Archive for the ‘Oriente Médio’ Category

CNN demite jornalista senior que elogiou clérigo Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, no Twitter

segunda-feira, julho 12th, 2010

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Democracia Norte Americana. É isto que estão exportando?

Em complemento aos artigos aqui reunidos sobre a morte do líder espiritual do Hezbollah, o modernizador Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, trago dois textos sobre um fato consequente a sua morte.

Como se vê no artigo da FOLHA, abaixo, a Jornalista da CNN, Octavia Nasr, ‘Editora Senior’ sobre o Oriente médio, foi demitida da emissora por elogiar em seu twitter o Aiatolá Fadlullah. No post, a jornalista escreveu ainda que o líder religioso era um dos “gigantes do Hizbollah”, e que o “respeitava muito”.

Óbvio que a atitude da CNN de demiti-la não é nada de diferente do esperado para um veículo que, além de  norte-americano, é ultra-conservador. Porém como diz no sitio da AOL News, “será que a CNN vai demitir também a quem elogiar o Papa“?

boa leitura

Fonte: Folha.com | AOL News | Al Jazeera.com

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CNN demite jornalista senior que elogiou clérigo Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, no Twitter

publicado pela FOLHA DE  SÃO PAULO em  07/07/2010 – 19h38


A rede de TV americana CNN demitiu a jornalista Octavia Nasr depois que ela escreveu em sua página no Twitter que admirava um clérigo ligado à milícia libanesa xiita (sic) (leia-se partido Hizbollah, defensor do Líbano)

De acordo com a rede, Nasr, que era editora para o Oriente Médio, “perdeu sua credibilidade” após o episódio e “seu trabalho a partir de então estaria comprometido”.

Divulgação
Octavia Nasr, demitida após elogiar clérigo xiita no Twitter A jornalista Octavia Nasr, demitida após elogiar clérigo xiita no Twitter
Em sua página no Twitter, ela escreveu que estava triste com a morte do respeitado clérigo shia Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, ocorrida no último domingo (4). No post, a jornalista escreveu ainda que o líder religioso era um dos “gigantes do Hizbollah”, e que o “respeitava muito”.

A CNN soube das mensagens de Nasr na segunda-feira (5), e um porta-voz qualificou os comentários de um “erro de julgamento” por parte da jornalista.

“A CNN lamenta qualquer ofensa que as mensagens no Twitter possam ter causado. Isso não vai ao encontro dos padrões editoriais da CNN. Essa é uma questão séria, que será resolvida da mesma forma”, disse o porta-voz.

Após a repercussão negativa, Nasr excluiu as mensagens de sua página. Posteriormente, ela pediu desculpas, dizendo que os posts “davam a impressão de que ela apoiava as posições de Fadlallah, o que não era o caso”.

A jornalista disse que usou as palavras “triste” e “respeito” porque para ela, como uma mulher vinda do Oriente Médio, Fadlallah assumiu uma postura pioneira de defesa dos direitos as mulheres.

Nasr lembrou ainda que o clérigo pregou o fim do sistema tribal e dos crimes de honra, alertando aos homens muçulmanos que abusos contra mulheres eram “contrários ao islã”.

“Isso não significa que eu o admire por qualquer coisa que ele tenha dito ou feito. Longe disso”, escreveu Nasr.

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Surge Desk

Octavia Nasr Firing: Should CNN Also Ax Anyone Who Praises the Pope?

Paul Wachter

AOL News Surge Desk |  Paul Wachter |

CNN has fired a 20-year veteran of the network, Middle East correspondent Octavia Nasr, for her comments on Twitter (since deleted) praising Grand Ayatollah Mohammad Hussein FadlallahNasr wrote: “Sad to hear of the passing of Sayyed Mohammad Hussein Fadlallah.. One of Hezbollah’s giants I respect a lot.”

Fadlallah left a complex legacy. He was staunchly anti-Zionist, a defender of suicide bombings and approved of the suicide attacks on American barracks in Beirut during the United States’ ill-fated intervention in Lebanon during the country’s civil war. But he also championed women’s rights under Islam and spoke out against honor killings.

An argument can be made that CNN has overreacted here, but if Nasr must go, is it too much to ask that the network at least be consistent going forward? Should it, for instance, also fire anyone who speaks highly of the pope, who covered up the clerical rape of young boys and whose anti-contraception proselytization has contributed to the deaths of millions from AIDS? Or anyone at the network who had a kind word for Jerry Fallwell, who said the United States was getting its just deserts with the 9/11 attacks and that the anti-Christ was among us, disguised as a Jewish man?

