e Beth Mendes.

Militantes: Cerca de 50.


José Dirceu

VAR-PALMARES

Vanguarda Armada Revolucionária – Palmares (1969–1971):

Foi responsável pelo assalto mais lucrativo do período: o da casa de Ana Capriglione, conhecida como amante do governador de São Paulo, Adhemar de Barros. Na ação, 2,5 milhões de dólares foram roubados.

Principais nomes: Carlos Lamarca e João Lucas Alves.

Militantes: Cerca de 200.

VPR

Vanguarda Popular Revolucionária (1969–1971):

Após o assalto a Ana Capriglione, a VPR se separou da VAR-Palmares. Em 1971, a organização seqüestrou o embaixador suíço, Giovanni Bucher. Os militares se recusaram a negociar e o grupo decidiu matá-lo. Lamarca discordou e fez prevalecer sua vontade. Mas acabou abandonando a organização para militar no MR-8. As ramificações no movimento estudantil através da Colina fez a organização crescer e se espalhar.

Principais nomes: Carlos Lamarca e Dilma Roussef

Militantes: Segundo a revista Época de agosto de 2010, chegou a ter 700 participantes


Carlos Lamarca

E hoje?

Com suas organizações praticamente aniquiladas pela ditadura no início dos anos 70, a maioria dos guerrilheiros abandonou a luta armada. Ao longo da década, alguns militantes aderiram ao MDB, único partido de oposição ao regime. Nos anos 80, com a anistia e a abertura política, começaram a se organizar em partidos que existem até hoje. Conheça algumas influências.

PCB = PPS

MNR + VPR = PDT

MR-8 + PCBR = PMDB

PCBR + ALAN = PT

PCdoB + AP = PCdoB

Videos incriminam Israel pela morte de líder Libanês

segunda-feira, agosto 16th, 2010
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O assassinato de Rafik Hariri representou um grande abalo a estrutura politica do Líbano e o que se segue é a guerra Israel – Hezbollah em 2006, com histórica “‘derrota“‘ de Israel – aspas pois, mais uma vez a infra-estrutura do Líbano como aeroportos e estradas foram destruídos, mas politicamente a resistência saiu vitoriosa.

Os videos apresentados por Hassan Nasralah, líder do hezbollah, combinam com a praxis conhecida do Mossad, serviço secreto israelense: Assassinatos em territórios de outros países tornaram-se prática corriqueira.

O mais recente assassinato a surgir na mídia foi de Mahmoud al-Mabhouh, lider do Hamas, em Dubai, morto por agentes do ‘mossad’ com passaportes britânicos.

O Assassinato de  Hariri e uma série de outras ações levam a crer que Israel precisa desestabilizar o Libano – e a Palestina e o Irã e …. _ reduzir a influência da Síria para conseguir  estabelecer seu plano regional
libano___-hariri-nashralla-saidaonline
Hassan Nasrallah e o filho de Rafic Hariri
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09/08/2010 – 19h27

Líder do Hizbollah mostra vídeos que “incriminam” Israel pela morte de Hariri

TARIQ SALEH
DE BEIRUTE (LÍBANO) PARA A BBC BRASIL

O lider do grupo político líbanês Hizbollah, Hassan Nasrallah, mostrou no dia 09 de Agosto, imagens interceptadas de aviões militares israelenses durante assassinato do ex-premiê libanês Hafik Hariri em 2005.

“Este tipo de imagem geralmente é feito na primeira etapa da execução de uma operação”, disse ele a jornalistas em uma videoconferência.

As imagens, cada uma com duração de minutos, sem registro de data, mostram locais da capital Beirute e as rotas que frequentemente teriam sido usadas por Hariri para se deslocar pela cidade. Elas teriam sido interceptadas pelo Hizbollah.

Nasrallah disse reconhecer que as imagens não seriam provas conclusivas, mas lembrou que o Hizbollah não tinha escritórios ou posições nos locais filmados que poderiam ser de interesse israelense.

ESPIÕES

Nasrallah alegou que Israel era quem mais se beneficiaria do assassinato e traçou uma série de fatos que provariam o interesse israelense na morte de Hariri.

Segundo ele, Israel usou operações secretas e de espionagem para provocar um atrito entre o Hizbollah e o governo libanês.

O líder xiita também apresentou nomes de cidadãos libaneses que acusou de trabalhar para o Mossad (serviço secreto israelense).

Hariri e outras 22 pessoas foram mortas no atentado a bomba em 14 de fevereiro de 2005.
O episódio provocou grande comoção internacional e levou a Síria a retirar suas tropas do Líbano após 29 anos de ocupação militar.

A Síria também foi acusada de cumplicidade na morte de Hariri, mas Damasco sempre negou as acusações.

“Israel não perderia a chance de criar um clima de revolta e usar o sangue de Hariri para forçar a Síria a sair do Líbano e, com isso, cercar a Resistência (Hizbollah)”, declarou Nasrallah.

