Archive for the ‘America Latina’ Category

Três questões sobre o Holocausto

terça-feira, novembro 2nd, 2010

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Três perguntas sobre o Holocausto

e o que os Palestinos tem a ver com iso

O desrespeito e a violência étnica do holocausto palestino

O desrespeito e a violência étnica do holocausto palestino

1.
– Onde aconteceu?
– Na Europa, certo?

2.
– No que os palestinos são responsáveis pelo Holocausto?
– Em Nada, afinal os responsáveis são os nazistas,certo?

Para finalizar:

3.
– Por que foram os palestinos que tiveram que dividir suas terras e então ter seus direitos civis retirados, seu estado ‘negado’, sua capital Jerusalém dividida e suas crianças assassinadas sem direito de defesa
?
– A resposta? Não sabemos, ou sabemos, enfim o que importa é trazer aqui uma série de artigos para compreender melhor o fato pontual:

Os palestinos estão tendo seus direitos internacionais totalmente desrespeitados e as autoridades internacionais estão a fazer vista grossa.

Pundits and politicians are telling falsehoods.

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Sobre

Blog @ nazen.tk

“Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima.” (*)

Este blog existe para a discussão aberta, buscando reunir pontos de vista diferentes e não

O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

Leia os blogs recomendados ao lado.

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About

Blog @ nazen.tk

Anti-Semitic, Islamophobic or anti-Arab comments or placing a people or religion as superior not be published. Nor attacks between readers or against the blogger. People who insist on personal attacks will no longer have your comments published. You may not post video. All posts must be related to some of the above topics. This blog exists for open discussions with educated manners, trying to gather different points of view, not to have final answers.


The communicator and political activist, Nazen Carneiro, graduated in Public Relations in the Federal University of Paraná,
temporary international correspondent to the newspaper  “Gazeta do Povo” in Tehran, Iran in 2009. Reported from Iran, Romania, Turkey and Greece, writing about relations with the Middle Eastern world.

Previously worked on Radio, event producer and cultural activist. Executive producer for the  global event for peace, Earthdance, in Curitiba.

Thanks for reading =D
Read the blogs recommended to the side.

Brasil sobe 13 posições em liberdade de imprensa, diz ONG

terça-feira, outubro 19th, 2010

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Alguém falou sobre liberdade de imprensa no Brasil nestas eleições. Alguém falou que o governo quer ‘controlar’ a imprensa. Digo que a concentração de poder na imprensa está com os dias contados. Vide Confecom!

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Brasil sobe 13 posições em liberdade de imprensa, diz ONG. Europa cai do pedestal.

da EFE, em São Paulo | 19 de Outubro de 2010

O Brasil subiu 13 posições no ranking anual de liberdade de imprensa da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) –passando de 71º para 58º. O estudo sobre a situação em 200 países foi divulgado nesta terça-feira. Finlândia, Islândia, Holanda, Suécia e Suíça lideram o ranking.

O relatório destaca também que, pela primeira vez desde a criação da classificação anual, em 2002, Cuba não faz parte dos dez últimos, embora ocupe o 166º lugar.

“Esta progressão se deve principalmente à libertação de 14 jornalistas e 22 militantes durante o verão de 2010. No entanto, a situação no país não evoluiu muito, a censura e a opressão são ainda cotidianas para os dissidentes políticos e os profissionais da informação”, afirma a RSF.

A ONG alertou ainda que vários países membros da União Europeia continuam perdendo posições –e prejudicando a imagem de exemplo para outras nações.

Também preocupa a linha-dura sendo adotada pelos governos no pé da lista: Ruanda, Iêmen e Síria se juntaram a Mianmar e Coreia do Norte no grupo dos países mais repressivos aos jornalistas no mundo.

Mais do que nunca antes, vemos que desenvolvimento econômico, reforma institucional e respeito aos direitos fundamentais não necessariamente caminham juntos“, disse o secretário-geral da ONG, Jean-François Julliard. “A defesa da liberdade de imprensa continua sendo uma batalha, uma batalha de vigilância nas democracias da velha Europa e uma batalha contra a opressão e a injustiça nos regimes totalitários ainda espalhados ao redor do mundo.”

A ONG prestou homenagem aos ativistas de direitos humanos, jornalistas e blogueiros que defendem o direito de expressão no mundo e reiterou ao governo chinês o pedido para libertar o dissidente Liu Xiaobo, vencedor do prêmio Nobel da Paz deste ano.

UNIÃO EUROPEIA

A ONG alerta para a situação deteriorante da liberdade de expressão na União Europeia, tendência confirmada pela última pesquisa. Dos 27 Estados membros da UE, 13 estão entre os 20 primeiros da lista da RSF.

Porém, a distância entre os países que têm desempenho bom e os que têm desempenho ruim está aumentando. Dos outros 14 países da UE, alguns estão em posições bem baixas. A Itália aparece em 49º., a Romênia em 52º., e Grécia e Bulgária estão empatados em 70º..

Em alguns países não foi registrado nenhum avanço: França e Itália não conseguiram reverter a tendência de redução da liberdade de imprensa. No ano passado, houve casos de violação do sigilo das fontes dos jornalistas, além da contínua concentração das empresas de mídia, mostras de desacato e impaciência da parte de autoridades do governo em relação a jornalistas e seu trabalho, e intimações judiciais.

PAÍSES NÓRDICOS

Vários países dividem o título de melhor nação para atuação jornalística, e o norte da Europa se mantêm no topo. Neste ano, Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça ficaram em primeiro lugar no ranking da Repórteres Sem Fronteiras.

Todos eles já estiveram nesta posição antes, e Noruega e Islândia sempre apareceram em primeiro lugar –exceto em 2006 (Noruega) e 2009 (Islândia).