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Sobre

Blog @ nazen.tk

“Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes” (*)

O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

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Morre o Grande Ayatollah Sayyed Fadlullah: Uma vida de conhecimento e defesa do povo muçulmano

terça-feira, julho 6th, 2010

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A seguir busco expor um pouco sobre a morte, no domingo 04 de Julho de 2010, do grande Aiatolá Mohammed Hussein Fadlullah, um modernizador e uma das maiores autoridades xiitas do mundo, líder espiritual do partido Hezbollah, do Líbano.

Selecionei três artigos de fontes tanto quanto distintas para compreensão do impacto de sua morte e do contexto histórico onde se insere politicamente o Aiatolá Fadlullah: a agência de notícias internacional REUTERS (em inglês), do grupo de comunicação libanês Al Manar e do blog de Gustavo Chacras, do Estadão.

Trata-se de grande perda para o mundo pois  o Aiatolá Fadlullah (A.S) exercia grande contribuição à comunidade muçulmana ajudando a modernizar o islamismo xiita, adaptando-o à liberal sociedade libanesa assim como na defesa de sua cultura e soberania. Seja através de seus sermões, sua produção textual ou da associação dedicada a manter seu legado de estudo Islam, a Bayynat.

O Grande Ayatollah Sayyed Fadlullah representa a dedicação de uma vida de conhecimento e defesa do povo muçulmano e, mesmo como um modernizador tinha crítica severa a intervenção dos “Aliados” no Oriente Médio pós segunda guerra – que sequer participava do conflito – criando o Estado de Israel.

Veja também: BayynatAl JazeeraGustavo Chacra

From: Al Manar

06/07/2010 11:29:42 AM GMT  |

Ayatollah Sayyed Fadlullah - foto: saidaonline

Ayatollah Sayyed Fadlullah
foto: saida online


Sayyed Mohammad Hussein Fadlullah was born in Iraqi€™s holy city of Al-Najaf on November 16, 1935 /1354H. He was raised and educated by his father who greatly influenced the life and thought of his son.

His father Sayyed Abdul Ra`ouf Fadlullah: Born in 1325H/, went to Najaf and studied with Mirza Fatah` Ash-Shahid, Sayyed Abul Hassan Al-Asfahani, and Sayyed  Abdul Hadi Al-Shirazi. He became a prominent scholar and a widely sought and appreciated teacher. He stayed with his brother, Sayyed Muhammad Sa’id and went to the south of Lebanon when the latter died. There he continued his studies and became a religious authority capable of issuing religious decrees (Fatwas). He was known for his piety asceticism and good morals. He had a great influence on his son who benefited a lot from him until he died.

Education:
Sayyed Fadlullah went first to a traditional school (Kuttab) to learn the Quran and the basic skills of reading and writing. Then he went to a modern school where he stayed for two years and studied in the third and fourth elementary classes. Sayyed Fadlullah began Islamic theology studies at a very young age.  He also used to take great interest in the whole cultural and literary scene, which he followed up by reading Lebanese, Egyptian and Iraqi magazines and newspapers.

Sayyed Fadlullah also studied the Arabic language, logic and Jurisprudence, and some philosophy. He did not need another teacher until he studied the second part of the course known as Kifayat al Usul which he studied with an Iranian teacher called Sheikh Mujtaba Al-Linkarani. He attended the Bahth Al-Khariji (External Research) in which the teacher does not restrict himself to a certain book but gives more or less free lectures.

Teachers
Sayyed Fadlullah attended the Bahth Al-Khariji of some of the greatest scholars and religious authorities of that time including: Sayyed Abulkassim Al Khou’i, Sayyed  Mohsen AL-Hakim, Sayyed  Mahmoud Shah`roudi, Sheikh Hussein Hilli, Mullah Sadra Al-Qafkazy who was known as Sheikh Sadra Al-Badkoubi.

Academic and literary Activities
When Sayyed Fadlullah was only ten or eleven years old, he joined hands with some friends in publishing a hand written magazine they called Al-Adab. He then took part in editing the Al-Adab magazine (1380H) that was published by Jammat Al- Ulama (Scholars’ Group) at Najaf. He used to write the second editorial called “Kalimatuna” (Our Message) and these articles were then compiled in a book called, “Our issues in the light of Islam”. The first ”Our Message” editorial was written by Martyr Sayyed  Mohammed Baqir As-Sadr.