Um tribunal especial da ONU (Organização das Nações Unidas) foi criado para investigar o assassinato.

O Hizbollah faz parte do governo de união nacional no Líbano, cujo atual premiê, Saad Hariri, é filho do ex-premiê morto

Faixa de Gaza. Auschwitz as avessas??

quarta-feira, agosto 11th, 2010
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Mesmo com o protesto de inúmeras organizações mundo afora, inclusive de dentro de Israel, o governo do país mantém atitude hostil perante as investigações da ONU sobre sua ação “desastrosa” em águas internacionais contra um barco de ajuda humanitária repleto de jornalistas, com destino a Gaza, na Palestina.

Abaixo uma pequena mostra de como pensa o núcleo do poder do Estado de Israel que mantém a Faixa de Gaza como uma prisão a ‘céu aberto’, isolando suas fronteiras da entrada até mesmo de medicamentos.

Seria a Faixa de Gaza, o Auschwitz as avessas?

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General diz que Israel deveria ter usado mais força em ataque a frota

11/08/2010 – 18h46 da BBC Brasil

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Israel, general Gabi Ashkenazi, afirmou nesta quarta-feira que os militares israelenses deveriam ter usado mais força durante o ataque a uma embarcação que tentava levar ajuda humanitária à faixa de Gaza, no último dia 31 de maio.

O ataque israelense ao navio Mavi Marmara matou nove ativistas turcos e gerou protestos da comunidade internacional, fazendo com que a ONU (Organização das Nações Unidas) criasse uma comissão para investigar o incidente.

Durante um depoimento a uma comissão israelense que também investiga a operação, Ashkenazi afirmou que os militares do país erraram ao utilizar no ataque bombas de efeito moral, em vez de armas “mais precisas”, que seriam capazes de conter a reação dos ativistas.

Cartaz Pro-Gaza espalhado nas ruas do Irã

Cartaz Pro-Gaza espalhado nas ruas do Irã

Segundo Paul Wood, correspondente da BBC em Jerusalém, com a declaração, Ashkenazi parece sugerir que os soldados israelenses deveriam ter aberto fogo logo no início da operação.

De acordo com o jornal americano “The New York Times”, Ashkenazi também afirmou que as bombas de efeito moral lançadas de helicópteros não foram suficientes para dispersar os ativistas, que, segundo ele, atacaram os militares com tiros, machados, facas, barras de ferro e cassetetes.

No entender do general, os militares erraram por não terem recorrido ao “fogo preciso” para “neutralizar aqueles que impediam os soldados de invadir o navio”, relata o jornal. Tal medida, afirmou o general, teria reduzido os riscos enfrentados pelos soldados israelenses.

PRIMEIROS TIROS

No depoimento, Ashkenazi também reiterou que ficou “claro e demonstrado” que os primeiros tiros partiram dos ativistas.

Ele disse que o segundo soldado a invadir o navio levou um tiro no abdome e atirou de volta. O militar também afirmou que os soldados atiraram apenas “contra quem era necessário”.

Segundo o correspondente Paul Wood, as declarações do general fazem parte da disputa entre militares e políticos de Israel na busca de culpados pelo ocorrido.

Na terça-feira, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, sugeriu que a responsabilidade pelas mortes durante a operação é do Exército.

A Turquia, por sua vez, continua insistindo que Israel assuma formalmente a responsabilidade pelas mortes durante a invasão e se desculpe pelo ocorrido.

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O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

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Iraq after US: Democracy or Bureaucrocy?

quarta-feira, julho 14th, 2010

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Is that what US export as democracy?

Do you remember the exact reason US pledge to invade Iraq?
Saddam was accused to have “Weapons of Mass Destruction“, and 2 years after Afghanistan invasion – consequence of WTC attack – Bush and his allies were also in Iraq. Now, seven years after the beggining of the conflict U.S. is ready to leave, their objectives were accomplished.

No single  “weapon of mass destruction” was found, but they found a lot of Saddam treasures and money, lots of money.  US is ready to leave because its democratic system is applied and ready to work:  Iraq is politically sliced as a pizza with a lot of lobby – from coalition private, and public, capital – over “non-political” bureaucracy. A corrupted bureocracy pro-coalition whatever government exist in Iraq. Of course, we must mention that, while people are making money, iraqis are still dying, starving, suffering of several matters.

So how will be the Iraq after US: Democracy or Bureaucrocy?

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Dear Iraq, Welcome to the “Iron law of Oligarchy”


The article is article was published on Al Jazeera .com

(Reuters) When Vice-President Joe Biden visited Baghdad this past Sunday on July 4th, it was a sad and miserable turn of events.