Esses países constituem exemplos de liberdade de imprensa, e continuam melhorando. A Islândia, por exemplo, estuda um projeto de lei para conceder um nível único de proteção à mídia.

PIORES LUGARES

Nos últimos anos, a ONG chamou atenção especial aos três países que sempre estão nas três últimas posições: Eritreia, Coreia do Norte e Turcomenistão.

Este ano, um grupo maior de dez países –marcado pela perseguição da imprensa e por uma falta total de informação e notícias– estão juntos no final da lista.

“A situação de liberdade de imprensa continua se deteriorando nesses países e está ficando cada vez mais difícil dizer qual é o pior”, informa a ONG.

Afeganistão, Paquistão, Somália e México –países que estão em guerra aberta, guerra civil ou que enfrentam algum tipo de conflito interno– mostram uma situação de caos permanente e uma cultura de violência e impunidade se enraizando, tendo a mídia como um dos principais alvos.

Eles estão entre os países mais perigosos do mundo, e combatentes miram diretamente em jornalistas –caso, por exemplo, dos jornalistas da TV francesa, Stéphane Taponier e Hervé Ghesquière, mantidos reféns no Afeganistão nos últimos 300 dias.

AMÉRICA

Na América Latina, após Cuba, o país mais atrasado é a Colômbia (no 145º lugar), seguido de México (136º), Venezuela (134º), Peru (109º), Bolívia (104º) e Equador (102º).

A República Dominicana ocupa o posto 97, seguido da Nicarágua (83º), Guatemala (77º), Brasil (58º), Argentina (55º), Paraguai (54º), El Salvador (51º), Uruguai (38º), Chile (33º) e Costa Rica (29º).

Os Estados Unidos ocupam a 20ª posição, seguidos pelo Canadá, o que os transformam nos países da América mais bem colocados.

COM EFE

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“Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes” (*)

O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

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Panfleto pró-TFP circula em reunião de cúpula tucana

sexta-feira, outubro 8th, 2010
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Panfleto pró-TFP circula em reunião de cúpula tucana

texto incita militantes a divulgar na web que plano de Dilma inclui perseguir cristãos, legalizar aborto e prostituição

Participantes da reunião de cúpula da campanha de José Serra (PSDB) hoje (6.out.2010), em Brasília, receberam um panfleto com instruções sobre como propagar uma campanha anti-Dilma na internet. Num dos trechos, recomenda aos militantes visitarem o site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, um dos fundadores da TFP ( Sociedade Brasileira de Defesa de Tradição, Família e Propriedade), uma das mais conservadores agremiações do país.

O panfleto basicamente se refere ao PNDH-3 (Programa Nacional de Direitos Humanos), lançado pelo governo Lula no final do ano passado. Eis um dos trechos do panfleto divulgado na reunião tucana:

O PNDH-3 é um projeto de lei que tem por objetivo implantar em nossas leis a legalização do aborto, acabar com o direito da propriedade privada, limitar a liberdade religiosa, perseguir cristãos, legalizar a prostituição (e onde fica a dignidade dessas mulheres?), manipular e controlar os meios de comunicação, acabar com a liberdade de imprensa, taxas sobre fortunas o que afastará investimentos, dentre outros. É um decreto preparatório para um regime ditatorial”.

O blog estava dentro da sala do centro de convenções Brasil 21 na qual se realizou o encontro tucano. Por volta das 16h10, antes de a imprensa ser admitida no recinto, uma mulher com adesivo de Serra colado no peito distribuiu o bilhete. “Pega e passa”, dizia.

Era do tamanho de um papel A4 dividido ao meio. Mais tarde, um pequeno maço com esses panfletos foi deixado ao lado do local onde era servido café –e a imprensa teve livre acesso. Ao final, o texto recomenda: “Divulgue esta informação através das redes sociais da internet (blogs, Orkut…)”. Eis a foto da mesa:


Segundo as assessorias do PSDB nacional e do candidato José Serra, a confecção do panfleto não tem relação com o partido nem com a campanha tucana. Ainda assim, o papel ficou à disposição de quem tivesse interesse em pegar. Os panfletos só foram retirados um pouco depois de o Blog ter perguntado à cúpula tucana a respeito do assunto.

Eis a íntegra do texto do bilhete:

“Você sabe o que é o PNDH-3? Se você é uma pessoa que pensa em votar na Dilma, conheça bem este projeto antes de votar.

“O PNDH-3 é um projeto de lei que tem por objetivo implantar em nossas leis a legalização do aborto, acabar com o direito da propriedade privada, limitar a liberdade religiosa, perseguir cristãos, legalizar a prostituição (e onde fica a dignidade dessas mulheres?), manipular e controlar os meios de comunicação, acabar com a liberdade de imprensa, taxas sobre fortunas o que afastará investimentos, dentre outros. É um decreto preparatório para um regime ditatorial.

“O que podemos esperar de um governo que tenta atropelar a sua constituição, tratados e convenções internacionais? Não duvide da veracidade dessas informações, pesquise a respeito e voto consciente!

“No próximo dia 3 de outubro, você pode mudar radicalmente o campo de batalha contra o PNDH-3. Para o bem ou para o mal… Tudo vai depender de como se comporá o novo Congresso Nacional depois do resultado das urnas. Mas e muito grande o número de pessoas que ainda não se conscientizaram do momento que atravessamos.

“Se você não fizer nada agora, não adiantará chorar sobre o resultado das urnas. E prepare-se para assistir nos próximos 4 anos uma transformação radical do País. Pense na sua família! O direito de votar é seu , o dever de promover a vida é do povo brasileiro. É através do voto que demonstramos o nosso poder!