Back to Lebanon
After 21 years of studying under the prominent teachers of the Najaf religious university, Sayyed Fadlullah concluded his studies in 1966/1385 H and returned to Lebanon. He had already visited Lebanon in 1952 where he recited a poem mourning the death of Sayyed Muhsin Al-Amin.

In 1966 he received a invitation from a group of believers who had established a society called ”Usrat Ataakhi” (The family of Fraternity) to come and live with them in the area of Nabaa’a in Eastern Beirut. Sayyed Fadlullah agreed, especially as the conditions at Najaf impelled him to leave.

In Naba’a, he began organizing cultural seminars and delivering religious speeches that discussed social issues as well.

Nevertheless, his main concern was to continue to develop his academic work. Thus he founded a religious school called” The Islamic Sharia Institute” in which several students enrolled and later became prominent religious scholars including Martyr Sheikh Ragib Harb., one of the main founders of the Islamic Resistance in Lebanon. He also established a public library, a women’s cultural center and a medical clinic.

When the Lebanese civil war erupted in 1975, he was forced to leave the Naba’a neighborhood. He moved to the Southern suburb of Beirut where he gave priority to teaching and educating the people. He used the Mosque as his center for holding daily prayers giving lessons in Quran interpretation, as well as religious and moral speeches. He even opened a religious school in the Sayyeda Zeinab (daughter of Imam Ali and sister of Imam Hussein pbut) neighborhood in Damascus, where he used to teach regularly.

Resistance:
Sayyed Fadlullah was a staunch fighter against arrogance and for the cause of freedom. He supported the international liberation movements and devoted his efforts to guide and back the international Islamic movements.

In this context, he took part along with Martyr Sayyed Muhammad Baqir As-Sadr in founding the Islamic Movement in Iraq as a first step towards an Islamic movement in the Shiite sphere. Then, in the late seventies, he announced his support to the Islamic Republic of Iran and the Islamic movement in Lebanon with all the means possible to ensure its success: speaking, writing, and defending its major arguments at every opportunity.

In his sermons, he strictly called for armed resistance to the Israeli occupations of Lebanon and Palestine, along with opposition to the existence of Israel. The media described him as the spiritual guide of the resistance. Before long he became the target of several assassination plots executed by local regional and international intelligence services.

Attempt of Assassination:
On March 8, 1985, a car bomb equivalent to 200 kg of explosives went off at a few meters from his house in the Bir El-Abed neighborhood in Beirut’s southern suburb. 80 people were martyred and 256 were wounded, most of them were children and women. The blast destroyed a 7-story apartment building, a cinema. The attack was timed to go off as worshippers were leaving Friday Prayers. “Sayyed Fadlullah escaped injury, as a woman had stopped him at the mosque seeking a few answers to some religion-related questions.

Sayyed Fadlullah accused the US, Israel and its internal allies of being behind the explosion.

Social Activities
In addition to academic and religious activities, Sayyed Fadlullah concentrated on social activities.

His Mabarrat Association was born, and it soon became one of the greatest pioneers and models in this field. The association which began its activities by building orphanages expanded and began to build social and medical centers as well as mosques.

The Mabarrat has now nine orphanages, two medical centers nine schools, one Vocational School, eight Islamic centers and other Media and Information centers.

Source: Al Manar Al Jazeera

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De: LAILA BASSAM – Reuters

O Grande Aiatolá Mohammed Hussein Fadlallah, uma das maiores autoridades xiitas do Líbano e líder espiritual do partido Hezbollah, do Líbano, morreu em um hospital de Beirute no domingo.

Llíderes políticos e clérigos de vários países entre eles o Irã, Iraque e Bahrein homenagearam Fadlallah, refletindo a lealdade que ele mantinha de xiitas tão distantes como do Golfo e da Ásia Central.

O Grande Aiatolá Fadlullah, um experiente estudioso de 74 anos, estava muito debilitado para fazer os sermões regulares da sexta-feira há várias semanas. Ele esteve internado desde a última sexta-feira, 02 de Julho, devido a uma hemorragia interna.

Multidões compareceram à mesquita Hassanein, onde ele pregava no sul de Beirute, para prestar condolências. O Hezbollah disse que iria marcar seu falecimento com três dias de luto. O escritório de Fadlallah informou que ele será enterrado na mesquita na terça-feira.