By Dallas Darling | Al Jazeera.com


When Vice-President Joe Biden visited Baghdad this past Sunday on July 4th, it was a sad and miserable turn of events. One has to feel a sense of shame and remorse, in that, any other Western nation would have probably established a better democratic system than the United States Empire.

And while Biden was urging Iraqi leaders and their political factions to end months of delays in selecting new leaders, so that much needed legislation could go forward; and while suicide bombers struck government centers in Mosul and Ramadi; and even as mortar rounds exploded in the Green Zone-attacks that caused several casualties; it reminded me of the Iron Law of Oligarchy.

The Iron Law of Oligarchy was a political theory developed by German economist and sociologist Robert Michels. In his book Political Parties, and after observing several Western democratic systems, including the United States, Michels concluded that all organized groups are inherently undemocratic.

Thus, The Iron Law of Oligarchy states that organization is necessary to accomplish anything, but organization requires and leads to bureaucracy, and bureaucracy ends up with power in the hands of a few at the top.(1) For Michels, then, oligarchy existed and thrived in Western democracies through powerful political parties and their hierarchies which were not separated from the masses.

Regarding The Iron Law of Oligarchy and the United States – in Europe there appears to be more political party plurality and sharing of power – the Republican Party which supported the pre-emptive war against Iraq and its occupation, and the Democratic Party which continues the Republican-led war and military occupation, have both dominated American politics for over a century.

They have built-up and maintained massive anti-democratic and abusive power structures. From the Republican Party’s Religious Right and Conservative Imperialists, like the Project for a New American Century, to the Democratic Party’s Elite and Liberal Interventionists, a small group of war hawks and corporate financiers have ruled and controlled America’s domestic and foreign policies for their own purposes.

In the midst of the U.S. Green Zone, which actually reflects, and was built, by Republican and Democratic oligarchies, including their war machine, Biden met with Iraq’s Prime Minsiter Nouri al-Maliki, a Shiite who is struggling to keep his position after his party lost the last election, and the Sunni-backed Ayad Allawi, al-Maliki’s challenger.

Absent from the discussions and democratic process were dozens of other political and religious parties, like the Sadrists, Islamic Labour Movement in Iraq, Communist Party of Iraq, Green Party of Iraq, Peoples Union of Iraq, and the neo-Baathists. Ironically, Biden made clear that a government that is not represented by all sides-no matter who leads it-will fall short of a thriving democracy, something which has not yet occurred in the United States.

arrestblairorg

And while Biden claims he is hoping for a peaceful transition in breaking Iraq’s political impasse, The Iron Law of Oligarchy, which the U.S. has projected onto Iraq and is now trying to impose, has only worked well in the United States because both parties are in control of the military. Michels also warned those at the top of a bureaucratic oligarchy will control information and mass communications systems, upon which its voting body of chief executives makes decisions affecting their constituency.(2) Most Americans are thus unable to separate their thinking from the Few, or the powerful elites and their minions, of the two major political parties: Democrats and Republicans.

While Democrats and Republicans expect Iraq to pattern its democracy after the United States’ Iron Law of Oligarchy, the people of Iraq should strive for a more inclusive and pluralistic political process. All political parties and their constituents needs-including faith based and nongovernmental ones-should be at least heard, if not met. A recent report revealed that after three decades of war, there are one million widows now living in Iraq. Hameeda Ayed, who has three children and lost her husband after the U.S.-led invasion of Iraq and its violent aftermath, stands endless hours in line for a few dollars. After several years of government bureaucracy, or The Iron Law of Oligarchy, which has also led to the neglect of her children, she exclaimed, “Our life has been turned into misery and desperation…This is what we got from occupation and the dreams of democracy: orphans, widows, homeless, displaced and fugitives.”

As an elite and professional politician with millions of dollars at his disposal and backed by an oligarchy-like political party, it was easy for Biden to say, “We are not disengaging from Iraq, our engagement is changing. We are moving from a military lead to a civilian lead…we have no preferred candidates, we have no preferred outcomes.” The unspoken reality, though, is a political culture of vote-buying, corporate lobbyists, billionaire donors, manipulative districts, ballot box abuse, and a controlled media that socially engineers an electorate. With Iraq’s petroleum and proximity to Iran-not to mention lawsuits against U.S. corporations and their private security firms for causing death and destruction, and a possible war crimes trial for those who ordered the pre-emptive war against Iraq-look for more widows, orphans, homelessness, and the rule of The Iron Law of Oligarchy.

— Dallas Darling is the author of Politics 501: An A-Z Reading on Conscientious Political Thought and Action, Some Nations Above God: 52 Weekly Reflections On Modern-Day Imperialism, Militarism, And Consumerism in the Context of John‘s Apocalyptic Vision, and The Other Side Of Christianity: Reflections on Faith, Politics, Spirituality, History, and Peace. He is a correspondent for www.worldnews.com. You can read more of Dallas’ writings at www.beverlydarling.com and wn.com//dallasdarling.