“Passe essa informação adiante, não se omita, lute pelos nossos direitos! Depois pode ser tarde demais!

“Vamos eleger os políticos “Ficha Limpa de PNDH-3”. Veja as propostas dos seus candidatos, fique alerta! Divulgue esta informação através das redes sociais da internet (blogs, Orkut…)

“Acesse HTTP://www.ipco.org.br/home/ – Envie o seu cartão amarelo de alerta as deputados e senadores. Faça você também a sua parte, não se omita! Se puder faça cópias deste texto e ajude-nos com este trabalho, imprima os cartazes disponíveis neste site.

“Jesus disse: Eu vim para que todos tenham vida!”.

“Uma democracia sem valores converte-se facilmente num totalitarismo aberto ou dissimulado, como a história demonstra”. João Paulo II”.

Post Scriptum:

O Departamento de Divulgação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República pede ao Blog que faça a postagem de alguns complementos sobre o que é o PNDH-3:

Link atualizado do PNDH-3 http://portal.mj.gov.br/sedh/pndh3/pndh3.pdf

Cinco pontos referidos no panfleto:

Aborto: O PNDH-3 não trata da legalização do aborto. Sua redação sobre o tema é: “Considerar o aborto como tema de saúde pública, com garantia do acesso aos serviços de saúde” (Diretriz 9, Objetivo Estratégico III, ação g);

Propriedade: O PNDH-3 trata apenas da questão da mediação de conflitos agrários e urbanos, dentro da previsão legal e procedimento judicial. Eis a redação: “Propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação das demandas de conflitos coletivos agrários e urbanos, priorizando a oitiva do Incra, institutos de terras estaduais, Ministério Público e outros órgãos públicos especializados, sem prejuízo de outros meios institucionais para a solução de conflitos” (Diretriz 17, Objetivo Estratégico VI, ação d);

Religião: O PNDH-3 preza pela liberdade e tolerância religiosa. A redação do capítulo sobre o tema diz: “Respeito às diferentes crenças, liberdade de culto e garantia da laicidade do Estado” (Diretriz 10, Objetivo Estratégico VI);

Mídia: O PNDH-3 garante a liberdade de expressão e de comunicação, respeitando os Direitos Humanos. A principal ação prevista neste tema tem a seguinte redação: “Propor a criação de marco legal, nos termos do art. 221 da Constituição, estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão (rádio e televisão) concedidos, permitidos ou autorizados” (Diretriz 22, Objetivo Estratégico I, ação a). Vale lembrar que o PNDH-2, elaborado em 2002 propunha o controle social dos meios de comunicação.

Impostos: O PNDH-3 observa a Constituição Federal, neste caso o art. 153, VII*. Propõe em seu texto: “Regulamentar a taxação do imposto sobre grandes fortunas previsto na Constituição Federal” (Diretriz 5, Objetivo Estratégico II, ação d).

* Art. 153, VII – Compete à União instituir impostos sobre: (…) VII – grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

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18h12 – 08/10/2010

Dilma tem mais favoritos em 2° turno dos Estados

petista tem 6 aliados que acabaram 1ª etapa na frente; Serra tem 3 …

… mas, em 2010, 2ª votação estadual tem menos influência sobre a presidencial

Aliados de Dilma (PT) são favoritos em 6 das 9 eleições para governador que terão 2° turno. Trata-se de candidatos alinhados à petista que terminaram o 1° turno com vantagem em relação ao adversário. Aliados de Serra (PSDB) são favoritos em 3 Estados.

Além da maioria de favoritos, Dilma conta com vitória assegurada de 3 aliados: no Amapá, na Paraíba e em Rondônia (Estados nos quais os 2 concorrentes são alinhados ao PT, apesar de nenhum ser filiado ao partido).

Mesmo com a polarização entre PT e PSDB se repetindo na eleição presidencial e nas estaduais, em 2010 há menos importância do “voto casado” –quando o eleitor escolhe ao mesmo tempo o presidente e o governador.

Neste ano, apenas 14% dos eleitores do país vão votar para governador e presidente no 2° turno. Em 2006, foram 41,4%. Em 2002, 53,3%. Ou seja: em anos anteriores, candidatos a governador que foram ao 2° turno falavam a um percentual maior de eleitores e, por isso, podiam puxar mais votos para seus aliados presidenciáveis.

O jornal “Valor Econômico” publicou, em 7.out.2010, gráfico sobre a diminuição do percentual do eleitorado que vota 2 vezes para governador. O ano em que mais eleitores votaram em 2 turnos foi 1994. Aquele em que menos vão votar é 2010:


Para ampliar a imagem, deve-se clicar sobre ela com o botão direito e salvá-la no computador. Em seguida, é preciso abri-la com programa de visualização de imagens para aumentá-la.

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Quais as análises possíveis para a votação record do palhaço Tiririca em São Paulo

terça-feira, outubro 5th, 2010

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Quais as análises possíveis para a votação record do palhaço Tiririca em São Paulo

Nazen Carneiro para nazen.tk | Curitiba, 05 de Outubro de 2010


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Quais as análises possíveis para a votação record do palhaço Tiririca em São Paulo?
Mais do que um fenômeno da democracia brasileira, a votação record do Palhaço Tiririca, ‘cantor’ de ‘Florentina’ e humorista da TV Record (no momento) marca uma época da política brasileira e representa um recorte da imagem e doprestígio das instituições democráticas junto a população. Afinal, 1.3 milhões de pessoas colocaram um palhaço na Tribuna do Estado de maior economia do Brasil.