“Ele era um guia não só para o Líbano, mas para todo o mundo e para os muçulmanos”, disse Abu Muhammed Hamadeh do lado de fora da mesquita Hassanein onde homens e mulheres choravam, alguns segurando fotos do líder. “A morte dele deixou um vazio muito grande no mundo árabe e muçulmano.”

Fadlullah foi um corajoso defensor da Revolução Iraniana e um dos primeiros a apoiar o partido iraquiano Dawa do primeiro-ministro Nuri al-Maliki. Ele também foi o líder e mentor espiritual do grupo guerrilheiro xiita Hezbollah durante a sua formação e depois que Israel invadiu o Líbano em 1982, mas depois ele se distanciou de seus laços com o Irã.

“Hoje perdemos um pai misericordioso e um guia sábio”, disse Sayyed Hassan Nasrallah, líder do partido Hezbollah . “Isso é o que ele era para esta geração. Nós aprendemos em sua escola a ser pessoas de diálogo, a rejeitar a opressão e a resistir à ocupação.”

Um crítico feroz dos Estados Unidos, que o classificou formalmente como terrorista, Fadlallah usou muitos de seus sermões para denunciar as políticas dos EUA no Oriente Médio, particularmente a sua aliança com Israel.

Mas ele também foi rápido em condenar os ataques de 11 de setembro de 2001, que mataram cerca de 3 mil pessoas nos EUA.

Fadlullah sobreviveu a várias tentativas de assassinato, incluindo um carro-bomba de 1985, que matou 80 pessoas no sul de Beirute. Reportagens dos EUA afirmaram que o ataque foi realizado por uma unidade de libaneses treinados pelos norte-americanos após ataques a alvos dos EUA no Líbano.

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A história do líder xiita libanês que defendia até a clonagem

por Gustavo Chacra | do blog “De NovaYork a Beirute“, em blogs Estadão

06.julho.2010 09:10:33

Libaneses de todas as religiões lamentavam ontem em Beirute a morte do líder xiita Sayyed Muhammed Hussein Fadlallah aos 74 anos, ocorrida no domingo. Conciliador e moderado, ele servia de canal de diálogo intra-religioso com sunitas, druzos e cristãos no Líbano.

Fadlallah, nascido no Iraque, era idolatrado pelos xiitas e pelo Hezbollah. Apesar de sempre apoiar a organização, ele evitava se envolver com as determinações do xeque Hassan Nasrallah e nunca tentou ser líder ou integrar o grupo que é considerado terrorista por Israel e os Estados Unidos. Ao contrário, se mantinha distante, buscando aproximar os xiitas das outras facções sectárias libanesas. Também tentava modernizar o islamismo xiita, o adaptando à liberal sociedade libanesa.

Em suas fatwas, Fadlallah defendeu a clonagem, o uso de alguns  anti-concepcionais e o transplante de órgãos – estes três pontos são condenados por lideranças xiitas do Irã. “Um dia estarei em uma cama de hospital e o médico terá que decidir se o meu cérebro parou de funcionar e a minha vida terminou. Neste momento, não tente trazer de volta a minha vida através de máquinas. Retire meus órgãos e salve as vidas de outras pessoas”, disse o líder xiita em uma fatwa a favor da doação – não há informações se os seus órgãos foram doados.

Fadlallah também afirmava que o uso do hijab ou não deveria ser uma decisão unicamente da mulher e que não dizia respeito ao governo, criticando países como a Turquia e a França.   Uma das grandes iniciativas da vida de Fadlallah foi de tentar integrar o islamismo com o conceito de diversão. Em 2001, a organização assistencial do líder xiita abriu um restaurante com a finalidade de simbolizar esta integração. Com o nome de Al Saha, o sucesso deste restaurante se tornou um inclusive tema de um curso na Universidade Americana de Beirute (AUB, na sigla em inglês).

Mona Harb, professora da AUB, explicou em artigo sobre o restaurante de Fadlallah que “algumas mulheres que vão ao Al Saha não usam véu e se vestem de forma provocativa”. Visitei algumas vezes o restaurante, que não serve álcool, e pude confirmar esta descrição da professora. Unindo o “islã e a diversão”, o líder xiita conseguia atrair inclusive jovens da elite cristã libanesa.