Notes:

(1) Hill, Kathleen Thompson and Gerald N. Hill. Real Life Dictionary of American Politics. Los Angeles, California: General Publishing Group, 1994., p. 146.

(2) Ibid., p. 147.

Source: Middle East Online

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CNN demite jornalista senior que elogiou clérigo Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, no Twitter

segunda-feira, julho 12th, 2010

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Democracia Norte Americana. É isto que estão exportando?

Em complemento aos artigos aqui reunidos sobre a morte do líder espiritual do Hezbollah, o modernizador Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, trago dois textos sobre um fato consequente a sua morte.

Como se vê no artigo da FOLHA, abaixo, a Jornalista da CNN, Octavia Nasr, ‘Editora Senior’ sobre o Oriente médio, foi demitida da emissora por elogiar em seu twitter o Aiatolá Fadlullah. No post, a jornalista escreveu ainda que o líder religioso era um dos “gigantes do Hizbollah”, e que o “respeitava muito”.

Óbvio que a atitude da CNN de demiti-la não é nada de diferente do esperado para um veículo que, além de  norte-americano, é ultra-conservador. Porém como diz no sitio da AOL News, “será que a CNN vai demitir também a quem elogiar o Papa“?

boa leitura

Fonte: Folha.com | AOL News | Al Jazeera.com

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CNN demite jornalista senior que elogiou clérigo Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, no Twitter

publicado pela FOLHA DE  SÃO PAULO em  07/07/2010 – 19h38


A rede de TV americana CNN demitiu a jornalista Octavia Nasr depois que ela escreveu em sua página no Twitter que admirava um clérigo ligado à milícia libanesa xiita (sic) (leia-se partido Hizbollah, defensor do Líbano)

De acordo com a rede, Nasr, que era editora para o Oriente Médio, “perdeu sua credibilidade” após o episódio e “seu trabalho a partir de então estaria comprometido”.

Divulgação
Octavia Nasr, demitida após elogiar clérigo xiita no Twitter A jornalista Octavia Nasr, demitida após elogiar clérigo xiita no Twitter
Em sua página no Twitter, ela escreveu que estava triste com a morte do respeitado clérigo shia Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, ocorrida no último domingo (4). No post, a jornalista escreveu ainda que o líder religioso era um dos “gigantes do Hizbollah”, e que o “respeitava muito”.

A CNN soube das mensagens de Nasr na segunda-feira (5), e um porta-voz qualificou os comentários de um “erro de julgamento” por parte da jornalista.

“A CNN lamenta qualquer ofensa que as mensagens no Twitter possam ter causado. Isso não vai ao encontro dos padrões editoriais da CNN. Essa é uma questão séria, que será resolvida da mesma forma”, disse o porta-voz.

Após a repercussão negativa, Nasr excluiu as mensagens de sua página. Posteriormente, ela pediu desculpas, dizendo que os posts “davam a impressão de que ela apoiava as posições de Fadlallah, o que não era o caso”.

A jornalista disse que usou as palavras “triste” e “respeito” porque para ela, como uma mulher vinda do Oriente Médio, Fadlallah assumiu uma postura pioneira de defesa dos direitos as mulheres.

Nasr lembrou ainda que o clérigo pregou o fim do sistema tribal e dos crimes de honra, alertando aos homens muçulmanos que abusos contra mulheres eram “contrários ao islã”.

“Isso não significa que eu o admire por qualquer coisa que ele tenha dito ou feito. Longe disso”, escreveu Nasr.

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Surge Desk

Octavia Nasr Firing: Should CNN Also Ax Anyone Who Praises the Pope?

Paul Wachter

AOL News Surge Desk |  Paul Wachter |

CNN has fired a 20-year veteran of the network, Middle East correspondent Octavia Nasr, for her comments on Twitter (since deleted) praising Grand Ayatollah Mohammad Hussein FadlallahNasr wrote: “Sad to hear of the passing of Sayyed Mohammad Hussein Fadlallah.. One of Hezbollah’s giants I respect a lot.”

Fadlallah left a complex legacy. He was staunchly anti-Zionist, a defender of suicide bombings and approved of the suicide attacks on American barracks in Beirut during the United States’ ill-fated intervention in Lebanon during the country’s civil war. But he also championed women’s rights under Islam and spoke out against honor killings.

An argument can be made that CNN has overreacted here, but if Nasr must go, is it too much to ask that the network at least be consistent going forward? Should it, for instance, also fire anyone who speaks highly of the pope, who covered up the clerical rape of young boys and whose anti-contraception proselytization has contributed to the deaths of millions from AIDS? Or anyone at the network who had a kind word for Jerry Fallwell, who said the United States was getting its just deserts with the 9/11 attacks and that the anti-Christ was among us, disguised as a Jewish man?