Penso em três perguntas na verdade, pelos artigos que tenho lido:

1 -Seria o fracasso do voto obrigatório? Afinal, quem levantaria a bunda de casa para ir votar no palhaço tiririca se não fosse obrigado?

2- Seria uma expressão coletiva de protesto contra a Câmara a política em geral em São Paulo? Pode-se ler como desaprovação expressiva de 1.3 milhao em relação as instituições(de SP)?

3-  OU Seria porque uma (grande) parcela dos paulistas ‘não tá nem aí’ mesmo, a apatia política é a nova moda, sensação do momento e votar no tiririca é tirar uma onda?
( se sim, quem se beneficia desta situação? )

Quem se arrisca?

O video é um marco no marketing político brasileiro (rs)

Com vocês, o abestado!
http://www.youtube.com/watch?v=BomKjEVHrzI

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How President Lula changed Brazil

sábado, outubro 2nd, 2010

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This time I wont’t write about the article’s view. From São Paulo, BBC’s reporter Steve Kingstone writes about Brazilian Booming.

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How President Lula changed Brazil

Brazilians  walk along a main street in Sao Paulo, September 2010Brazil has seen a huge swell in its middle class since Mr Lula came to power

I used to tell visitors to close their eyes as I drove them into Sao Paulo from the airport.

That was seven years ago, when the first impression of South America’s biggest city was a pot-holed motorway running parallel to a stinking river, along whose banks economic migrants had made their homes in wooden shacks perfumed by belching exhaust fumes.

This week, I have come back to Sao Paulo to cover the election.

And while still not exactly scenic, that airport run has improved significantly.

The river bed has been dredged to stop flooding and the motorway surface is today smoother, with more lanes.

Shacks still line the road, but there are fewer of them. The eye is drawn instead to the massed ranks of cranes and tower blocks, which house the city’s rapidly swelling middle class.

Five reasons why Brazil matters

1. Economy: It is set for some 7.5% growth this year. The number of Brazilians regarded as middle class is rising fast, and with it their desire and ability to buy consumer goods.

2. Resources: It is a top exporter of key foodstuffs including sugar, poultry and beef, and a major producer of iron ore and other commodities much in demand by countries such as China. The recent discovery of offshore oil fields could propel Brazil into the top league of oil producers.

3. Environment: The size of the Amazon rainforest makes Brazil an essential presence in climate talks. Deforestation has slowed. Brazil makes much use of renewable energy – for example, hydroelectricity. Development of its oilfields and use of land for agriculture could undermine its green credentials.

4. International voice: Brazil is now more visible in international diplomacy, with strengthened ties with Africa and the Middle East. Brazil is among those pushing the importance of the G20.

5. Sport: Expect plenty of stories in the next few years about Brazil’s 2014 World Cup preparations and Rio’s 2016 Olympic plans. They will be two huge events in a country that knows how to party.

Disposable income

Number-crunchers say rising incomes have catapulted more than 29 million Brazilians into the middle class during the eight-year presidency of Luiz Inacio Lula da Silva, a former trade unionist elected in 2002.

Some of these people are beneficiaries of government handouts and others of a steadily improving education system.

Brazilians are staying in school longer, which secures them higher wages, which drives consumption, which in turn fuels a booming domestic economy.

The new consumer footprint is visible in the San Mateus neighbourhood in eastern Sao Paulo, where traditional hole-in-the-wall bars and tyre repair yards have been joined by more aspiring businesses.

I pass a poodle parlour, an upscale driving school, and countless beauty salons – none of which are new to Brazil but which are new to this evolving barrio, where disposable income is suddenly flowing.

“Nowadays, women who once cut their hair at home come in demanding the very latest products,” explains Gilberto dos Santos, a stylist at the grandly-named Celebrity Space Salon, where Marilyn Monroe posters adorn the walls.

“As a society I think we have become more vain and more people have access to this kind of pampering,” he says.

Behind him, chattering customers wait patiently for today’s cut, manicure or wax.

Start Quote

Nowadays, women who once cut their hair at home come in demanding the very latest products”

Gilberto dos SantosHair stylist

Almost everyone I spoke to gave President Lula credit for these achievements. Their tributes as he leaves office is a far cry from the cold fear that greeted his election in some quarters in 2002.

‘Remarkable leader’When I began my posting as the BBC’s correspondent in Sao Paulo the following year, bankers were openly fretting that the leftist newcomer would undo a decade of economic reforms.

Erudite opinion formers warned that a former metalworker with only basic education would embarrass Brazil on the world stage.

Neither fear has been borne out.

Internationally, Lula’s easy charm and heartfelt advocacy of the developing world has moved Brazil centre stage in the globalisation debate.

“I love this guy,” US President Barack Obama enthused at one G20 summit, while former British Prime Minister Tony Blair recently told the BBC that Lula was “one of the more remarkable leaders of the modern age”.

Women in a beauty salon, Sao Paulo
Brazilians now have more disposable income

Similarly, Brazil’s business community has come to appreciate its one-time bogeyman.

In the breakfast room of my Sao Paulo hotel, gaggles of Blackberry-wielding entrepreneurs begin their deals for the day – riding the wave of an economy that will grow by about 7.5% and create some 2.5 million jobs in 2010.

“We’ve done well by Lula, so no-one is complaining,” one suited diner told me.

“And he’s spread the wealth around the country, which in Brazil is good politics,” he said.

Nor did my business friend seem in any way perturbed by the imminent general election to choose Lula’s successor.

“We’re cool about this vote,” he said.

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He’s spread the wealth around the country, which in Brazil is good politics”

Diner Sao Paolo hotel

“Whether the winner is Dilma (of President Lula’s Workers Party) or Serra (of the Social Democratic Party), we know economic policy will stay the same.”