Já Israel não desfrutava da simpatia de Fadlallah. O líder xiita defendia o boicote a produtos israelenses e americanos. Sua morte ocorre em um momento em que o Hezbollah adota uma posição hostil em relação a UNIFIL (forças de paz da ONU no sul do Líbano), alimentando o temor de uma nova guerra contra Israel. Sem Fadlallah, Nasrallah se sente ainda mais livre para fazer e dizer o que bem entender.

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Em nome de Deus, o Misericordioso e misericordiador. À Allah pertencemos e a Ele retornaremos.
Ofereço minhas sinceras condolências ao Imam e Zamana, aos membros de sua família e a todos os muçulmanos do mundo por esta grande perda. Maut ul Alim, Maut ul Alam

In the name of Allah, the Compassionate, the Merciful “To Allah we belong, and to Him we shall return”.
My heartfelt condolence to Imam e Zamana to the family members and to all Muslims world over on this great loss. Maut ul Alim, Maut ul Alam

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“Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes” (*)

O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

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ISRAEL FACE A SUA HISTÓRIA

quinta-feira, junho 17th, 2010

Jerusalem e o povo palestino sofrem  com MAIS UM MURO, como no “pós 1948” com o Muro de Berlim, dividindo ao invés de dialogando

Netanyahu, primeiro ministro israelense, quando vai ao ataque não parece se importar muito com o DIÁLOGO, muito menos com o Pacto de Genebra. ___ Considere assassinato

Citando apenas anos mais recentes já se tem uma idéia da política externa de Israel.

#Mossad matando árabes em Dubai com passaporte falsificado Inglês –

será que foi do www.fakeidentification.co.uk ??? rs..

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Leitura recomendada:

ISRAEL FACE A SUA HISTÓRIA

http://operamundi.uol.com.br/opiniao_ver.php?idConteudo=1074

http://www.gazatimes.blogspot.com/

http://palestinecampaign.org/

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Ejército israelí atacó embarcación de Flotilla humanitaria que busca llegar a Gaza

domingo, maio 30th, 2010

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israel_pode

El Ejército israelí atacó la madrugada de este lunes un barco de la Flotilla Free Gaza que intenta llevar unas 10 mil toneladas de ayuda humanitaria a la franja de Gaza, con lo que causó la muerte a unas 10 personas y heridas a otras 30.

Según la televisión israelí, el ataque del Estado hebreo dejó 10 víctimas fatales, mientras que una organización no gubernamental (ONG) turca señala que son dos los muertos.

Medios de Turquía han mostrado imágenes captadas dentro del barco turco Mavi Marmara, en las que se veían a los soldados israelíes abriendo fuego.

De esta manera, Israel cumplió las advertencias realizadas el pasado sábado por el portavoz de su Ministerio de Relaciones Exteriores, Ygal Palmor, quien indicó que su país estaba dispuesto a bloquear el paso de las embarcaciones, incluso con el uso de la fuerza.

“Intentaremos impedirles que se acerquen a las costas de la franja de Gaza de manera pacífica, pero si se empeñan en pasar, los bloquearemos”, afirmó Palmor el pasado sábado.

La Flotilla, que busca ayudar al pueblo palestino que vive bajo el férreo bloqueo israelí con el envío de alimentos, enseres, ayudas médicas y materiales para la construcción, puesto que estructuras como hospitales y escuelas han quedado derribadas o en muy mal estado por los ataques realizados por las fuerzas de Israel.

De acuerdo con la prensa turca, el ataque israelí contra la embarcación de la Flotilla Free Gaza se produjo en aguas internacionales a las 04:00 horas locales (01:00 GMT).

Luego de conocerse que Israel había atacado la Flotilla, cientos de personas se concentraron para protestar ante el consulado israelí en la ciudad turca de Estambul.

La Flotilla está compuesto por seis barcos, tres de ellos turcos, y transporta, entre otras cosas, materiales de construcción,

Israel é a maior ameaça para paz no Oriente Médio, diz premiê da Turquia

sábado, abril 10th, 2010
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Israel é a maior ameaça para paz no Oriente Médio, diz premiê da Turquia

Em encontro com Sarkozy, premiê também discute adesão à União Européia e possíveis sanções ao Irã

www.nazen.tk |  07 de abril de 2010 | 11h 13
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PARIS – Israel representa atualmente a “principal ameaça para a paz” no Oriente Médio, disse nesta quarta-feira, 7, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, durante uma visita a Paris, em um momento de forte tensão nas relações turco-israelenses.

Israel é a principal ameaça para a paz regional“, disse Erdogan a jornalistas antes de participar de um almoço de trabalho com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, segundo a agência de notícias AFP.