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Blog @ nazen.tk

“Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes” (*)

O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

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Morre o Grande Ayatollah Sayyed Fadlullah: Uma vida de conhecimento e defesa do povo muçulmano

terça-feira, julho 6th, 2010

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A seguir busco expor um pouco sobre a morte, no domingo 04 de Julho de 2010, do grande Aiatolá Mohammed Hussein Fadlullah, um modernizador e uma das maiores autoridades xiitas do mundo, líder espiritual do partido Hezbollah, do Líbano.

Selecionei três artigos de fontes tanto quanto distintas para compreensão do impacto de sua morte e do contexto histórico onde se insere politicamente o Aiatolá Fadlullah: a agência de notícias internacional REUTERS (em inglês), do grupo de comunicação libanês Al Manar e do blog de Gustavo Chacras, do Estadão.

Trata-se de grande perda para o mundo pois  o Aiatolá Fadlullah (A.S) exercia grande contribuição à comunidade muçulmana ajudando a modernizar o islamismo xiita, adaptando-o à liberal sociedade libanesa assim como na defesa de sua cultura e soberania. Seja através de seus sermões, sua produção textual ou da associação dedicada a manter seu legado de estudo Islam, a Bayynat.

O Grande Ayatollah Sayyed Fadlullah representa a dedicação de uma vida de conhecimento e defesa do povo muçulmano e, mesmo como um modernizador tinha crítica severa a intervenção dos “Aliados” no Oriente Médio pós segunda guerra – que sequer participava do conflito – criando o Estado de Israel.

Veja também: BayynatAl JazeeraGustavo Chacra

From: Al Manar

06/07/2010 11:29:42 AM GMT  |

Ayatollah Sayyed Fadlullah - foto: saidaonline

Ayatollah Sayyed Fadlullah
foto: saida online


Sayyed Mohammad Hussein Fadlullah was born in Iraqi€™s holy city of Al-Najaf on November 16, 1935 /1354H. He was raised and educated by his father who greatly influenced the life and thought of his son.

His father Sayyed Abdul Ra`ouf Fadlullah: Born in 1325H/, went to Najaf and studied with Mirza Fatah` Ash-Shahid, Sayyed Abul Hassan Al-Asfahani, and Sayyed  Abdul Hadi Al-Shirazi. He became a prominent scholar and a widely sought and appreciated teacher. He stayed with his brother, Sayyed Muhammad Sa’id and went to the south of Lebanon when the latter died. There he continued his studies and became a religious authority capable of issuing religious decrees (Fatwas). He was known for his piety asceticism and good morals. He had a great influence on his son who benefited a lot from him until he died.

Education:
Sayyed Fadlullah went first to a traditional school (Kuttab) to learn the Quran and the basic skills of reading and writing. Then he went to a modern school where he stayed for two years and studied in the third and fourth elementary classes. Sayyed Fadlullah began Islamic theology studies at a very young age.  He also used to take great interest in the whole cultural and literary scene, which he followed up by reading Lebanese, Egyptian and Iraqi magazines and newspapers.

Sayyed Fadlullah also studied the Arabic language, logic and Jurisprudence, and some philosophy. He did not need another teacher until he studied the second part of the course known as Kifayat al Usul which he studied with an Iranian teacher called Sheikh Mujtaba Al-Linkarani. He attended the Bahth Al-Khariji (External Research) in which the teacher does not restrict himself to a certain book but gives more or less free lectures.

Teachers
Sayyed Fadlullah attended the Bahth Al-Khariji of some of the greatest scholars and religious authorities of that time including: Sayyed Abulkassim Al Khou’i, Sayyed  Mohsen AL-Hakim, Sayyed  Mahmoud Shah`roudi, Sheikh Hussein Hilli, Mullah Sadra Al-Qafkazy who was known as Sheikh Sadra Al-Badkoubi.

Academic and literary Activities
When Sayyed Fadlullah was only ten or eleven years old, he joined hands with some friends in publishing a hand written magazine they called Al-Adab. He then took part in editing the Al-Adab magazine (1380H) that was published by Jammat Al- Ulama (Scholars’ Group) at Najaf. He used to write the second editorial called “Kalimatuna” (Our Message) and these articles were then compiled in a book called, “Our issues in the light of Islam”. The first ”Our Message” editorial was written by Martyr Sayyed  Mohammed Baqir As-Sadr.

Back to Lebanon
After 21 years of studying under the prominent teachers of the Najaf religious university, Sayyed Fadlullah concluded his studies in 1966/1385 H and returned to Lebanon. He had already visited Lebanon in 1952 where he recited a poem mourning the death of Sayyed Muhsin Al-Amin.

In 1966 he received a invitation from a group of believers who had established a society called ”Usrat Ataakhi” (The family of Fraternity) to come and live with them in the area of Nabaa’a in Eastern Beirut. Sayyed Fadlullah agreed, especially as the conditions at Najaf impelled him to leave.