Teaching qualityWith a grin, he expressed a slight preference for Dilma Rousseff, arguing that she would be the easier of the two potential presidents to lobby.

Not everyone shares the rosy outlook.

One Brazilian friend, a self-employed language teacher, complained that short-term economic euphoria is drowning out the debate about much-needed changes to the country’s infrastructure and education system.

Although Brazilian children are staying in school longer, the quality and consistency of teaching leaves a lot to be desired.

My friend also correctly pointed out that the cornerstone of today’s stability was the inflation-busting new currency introduced by Mr Lula’s predecessor, Fernando Henrique Cardoso whom has very low support from population today due to its neoliberal view and government.

Brazilian supporters of presidential candidate for the Green Party (PV), Marina Silva, wave green flags while supporters of the candidate for the Workers' Party (PT), Dilma Rousseff, wave red flags, Rio de Janeiro, Brazil, on September 29, 2010
Brazilians vote for a new president on Sunday

All the same, the departing president is rightly banging the drum for his achievements, and hoping the feel-good factor will rub off on his anointed successor, Ms Rousseff.

At a rain-sodden final rally in Sao Paulo, the technocratic Ms Rousseff struggled to fire up a scrupulously loyal crowd.

Tellingly, it was President Lula who spoke last, boasting that his 2010 Brazil enjoyed “one of the lowest unemployment rates in the history of humanity” – far lower than the USA, Germany and other first world heavyweights.

But whether it amounts to indifference, complacency, or simply confidence in Brazil’s still youthful democracy, this election does not appear to have set pulses racing.

The most telling thing about Thursday evening’s final presidential debate was its late time-slot, broadcast live only after the sacrosanct telenovela (soap opera).

It was well after midnight when the candidates made their closing pitches, directly into the homes of viewers – most of whom had long since switched off.

More on This Story

BRAZIL ELECTIONS

Earthdance 2010: a series of stories and information over this Global Festival for Peace

quarta-feira, agosto 25th, 2010

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Earthdance 2010: a series of stories and information over this Global Festival for Peace


Curitiba, 25 de Agosto de 2009


Earthdance, o Festival Global pela Paz confirmado em Curitiba

Está confirmada a realização do Festival Global pela Paz, Earthdance. em Curitiba. O evento promove variadas formas de arte no dia 18 de Setembro, na praça da Espanha, e acontecerá em mais de 200 cidades no mundo, simultâneamente.

Este é o 13o ano do Earthdance e quarto ano em que Curitiba participa, única cidade do país a promover o evento gratuitamente. “Cada cidade onde acontece um Earthdance é beneficiada por ações sociais e aqui esperamos doar cerca de 2 toneladas de alimentos”, diz Nazen Carneiro, organizador do evento, que completa: “Vamos dar as mãos e abraçar a praça da Espanha, juntos, como sinal do esforço mundial pela Paz”.


Em Curitiba a instituição beneficiada é a Associação Paranaense de Apoio a Crianças com Neoplasia – APACN, com alimentos e agasalhos. Para a APACN, “as doações do earthdance ajudam a manter a alimentação das crianças por mais tempo”, diz a presidente Vera Andretta.

O auge será as 20h quando o evento, sincronizado com outras cidades do mundo, abraçará a praça da Espanha ao som da “Canção pela Paz”. A programação conta com apresentações artísticas variadas abrangendo artes gráficas, saraus, oficinas e muita música  partir de meio dia. As informações completas sobre a programação do evento estçao disponíveis no site www.earthdance.org.br



Serviço:

Earthdance – Festival Global pela PAZ

Data:   ……………  18 de Setembro de 2010 – 12h
Local
…………… Praça da Espanha, Curitiba – PR
Programação ……Musica, Dança e arte, confira o site
Ingresso
…………… Gratuito \ doação de agasalhos e 2kg de alimento em prol da APACN

Informações www.earthdance.org.br

apoio:

Wyclef Jean presidente do Haiti. Espetáculo, acusações e ameaças de morte.

quinta-feira, agosto 19th, 2010

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Sociedade do Espetáculo ficou no chinelo com essa..

Já tem gente dizendo que Wyclef Jean desviou dinheiro da Campanha feita nos EUA pra ajudar as vitimas do terremoto no Haiti >
Vamos ver no que no que vai dar estas acusações… enquanto isso o músico prepara sua campanha para presidente do Haiti (ha!)

Sobre a situação no país, recomendo as reportagens e fotos da série “Haiti: 6 months on” do The Guardian.

Abaixo o fato na Reuters e no The Guardian

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There are people saying that the “Haitian-American musician, has spent hundreds of thousands of dollars over the years paying Mr. Jean himself, along with his business partner”. Let’s check out fact and  see what we get from this. Mr. Jean’s video response is now on YouTube.

I strongly recommend THe Guardian series “Haiti: 6 months on”

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Wyclef Jean diz que ameaças não afetam sua candidatura a presidente do Haiti

JOSEPH GUYLER DELVA

DA REUTERS, EM PORT AU PRINCE

O cantor de hip-hop Wyclef Jean (ex-membro da banda Fugees, com Lauryn Hill) disse na quarta-feira que vem recebendo ameaças de morte, mas que elas não o impedirão de candidatar-se à Presidência do Haiti, seu país natal.

“Há gente que me vê como ameaça a seu poder e suas ambições. Não vou desistir. Minha vontade é servir ao povo haitiano. As intimidações e ameaças de morte não vão me deter”, disse Jean à Reuters.

O conselho eleitoral provisório do Haiti deveria ter concluído na terça-feira a lista de candidatos que atendem aos requisitos legais para se apresentarem na eleição de 28 de novembro, que vai escolher o sucessor do presidente René Préval.