Se um país recorre à força de maneira desproporcional, na Palestina, em Gaza, (e) usa bombas de fósforo, não vamos dizer ‘parabéns’. Vamos lhe perguntar por que age dessa maneira“, disse o chefe do governo turco.

Houve um ataque que deixou 1.500 mortos (a ofensiva israelense contra Gaza no final de 2008 e início de 2009) e os motivos apresentados são falsos“, completou.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu condenou de imediato os “ataques” ditos pela Turquia, durante uma conferência de imprensa em Jerusalém.

“Nos interessa manter boas relações com a Turquia lamentamos que Erdogan decidiu atacar Israel o tempo todo”, declarou.

A Turquia tem sido tradicionalmente o principal aliado de Israel no mundo muçulmano, mas as relações entre os países se deterioraram desde a guerra em Gaza. Entretanto, apesar das tensões, os dois países têm mantido uma estreita relação em temas como cooperação militar.

O primeiro-ministro turco, chefe do partido islâmico-conservador AKP, se encontra em Paris para conseguir apoio para a adesão de seu país na União Europeia, uma ideia da qual o presidente francês Nicolas Sarkozy tem se mostrado oposto.

“Não vamos perder a esperança”, indicou Erdogan antes do encontro entre os dois chefes de estado. “Creio que Sarkozy poderia revisar sua postura.”

O chefe do governo turco enumerou os argumentos a favor da adesão, incluindo o papel que pode desempenhar como ponte entre Ocidente e o mundo muçulmano, e insistiu no nível de avanço das reformas alcançadas em seu país.

“A Turquia cumpre muitos dos critérios (de adesão) melhor que alguns dos 27 estados membros (da UE), desde os critérios políticos (chamados de Copenhague) até os critérios econômicos de Maastricht”, assinalou.

Apesar de buscar o ingresso do país há anos, a Turquia não pode começar as negociações de adesão até 2005. O processo tem tropeçado com frequência na hostilidade de certos países, e em obstáculos concretos, como a questão envolvendo o Chipre.

França e Alemanha propuseram à Turquia ser sócia privilegiada em lugar de membro.

Os dois dirigentes deviam abordar na reunião de hoje outro tema em desacordo: as sanções contra o Irã, suspeito de desenvolver um programa nuclear para fins militares.

Turquia – atualmente membro do Conselho de Segurança da ONU – se opõe a essas sanções, enquanto que a França e as outras potências ocidentais buscam impor uma terceira rodada de sanções contra Teerã.

“Até o momento, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem falado de probabilidades e não de certezas” sobre os objetivos militares do programa iraniano, indicou Erdogan. “Não é possível acusar um país baseando-se em probabilidades”, acrescentou.

Charge que circulou pela internet com o Título "Nazi Jew"

Netanyahu lamenta críticas feitas pela Turquia

Primeiro-ministro turco disse que Israel é a maior ameaça à paz no Oriente Médio

www.nazen.tk  |  do portal R7  |  link

AFP
Netanyahu fala à imprensa israelense nesta quarta-feira (7); primeiro-ministro lamentou críticas da Turquia, que disse que Israel é ameaça à paz na região


O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, lamentou nesta quarta-feira (7) as críticas feitas pelo primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que afirmou que Israel representa a principal ameaça para a paz no Oriente Médio

Durante entrevista coletiva, Netanyahu afirmou:

– A nós interessa ter boas relações com a Turquia e lamentamos que Erdogan tenha decidido atacar Israel o tempo todo.

As críticas contundentes de Erdogan foram dirigidas especialmente às ações militares israelenses nos territórios palestinos ocupados:

– Se um país recorre à força de maneira desproporcional, na Palestina, em Gaza, se usa bombas de fósforo, não vamos dizer “bravo”. Vamos perguntar por que atua desta maneira.

Para o primeiro-ministro da Turquia, a incursão israelense em Gaza do fim de 2008 e início de 2009 não teve justificativa:

– Houve um ataque que deixou 1.500 mortos (a ofensiva israelense ) e os motivos invocados são falsos.

Erdogan também fez referência ao relatório do juiz sul-africano Richard Goldstone, elaborado a pedido da ONU, que acusa Israel e os grupos palestinos de terem cometido crimes de guerra durante a operação em Gaza:

– Goldstone é judeu e seu relatório é claro.