In Naba’a, he began organizing cultural seminars and delivering religious speeches that discussed social issues as well.

Nevertheless, his main concern was to continue to develop his academic work. Thus he founded a religious school called” The Islamic Sharia Institute” in which several students enrolled and later became prominent religious scholars including Martyr Sheikh Ragib Harb., one of the main founders of the Islamic Resistance in Lebanon. He also established a public library, a women’s cultural center and a medical clinic.

When the Lebanese civil war erupted in 1975, he was forced to leave the Naba’a neighborhood. He moved to the Southern suburb of Beirut where he gave priority to teaching and educating the people. He used the Mosque as his center for holding daily prayers giving lessons in Quran interpretation, as well as religious and moral speeches. He even opened a religious school in the Sayyeda Zeinab (daughter of Imam Ali and sister of Imam Hussein pbut) neighborhood in Damascus, where he used to teach regularly.

Resistance:
Sayyed Fadlullah was a staunch fighter against arrogance and for the cause of freedom. He supported the international liberation movements and devoted his efforts to guide and back the international Islamic movements.

In this context, he took part along with Martyr Sayyed Muhammad Baqir As-Sadr in founding the Islamic Movement in Iraq as a first step towards an Islamic movement in the Shiite sphere. Then, in the late seventies, he announced his support to the Islamic Republic of Iran and the Islamic movement in Lebanon with all the means possible to ensure its success: speaking, writing, and defending its major arguments at every opportunity.

In his sermons, he strictly called for armed resistance to the Israeli occupations of Lebanon and Palestine, along with opposition to the existence of Israel. The media described him as the spiritual guide of the resistance. Before long he became the target of several assassination plots executed by local regional and international intelligence services.

Attempt of Assassination:
On March 8, 1985, a car bomb equivalent to 200 kg of explosives went off at a few meters from his house in the Bir El-Abed neighborhood in Beirut’s southern suburb. 80 people were martyred and 256 were wounded, most of them were children and women. The blast destroyed a 7-story apartment building, a cinema. The attack was timed to go off as worshippers were leaving Friday Prayers. “Sayyed Fadlullah escaped injury, as a woman had stopped him at the mosque seeking a few answers to some religion-related questions.

Sayyed Fadlullah accused the US, Israel and its internal allies of being behind the explosion.

Social Activities
In addition to academic and religious activities, Sayyed Fadlullah concentrated on social activities.

His Mabarrat Association was born, and it soon became one of the greatest pioneers and models in this field. The association which began its activities by building orphanages expanded and began to build social and medical centers as well as mosques.

The Mabarrat has now nine orphanages, two medical centers nine schools, one Vocational School, eight Islamic centers and other Media and Information centers.

Source: Al Manar Al Jazeera

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De: LAILA BASSAM – Reuters

O Grande Aiatolá Mohammed Hussein Fadlallah, uma das maiores autoridades xiitas do Líbano e líder espiritual do partido Hezbollah, do Líbano, morreu em um hospital de Beirute no domingo.

Llíderes políticos e clérigos de vários países entre eles o Irã, Iraque e Bahrein homenagearam Fadlallah, refletindo a lealdade que ele mantinha de xiitas tão distantes como do Golfo e da Ásia Central.

O Grande Aiatolá Fadlullah, um experiente estudioso de 74 anos, estava muito debilitado para fazer os sermões regulares da sexta-feira há várias semanas. Ele esteve internado desde a última sexta-feira, 02 de Julho, devido a uma hemorragia interna.

Multidões compareceram à mesquita Hassanein, onde ele pregava no sul de Beirute, para prestar condolências. O Hezbollah disse que iria marcar seu falecimento com três dias de luto. O escritório de Fadlallah informou que ele será enterrado na mesquita na terça-feira.

“Ele era um guia não só para o Líbano, mas para todo o mundo e para os muçulmanos”, disse Abu Muhammed Hamadeh do lado de fora da mesquita Hassanein onde homens e mulheres choravam, alguns segurando fotos do líder. “A morte dele deixou um vazio muito grande no mundo árabe e muçulmano.”

Fadlullah foi um corajoso defensor da Revolução Iraniana e um dos primeiros a apoiar o partido iraquiano Dawa do primeiro-ministro Nuri al-Maliki. Ele também foi o líder e mentor espiritual do grupo guerrilheiro xiita Hezbollah durante a sua formação e depois que Israel invadiu o Líbano em 1982, mas depois ele se distanciou de seus laços com o Irã.

“Hoje perdemos um pai misericordioso e um guia sábio”, disse Sayyed Hassan Nasrallah, líder do partido Hezbollah . “Isso é o que ele era para esta geração. Nós aprendemos em sua escola a ser pessoas de diálogo, a rejeitar a opressão e a resistir à ocupação.”