Wyclef Jean não aparece em público a dois dias depois de receber ameaças de morte no Haiti

O anúncio foi adiado para sexta-feira para dar ao conselho mais tempo para decidir sobre questões legais relativas a vários dos 34 candidatos, incluindo Jean.

O cantor e compositor de 40 anos declarou que recebeu telefonemas anônimos em que pessoas disseram que ele será morto se não deixar o Haiti. Ele está escondido e não aparece em público há dois dias, mas falou em tom de desafio.

“Há muita gente que morreu antes de mim. Se eu tiver que morrer pelo povo haitiano, pelos jovens, estou preparado para morrer”, disse Jean.

Jean é muito popular no país caribenho. O Haiti se esforça para recuperar-se do terremoto devastador de 12 de janeiro que deixou até 300 mil mortos e destruiu boa parte da capital, Porto Príncipe.

A lei eleitoral haitiana requer que os candidatos tenham cinco anos consecutivos de residência no Haiti, além de outras exigências, como situação tributária em dia.

Jean deixou seu país aos 9 anos de idade para fixar-se nos Estados Unidos, onde iniciou e desenvolveu sua carreira musical internacional. Seus advogados dizem que ele atende aos requisitos para ser candidato à Presidência e mora no Haiti há mais de cinco anos.

Objeções de caráter legal foram feitas a vários outros candidatos, entre eles Jacques Edouard Alexis, ex-primeiro-ministro em duas ocasiões, e Leslie Voltaire, urbanista formado nos EUA e ex-ministro que desde o terremoto está intensamente envolvido na reconstrução do Haiti.

Jean rejeita as críticas de que lhe faltam experiência e qualificações para ser presidente, afirmando que o Haiti precisa de uma figura internacional capaz de atrair assistência e aliados.

Ele disse que sua segurança foi revogada recentemente, sem aviso prévio.

O chefe de polícia, Mario Andresol, disse que a proteção foi dada enquanto Jean estava atuando como embaixador informal do Haiti, e também por seu status de celebridade. Mas terminou quando ele se tornou candidato porque, se tivesse continuado, a polícia teria sido obrigada a providenciar a mesma segurança a todos os outros candidatos.

“Se houver uma ameaça específica, reagiremos de acordo, mas precisamos ser neutros e dar o mesmo tratamento a todos os candidatos”, disse Andresol.

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Wyclef Jean: President of Haiti in waiting or singer with stars in his eyes?

Musician will stand in election in his native country but critics ask what exactly he offers a nation in desperate need of leadership

Wyclef Jean is holed up in his recording studio in a basement in New Jersey laying down the final track of his latest album, the Haitian Experience. “One more time,” he says to his producer, and then brings the microphone up to his mouth and sings: “Wyclef, the Haitian president!”

Warming to his theme, he lets rip: “To all my DJs around the world, all hands on deck! The Haitian president: Wyclef!”

Now that the world knows the former singer with the multi-platinum group the Fugees turned solo star is running for president of Haiti, the key question is: why?

Jean answers the question in a roundabout way. He recalls a visit he made to Haiti just before Christmas with his four-year-old daughter Angelina. Ever one for the expansive gesture, Jean decided to spread a little joy for the children of Cité Soleil, the notoriously poor and at times violent slum in the capital, Port-au-Prince.

“I wanted to bring Santa Claus to the slums because these kids were poor but I didn’t feel like they shouldn’t have a Christmas, so I brought a carnival into the slum and I took a helicopter and I landed with my daughter and a Santa Claus right in the middle of Cité Soleil.”

He was staying as he always does in Haiti in the Hotel Montana. Three weeks later, on 12 January, the entire building was reduced to rubble in the massive Haitian earthquake.

“We escaped death by a few weeks. So that’s why I’m standing [for president]. Maybe I could have waited another 10 years for this, but this is urgent. Singing about policy is not enough. I’ve seen musicians sing about it all their life. I’ve taken the position to not only exercise what we are singing about, but to see if we could take five years to move this country into a better direction.”

The Jean candidacy will have an explosive impact on the presidential elections on 28 November. Unusually for Haiti, the race is wide open, with no obvious frontrunner. The current president, René Préval, cannot stand, having already served two five-year terms.

Into this mix blasts Jean, Haiti’s most famous son. He left the country when he was nine, relocating first to Brooklyn and then to northern New Jersey, later forming the Fugees with his cousin Pras Michel, and Lauryn Hill. Their second album, The Score, sold more than 18m copies worldwide and won two Grammys.

No one doubts that Jean is likely to have an electric presence when campaigning begins. But there are other doubts, like why should anyone in Haiti vote for a pop star as president at such a dire moment in its history?

“People can say, ‘Clef what do you know about politics and running the country, it sounds pretty insane Clef.’ But when you think of the connections and allies I’ve assembled around the world, I feel I can help move this country forward.”

Ramon Espinosa/AP
wycleaf jean if i waspresident

Wyclef Jean ‘in hiding’ after death threats over Haiti presidency bid

Jean adds that if he were the kind of rapper who went around saying “‘shake my booty, pop the champagne, let’s go,’ I would say we definitely don’t want a pop star like that running the country.” But he insists he is not like that at all, that he has always been political, even in his music.

He starts talking about himself in the third person: “This pop star was not necessarily trying to be famous. His first album was called Blunt on Reality. It talked about human rights, social issues.”

He says, even in naming the group they were thinking politically. “We wanted to call the group Refugees but when we went to register it we saw there was already a group with that name so we called it Fugees. So this pop star stands up, this pop star has always been an activist for the people.

“In my world and the stereotypes we usually have, us hip-hop artists are going to go to jail. Here you have an artist who says: my idea is not to go to prison, my idea is to run my country as president. He decides he’s at a point to transform music into policy.”