Tradicionalmente, a Turquia sempre foi o principal aliado de Israel no mundo muçulmano, mas as relações entre os dois países se deterioraram desde a guerra em Gaza no final de 2008 e começo de 2009.

O Sionismo e a América Latina

terça-feira, janeiro 19th, 2010

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O Sionismo e a América Latina

De: Centro de Midia Independente

Sionismo e Terrorismo andam juntos

Sionismo e Terrorismo andam juntos

O Estado de Israel está buscando transformar a America Latina em plataforma para suas políticas de intervenção e limpeza étnica.

Além de assessoria militar a regimes golpistas e ditatoriais, o sionismo vem arregimentando a mídia da região. A recente visita do presidente da República Islãmica do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil, foi uma prova disso. A chamada “grande imprensa” brasileira, praticamente uníssona criticou a visita e parlamentares de direita inclusive fizeram questão de tirar uma casquinha na onda da mídia.

Parecem ter seguido um script escrito por Tel Aviv. E, como dizia o célebre e saudoso jornalista, escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues, “toda unanimidade é burra”.

Nesta esclarecedora entrevista com Sergio Yahni, diretor do Centro de Informação Alternativa de Jerusalém, desvendamos a ação insidiosa dos agentes do sionismo no continente. E o perigo que ela representa para a soberania das nações latino-americanas, para o direito dos povos e as liberdades democráticas. A entrevista foi feita por Catherine Hernandez, William Urbina e Bashir Ahmed, da Rádio Guiniguada.

PerguntaO golpe em Honduras e a instalação de sete novas bases militares norteamericanas na Colômbia evidenciam uma escalada de agressões contra os processos de libertação que estão ocorrendo na América Latina. Como você interpreta essa situação?

Sergio Yahni: O Centro de Informação Alternativa, que é uma organização palestino israelense, se solidariza com os povos da América Latina em sua luta, e também vemos em sua evolução social e política um lugar de esperança não só para a América Latina, mas também para nós, já que o conflito na América Latina contra o Império e o conflito que está ocorrendo no Oriente Médio estão estruturalmente relacionados.

Não se trata apenas de métodos violentos, mas também de métodos que já haviam sido experimentados aqui no Oriente Médio pela ocupação. Então por isso eu digo que nós estamos falando de uma relação estrutural, tanto pela opressão imperialista militar, quanto pela resistência, não é uma mera relação causal.

O que acontece é que a ocupação da Palestina e os conflitos causados pelas forças armadas de Israel tornaram-se um laboratório para experiências em tecnologias militares e táticas que mais tarde também se implementam na América Latina, por exemplo, as mesmas tecnologias de armas sem pessoas, aviões sem pessoas, tanques sem pessoas, e assim por diante, que o Império começa a utilizar na América Latina e são utilizados e experimentados aqui no Oriente Médio, especialmente na Faixa de Gaza contra o povo palestino; esse é um elemento.

O outro elemento é que o exército de Israel e as empresas privadas criadas por generais e coronéis israelenses já intervêm diretamente na América Latina auxiliando a repressão, tanto como instrutores (dando treinamento militar) ou mesmo atuando diretamente.

P: Pelo menos há dois anos sabe-se que os líderes sionistas exportam seu modelo macabro para a Colômbia (Plano Colômbia), mas agora esta presença é descoberta e essa informação é tratada com mais força por causa do que está ocorrendo em Honduras. Que visão vocês têm sobre esse assunto?

SY: Já vimos claramente essa relação na operação que assassinou Raúl Reyes. Vimos que era uma tática clássica do exército israelense a operação militar na Colômbia que assassinou Reyes e, em seguida, toda a propaganda do famoso computador de Reyes. Foram táticas utilizadas aqui anteriormente, e vinham com a assinatura do exército israelense.

Aparentemente, os assassinos de Reyes foram treinados por oficiais israelenses que não foram responsáveis pela operação em si, e também é claro o contato direto do comerciante de armas do exército de Israel, tanto com os paramilitares na Colômbia, como com o governo da Colômbia, não poderia se nomeado: o coronel Yair Klein, que já é um histórico vendedor de armas, principalmente para os paramilitares na Colômbia.

O grande assunto no momento é a situação de Honduras, onde há uma antiga intervenção israelense na América Central, com a presença de oficiais israelenses ativos ou aposentados, que vem da época da revolução nicaragüense, onde havia um coronel israelense, juntamente com Somoza.