Um crítico feroz dos Estados Unidos, que o classificou formalmente como terrorista, Fadlallah usou muitos de seus sermões para denunciar as políticas dos EUA no Oriente Médio, particularmente a sua aliança com Israel.

Mas ele também foi rápido em condenar os ataques de 11 de setembro de 2001, que mataram cerca de 3 mil pessoas nos EUA.

Fadlullah sobreviveu a várias tentativas de assassinato, incluindo um carro-bomba de 1985, que matou 80 pessoas no sul de Beirute. Reportagens dos EUA afirmaram que o ataque foi realizado por uma unidade de libaneses treinados pelos norte-americanos após ataques a alvos dos EUA no Líbano.

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A história do líder xiita libanês que defendia até a clonagem

por Gustavo Chacra | do blog “De NovaYork a Beirute“, em blogs Estadão

06.julho.2010 09:10:33

Libaneses de todas as religiões lamentavam ontem em Beirute a morte do líder xiita Sayyed Muhammed Hussein Fadlallah aos 74 anos, ocorrida no domingo. Conciliador e moderado, ele servia de canal de diálogo intra-religioso com sunitas, druzos e cristãos no Líbano.

Fadlallah, nascido no Iraque, era idolatrado pelos xiitas e pelo Hezbollah. Apesar de sempre apoiar a organização, ele evitava se envolver com as determinações do xeque Hassan Nasrallah e nunca tentou ser líder ou integrar o grupo que é considerado terrorista por Israel e os Estados Unidos. Ao contrário, se mantinha distante, buscando aproximar os xiitas das outras facções sectárias libanesas. Também tentava modernizar o islamismo xiita, o adaptando à liberal sociedade libanesa.

Em suas fatwas, Fadlallah defendeu a clonagem, o uso de alguns  anti-concepcionais e o transplante de órgãos – estes três pontos são condenados por lideranças xiitas do Irã. “Um dia estarei em uma cama de hospital e o médico terá que decidir se o meu cérebro parou de funcionar e a minha vida terminou. Neste momento, não tente trazer de volta a minha vida através de máquinas. Retire meus órgãos e salve as vidas de outras pessoas”, disse o líder xiita em uma fatwa a favor da doação – não há informações se os seus órgãos foram doados.

Fadlallah também afirmava que o uso do hijab ou não deveria ser uma decisão unicamente da mulher e que não dizia respeito ao governo, criticando países como a Turquia e a França.   Uma das grandes iniciativas da vida de Fadlallah foi de tentar integrar o islamismo com o conceito de diversão. Em 2001, a organização assistencial do líder xiita abriu um restaurante com a finalidade de simbolizar esta integração. Com o nome de Al Saha, o sucesso deste restaurante se tornou um inclusive tema de um curso na Universidade Americana de Beirute (AUB, na sigla em inglês).

Mona Harb, professora da AUB, explicou em artigo sobre o restaurante de Fadlallah que “algumas mulheres que vão ao Al Saha não usam véu e se vestem de forma provocativa”. Visitei algumas vezes o restaurante, que não serve álcool, e pude confirmar esta descrição da professora. Unindo o “islã e a diversão”, o líder xiita conseguia atrair inclusive jovens da elite cristã libanesa.

Já Israel não desfrutava da simpatia de Fadlallah. O líder xiita defendia o boicote a produtos israelenses e americanos. Sua morte ocorre em um momento em que o Hezbollah adota uma posição hostil em relação a UNIFIL (forças de paz da ONU no sul do Líbano), alimentando o temor de uma nova guerra contra Israel. Sem Fadlallah, Nasrallah se sente ainda mais livre para fazer e dizer o que bem entender.

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Em nome de Deus, o Misericordioso e misericordiador. À Allah pertencemos e a Ele retornaremos.
Ofereço minhas sinceras condolências ao Imam e Zamana, aos membros de sua família e a todos os muçulmanos do mundo por esta grande perda. Maut ul Alim, Maut ul Alam

In the name of Allah, the Compassionate, the Merciful “To Allah we belong, and to Him we shall return”.
My heartfelt condolence to Imam e Zamana to the family members and to all Muslims world over on this great loss. Maut ul Alim, Maut ul Alam

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“Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes” (*)

O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

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Lançamento do livro “Muito Além do Jardim” em Curitiba

quinta-feira, junho 24th, 2010

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Nada a ver com o filme de Hal Ashby de 1979 com Shirley McLane, acontece hoje, coquetel de lançamento do livro “Muito Além do Jardim“, de Lygia Pupatto, as 19h no ‘Palacete dos Leões’ em Curitiba.