Jean has been actively involved in Haitian affairs since 2005, when he set up his charity Yéle Haiti that works with poor young people, helping them to read and write and awarding other educational scholarships. But as his Santa Claus story illustrates, it was the earthquake that really convinced him of the need to get directly involved in the running of his country.

He reached Port-au-Prince the day after the quake and says he was instantly sucked in. “I would say for two days I went missing. Two days underground, picking bodies up, taking them to a morgue, finding my friend [the rapper] Jimmy O dead in his car with a building toppled on him. I had his daughter in my arms.

“Then on the other side of town, my man gets shot. He’d been working for Yéle Haiti. At that point I lost it. Two days, just like being in the apocalypse.”

He says the experience made him question his faith, even as the son of a Nazarene preacher. “The streets filled with bodies of children and women that are pregnant, at that moment you think if there is a God why did he let that happen? But then you see a man with a nail in his hand, and he says we are building a new Haiti, and that’s how I came out of it.”

Almost seven months on from the earthquake, Haiti remains in an apocalyptic state. Hundreds of thousands of people are still living under plastic sheets despite the onset of the hurricane season, scrabbling for scarce food or work. Were Jean actually to win the election, where on Earth would he begin?

“There’s nowhere to go but up in Haiti right now, because everywhere you look there’s disaster. So the first thing you do is engage education and job creation.”

Secondly, he says, he would encourage people to move out of the ravaged capital by building new agrarian villages in the countryside. “Each village would be associated with a different food – mango village, sugar cane village. If you can provide a job opportunity and a home for people you can start to decentralise Port-au-Prince.”

Education would be the key, he says, because “until you learn to read and write, it’s called modern slavery”.

But first, before he can go to work on these policies, there’s an election he has to win, and if it is like previous Haitian elections it’s going to get dirty. He says he’s ready for anything that is thrown at him.

“Well you know politics is a combat sport and I respect that. And I’m good at judo.”

One of the brickbats that is certain to be hurled at him is the controversy that has raged over the financial handling of his charity following critical reports from the Washington Post and the website Smoking Gun. Yéle Haiti, which has raised about $9m (£5.7m) in disaster relief since January, has been accused of a range of financial irregularities, from making late tax filings to directing charitable funds towards Jean’s own private commercial interests.

In 2009, the foundation filed tax returns for the three previous years. Why so tardy? “If you make a mistake you have to admit that it’s a mistake. The taxes weren’t filed on time, so what do I do? I said, find me the best accountant because this foundation is going to the next level. So we brought in RSM McGladrey, and now everything is being filed on time.”

To the charge that an excessive amount of the donations of the charity goes into its administrative costs, Jean said he was unashamed about employing good staff. “We’re not going to stop administration because we need it and these people have to be paid well.”

The stickiest accusations have concerned payments from Yéle Haiti to Jean’s own businesses. They include $250,000 paid for television air time to the TV station Telemax, which Jean co-purchased in 2006, and more than $100,000 spent on a concert in Monte Carlo that Jean took part in, of which $75,000 went for backing singers and $25,000 to Jean himself through his recording company.

What does he say to the charge that some donations ended up in his personal coffers? “Wyclef took money for his own personal need? No, that didn’t happen. If anyone is going to suggest Clef is going to take personal money for himself, it’s ludicrous. No, we would never do that. My governance at the time, you can question that, but my honesty you can never question. I would never steal from my country.”

There is likely to be plenty more salvos and sniping when Jean launches his campaign in Haiti on Thursday. So does he really think he can win?

“Even if I lose, I do win,” he says. “The world will have known that in history there was a young man from Haiti who felt he wanted to do more than music, to engage in Haitian politics and help move the country forward. So in that sense I feel that even if I am to lose, I am to win.”

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Sobre

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“Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes” (*)

O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

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O Sionismo e a América Latina

terça-feira, janeiro 19th, 2010

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O Sionismo e a América Latina

De: Centro de Midia Independente

Sionismo e Terrorismo andam juntos

Sionismo e Terrorismo andam juntos

O Estado de Israel está buscando transformar a America Latina em plataforma para suas políticas de intervenção e limpeza étnica.

Além de assessoria militar a regimes golpistas e ditatoriais, o sionismo vem arregimentando a mídia da região. A recente visita do presidente da República Islãmica do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil, foi uma prova disso. A chamada “grande imprensa” brasileira, praticamente uníssona criticou a visita e parlamentares de direita inclusive fizeram questão de tirar uma casquinha na onda da mídia.

Parecem ter seguido um script escrito por Tel Aviv. E, como dizia o célebre e saudoso jornalista, escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues, “toda unanimidade é burra”.

Nesta esclarecedora entrevista com Sergio Yahni, diretor do Centro de Informação Alternativa de Jerusalém, desvendamos a ação insidiosa dos agentes do sionismo no continente. E o perigo que ela representa para a soberania das nações latino-americanas, para o direito dos povos e as liberdades democráticas. A entrevista foi feita por Catherine Hernandez, William Urbina e Bashir Ahmed, da Rádio Guiniguada.

PerguntaO golpe em Honduras e a instalação de sete novas bases militares norteamericanas na Colômbia evidenciam uma escalada de agressões contra os processos de libertação que estão ocorrendo na América Latina. Como você interpreta essa situação?

Sergio Yahni: O Centro de Informação Alternativa, que é uma organização palestino israelense, se solidariza com os povos da América Latina em sua luta, e também vemos em sua evolução social e política um lugar de esperança não só para a América Latina, mas também para nós, já que o conflito na América Latina contra o Império e o conflito que está ocorrendo no Oriente Médio estão estruturalmente relacionados.