Sabemos agora das armas israelenses em Honduras, sabemos que Israel está treinando o exército hondurenho, mas também devemos ter em mente que estamos falando de questões secretas, que nenhum jornal publicou, e por isso sequer estamos tendo o princípio da informação.

P: Que informações vocês têm sobre o papel que jogam estas “empresas de segurança” israelenses com os EUA e a estratégia do governo de Israel?

SY: Existem diferentes níveis que haveríamos de analisar. O primeiro é de nos perguntarmos porque é uma empresa privada, e não diretamente o Estado, e isso tem muito a ver com uma política de ideologia neoliberal, que envolve a privatização de tudo. Temos visto que os bens sociais foram privatizados na América Latina e em todo o mundo, e o último bem social que privatizaram, e isso é latente na guerra do Iraque, são os exércitos.

Estamos em um processo no qual, para o capitalismo e o imperialismo, sai mais barato empregar forças de segurança privadas, do que um exército nacional. Por isso Israel, que está na vanguarda do neoliberalismo, adotou a tática de privatizar a
exportação de tecnologias militares.

Voltando ao caso da Colômbia, que é onde temos mais informações, sabemos que a empresa privada que treinou o exército colombiano para matar Reyes recebeu 10 milhões de dólares para essa operação, e eu estou falando sobre o material que já foi publicado em Israel.

Inicialmente, a Colômbia tinha vindo ao serviço secreto de Israel, o Mossad, para pedir ajuda, e lhes deram o contato com empresas privadas, de pessoas que também fazem esses serviços para o Mossad. Este é o primeiro elemento que devemos levar em conta, estamos falando de um sistema complexo onde a ideologia neoliberal está intervindo.

O segundo elemento é que Israel historicamente – e quando eu digo que historicamente poderíamos voltar para os anos 60, e especialmente para os 70 – é um fornecedor de trabalhos sujos para os EUA. Por razões políticas e outras, há coisas que os EUA não podem fazer, e é aí que começa o papel de Israel, subempreiteiro, e vimos isso em tudo o que conhecemos como América Latina, África e Ásia, onde o Estado de Israel, como um Estado em primeiro lugar, e mais tarde como empresas privadas, tem feito o trabalho sujo.

Quando Somoza era indefensável estavam lá os israelenses para defendê-lo. Em casos como quando havia que dar apoio militar a grupos paramilitares na Colômbia, ali estavam as empresas israelenses para vender armas, pois era algo que os EUA por suas próprias razões e interesses não podiam fazer. Israel aparece como um sub-contratante que trabalha para os EUA.

Agora, temos que levar em conta que devemos olhar as coisas de uma perspectiva de resistência. Perceber que existem contradições e depois ver como podemos usar essas contradições. Porque se Israel é uma empresa subcontratada, dependente dos trabalhos que lhe incubem os EUA, ela também tem seus próprios interesses, e que em muitos casos, vemos que Israel tenta vender armas e treinamento além dos limites que os EUA já tinham delimitado.

Por isso temos que usar duas coisas a partir da perspectiva da resistência:

1) Utilizar essa contradição;

2) No caso de Israel, que está fazendo o trabalho sujo, é muito importante continuar as campanhas de boicote, em especial com a questão da venda de armas israelenses na América Latina. Porque, por exemplo, é inadmissível que estas empresas de segurança, que estão matando pessoas na América Central, ou fazem parte do paramilitarismo na Colômbia, recebam contratos nacionais com o Brasil ou a Argentina. Por isso devemos começar a mobilizar as pessoas para expulsar as forças de segurança de Israel.

P: Em relação à Venezuela, é pautada por Dani Ayalón (ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel) uma base iraniana na América Latina. Qual é a visão que você tem da Venezuela a partir da perspectiva da resistência?

SY: O Estado de Israel vê a Venezuela como parte do eixo do mal, simplesmente. Israel tem seu interesse concreto no Oriente Médio, e está em desacordo com o Irã, porque o Irã tornou-se uma base de resistência ao imperialismo na região, que não é um estado pequeno, é um Estado com capacidade militar para opor-se ao que Israel faz; poderia pôr em perigo a Israel, e é por isso que Israel está tentando isolar o Irã, mas a
Venezuela rompe o isolamento do Irã e assim se torna um inimigo das políticas de Israel, porque a Venezuela não é apenas a Venezuela: é a Alba, são as relações com a América Latina, e também com o Brasil; e o Brasil mantém relações com o Irã, e isso quebra a estratégia de Israel de isolar o Irã.

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