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Lygia Pupatto lança livro sobre experiência no Governo Estadual

24 de Junho de 2010 | de: PT Paraná

lancamento do livro "Muito além do jardim"

Professora relata o processo de criação do maior programa de Extensão Universitária do Brasil no período em que foi secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

A professora Lygia Pupatto, ex-secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), lança nesta quinta-feira (24), o livro “Muito além do jardim”, que retrata a experiência de criar no Paraná o maior programa de extensão universitária do Brasil. Chamado “Universidade Sem Fronteiras”, reuniu 4 mil estudantes de todas as regiões do estado em diferentes ações sociais, beneficiando mais de 280 municípios paranaenses.

Na condição de testemunha ocular do processo, Lygia relata o desenvolvimento da iniciativa, que envolveu progressivamente universidades e faculdades, institutos de pesquisa, ONGs e prefeituras, criando e fortalecendo os laços entre estes agentes sociais e os agricultores familiares, pequenos empresários, associações comunitárias, remanescentes de quilombolas, pescadores e outras comunidades tradicionais.
A expectativa é que o livro incentive a reprodução do programa Universidade Sem Fronteiras em outras partes do país, como forma de diminuir a desigualdade social e envolver as universidades com a realidade da população brasileira. Neste sentido, já tramita na Assembléia Legislativa do Paraná, um projeto de lei que propõe a adoção da iniciativa como política de Estado, uma vez que ela já deu certo durante o atual governo. “A extensão sempre foi o primo pobre nas universidades, mas o Programa Universidade Sem Fronteiras veio dar a devida atenção a esta atividade, atuando com a agricultura familiar, incubadoras e direitos sociais, diálogos culturais, apoio à saúde e tecnologia empresarial. “O livro mostra, na prática, o encontro do conhecimento científico com a sabedoria popular, da universidade com a sociedade, do poder público com quem dele mais precisa. E revela um Paraná que não se vê só de olhar no mapa”, resume Lygia.

Serviço
Lançamento do Livro: “Muito Além do Jardim” – Lygia Pupatto
Quinta-feira 24/06 – 19h
Palacete dos Leões – BRDE
Rua João Gualberto, 530. Alto da Glória – Curitiba
Entrada Franca
Maiores informações: (41) 3078-2375

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ISRAEL FACE A SUA HISTÓRIA

quinta-feira, junho 17th, 2010

Jerusalem e o povo palestino sofrem  com MAIS UM MURO, como no “pós 1948” com o Muro de Berlim, dividindo ao invés de dialogando

Netanyahu, primeiro ministro israelense, quando vai ao ataque não parece se importar muito com o DIÁLOGO, muito menos com o Pacto de Genebra. ___ Considere assassinato

Citando apenas anos mais recentes já se tem uma idéia da política externa de Israel.

#Mossad matando árabes em Dubai com passaporte falsificado Inglês –

será que foi do www.fakeidentification.co.uk ??? rs..

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Leitura recomendada:

ISRAEL FACE A SUA HISTÓRIA

http://operamundi.uol.com.br/opiniao_ver.php?idConteudo=1074

http://www.gazatimes.blogspot.com/

http://palestinecampaign.org/

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Ejército israelí atacó embarcación de Flotilla humanitaria que busca llegar a Gaza

domingo, maio 30th, 2010

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israel_pode

El Ejército israelí atacó la madrugada de este lunes un barco de la Flotilla Free Gaza que intenta llevar unas 10 mil toneladas de ayuda humanitaria a la franja de Gaza, con lo que causó la muerte a unas 10 personas y heridas a otras 30.

Según la televisión israelí, el ataque del Estado hebreo dejó 10 víctimas fatales, mientras que una organización no gubernamental (ONG) turca señala que son dos los muertos.

Medios de Turquía han mostrado imágenes captadas dentro del barco turco Mavi Marmara, en las que se veían a los soldados israelíes abriendo fuego.

De esta manera, Israel cumplió las advertencias realizadas el pasado sábado por el portavoz de su Ministerio de Relaciones Exteriores, Ygal Palmor, quien indicó que su país estaba dispuesto a bloquear el paso de las embarcaciones, incluso con el uso de la fuerza.

“Intentaremos impedirles que se acerquen a las costas de la franja de Gaza de manera pacífica, pero si se empeñan en pasar, los bloquearemos”, afirmó Palmor el pasado sábado.

La Flotilla, que busca ayudar al pueblo palestino que vive bajo el férreo bloqueo israelí con el envío de alimentos, enseres, ayudas médicas y materiales para la construcción, puesto que estructuras como hospitales y escuelas han quedado derribadas o en muy mal estado por los ataques realizados por las fuerzas de Israel.

De acuerdo con la prensa turca, el ataque israelí contra la embarcación de la Flotilla Free Gaza se produjo en aguas internacionales a las 04:00 horas locales (01:00 GMT).

Luego de conocerse que Israel había atacado la Flotilla, cientos de personas se concentraron para protestar ante el consulado israelí en la ciudad turca de Estambul.

La Flotilla está compuesto por seis barcos, tres de ellos turcos, y transporta, entre otras cosas, materiales de construcción,