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Democracia Norte Americana. É isto que estão exportando?
Em complemento aos artigos aqui reunidos sobre a morte do líder espiritual do Hezbollah, o modernizador Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, trago dois textos sobre um fato consequente a sua morte.
Como se vê no artigo da FOLHA, abaixo, a Jornalista da CNN, Octavia Nasr, ‘Editora Senior’ sobre o Oriente médio, foi demitida da emissora por elogiar em seu twitter o Aiatolá Fadlullah. No post, a jornalista escreveu ainda que o líder religioso era um dos “gigantes do Hizbollah”, e que o “respeitava muito”.
Óbvio que a atitude da CNN de demiti-la não é nada de diferente do esperado para um veículo que, além de norte-americano, é ultra-conservador. Porém como diz no sitio da AOL News, “será que a CNN vai demitir também a quem elogiar o Papa“?
boa leitura
Fonte: Folha.com | AOL News | Al Jazeera.com_________________
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CNN demite jornalista senior que elogiou clérigo Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, no Twitter
publicado pela FOLHA DE SÃO PAULO em 07/07/2010 – 19h38
A rede de TV americana CNN demitiu a jornalista Octavia Nasr depois que ela escreveu em sua página no Twitter que admirava um clérigo ligado à milícia libanesa xiita (sic) (leia-se partido Hizbollah, defensor do Líbano)
De acordo com a rede, Nasr, que era editora para o Oriente Médio, “perdeu sua credibilidade” após o episódio e “seu trabalho a partir de então estaria comprometido”.
Divulgação |
A jornalista Octavia Nasr, demitida após elogiar clérigo xiita no Twitter |
Em sua página no Twitter, ela escreveu que estava triste com a morte do respeitado clérigo shia Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, ocorrida no último domingo (4). No post, a jornalista escreveu ainda que o líder religioso era um dos “gigantes do Hizbollah”, e que o “respeitava muito”. |
A CNN soube das mensagens de Nasr na segunda-feira (5), e um porta-voz qualificou os comentários de um “erro de julgamento” por parte da jornalista.
“A CNN lamenta qualquer ofensa que as mensagens no Twitter possam ter causado. Isso não vai ao encontro dos padrões editoriais da CNN. Essa é uma questão séria, que será resolvida da mesma forma”, disse o porta-voz.
Após a repercussão negativa, Nasr excluiu as mensagens de sua página. Posteriormente, ela pediu desculpas, dizendo que os posts “davam a impressão de que ela apoiava as posições de Fadlallah, o que não era o caso”.
A jornalista disse que usou as palavras “triste” e “respeito” porque para ela, como uma mulher vinda do Oriente Médio, Fadlallah assumiu uma postura pioneira de defesa dos direitos as mulheres.
Nasr lembrou ainda que o clérigo pregou o fim do sistema tribal e dos crimes de honra, alertando aos homens muçulmanos que abusos contra mulheres eram “contrários ao islã”.
“Isso não significa que eu o admire por qualquer coisa que ele tenha dito ou feito. Longe disso”, escreveu Nasr.
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Fadlallah left a complex legacy. He was staunchly anti-Zionist, a defender of suicide bombings and approved of the suicide attacks on American barracks in Beirut during the United States’ ill-fated intervention in Lebanon during the country’s civil war. But he also championed women’s rights under Islam and spoke out against honor killings.
An argument can be made that CNN has overreacted here, but if Nasr must go, is it too much to ask that the network at least be consistent going forward? Should it, for instance, also fire anyone who speaks highly of the pope, who covered up the clerical rape of young boys and whose anti-contraception proselytization has contributed to the deaths of millions from AIDS? Or anyone at the network who had a kind word for Jerry Fallwell, who said the United States was getting its just deserts with the 9/11 attacks and that the anti-Christ was among us, disguised as a Jewish man?
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Sobre
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O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.
Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.
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