Não se trata apenas de métodos violentos, mas também de métodos que já haviam sido experimentados aqui no Oriente Médio pela ocupação. Então por isso eu digo que nós estamos falando de uma relação estrutural, tanto pela opressão imperialista militar, quanto pela resistência, não é uma mera relação causal.

O que acontece é que a ocupação da Palestina e os conflitos causados pelas forças armadas de Israel tornaram-se um laboratório para experiências em tecnologias militares e táticas que mais tarde também se implementam na América Latina, por exemplo, as mesmas tecnologias de armas sem pessoas, aviões sem pessoas, tanques sem pessoas, e assim por diante, que o Império começa a utilizar na América Latina e são utilizados e experimentados aqui no Oriente Médio, especialmente na Faixa de Gaza contra o povo palestino; esse é um elemento.

O outro elemento é que o exército de Israel e as empresas privadas criadas por generais e coronéis israelenses já intervêm diretamente na América Latina auxiliando a repressão, tanto como instrutores (dando treinamento militar) ou mesmo atuando diretamente.

P: Pelo menos há dois anos sabe-se que os líderes sionistas exportam seu modelo macabro para a Colômbia (Plano Colômbia), mas agora esta presença é descoberta e essa informação é tratada com mais força por causa do que está ocorrendo em Honduras. Que visão vocês têm sobre esse assunto?

SY: Já vimos claramente essa relação na operação que assassinou Raúl Reyes. Vimos que era uma tática clássica do exército israelense a operação militar na Colômbia que assassinou Reyes e, em seguida, toda a propaganda do famoso computador de Reyes. Foram táticas utilizadas aqui anteriormente, e vinham com a assinatura do exército israelense.

Aparentemente, os assassinos de Reyes foram treinados por oficiais israelenses que não foram responsáveis pela operação em si, e também é claro o contato direto do comerciante de armas do exército de Israel, tanto com os paramilitares na Colômbia, como com o governo da Colômbia, não poderia se nomeado: o coronel Yair Klein, que já é um histórico vendedor de armas, principalmente para os paramilitares na Colômbia.

O grande assunto no momento é a situação de Honduras, onde há uma antiga intervenção israelense na América Central, com a presença de oficiais israelenses ativos ou aposentados, que vem da época da revolução nicaragüense, onde havia um coronel israelense, juntamente com Somoza.

Sabemos agora das armas israelenses em Honduras, sabemos que Israel está treinando o exército hondurenho, mas também devemos ter em mente que estamos falando de questões secretas, que nenhum jornal publicou, e por isso sequer estamos tendo o princípio da informação.

P: Que informações vocês têm sobre o papel que jogam estas “empresas de segurança” israelenses com os EUA e a estratégia do governo de Israel?

SY: Existem diferentes níveis que haveríamos de analisar. O primeiro é de nos perguntarmos porque é uma empresa privada, e não diretamente o Estado, e isso tem muito a ver com uma política de ideologia neoliberal, que envolve a privatização de tudo. Temos visto que os bens sociais foram privatizados na América Latina e em todo o mundo, e o último bem social que privatizaram, e isso é latente na guerra do Iraque, são os exércitos.

Estamos em um processo no qual, para o capitalismo e o imperialismo, sai mais barato empregar forças de segurança privadas, do que um exército nacional. Por isso Israel, que está na vanguarda do neoliberalismo, adotou a tática de privatizar a
exportação de tecnologias militares.

Voltando ao caso da Colômbia, que é onde temos mais informações, sabemos que a empresa privada que treinou o exército colombiano para matar Reyes recebeu 10 milhões de dólares para essa operação, e eu estou falando sobre o material que já foi publicado em Israel.

Inicialmente, a Colômbia tinha vindo ao serviço secreto de Israel, o Mossad, para pedir ajuda, e lhes deram o contato com empresas privadas, de pessoas que também fazem esses serviços para o Mossad. Este é o primeiro elemento que devemos levar em conta, estamos falando de um sistema complexo onde a ideologia neoliberal está intervindo.

O segundo elemento é que Israel historicamente – e quando eu digo que historicamente poderíamos voltar para os anos 60, e especialmente para os 70 – é um fornecedor de trabalhos sujos para os EUA. Por razões políticas e outras, há coisas que os EUA não podem fazer, e é aí que começa o papel de Israel, subempreiteiro, e vimos isso em tudo o que conhecemos como América Latina, África e Ásia, onde o Estado de Israel, como um Estado em primeiro lugar, e mais tarde como empresas privadas, tem feito o trabalho sujo.

Quando Somoza era indefensável estavam lá os israelenses para defendê-lo. Em casos como quando havia que dar apoio militar a grupos paramilitares na Colômbia, ali estavam as empresas israelenses para vender armas, pois era algo que os EUA por suas próprias razões e interesses não podiam fazer. Israel aparece como um sub-contratante que trabalha para os EUA.

Agora, temos que levar em conta que devemos olhar as coisas de uma perspectiva de resistência. Perceber que existem contradições e depois ver como podemos usar essas contradições. Porque se Israel é uma empresa subcontratada, dependente dos trabalhos que lhe incubem os EUA, ela também tem seus próprios interesses, e que em muitos casos, vemos que Israel tenta vender armas e treinamento além dos limites que os EUA já tinham delimitado.

Por isso temos que usar duas coisas a partir da perspectiva da resistência:

1) Utilizar essa contradição;

2) No caso de Israel, que está fazendo o trabalho sujo, é muito importante continuar as campanhas de boicote, em especial com a questão da venda de armas israelenses na América Latina. Porque, por exemplo, é inadmissível que estas empresas de segurança, que estão matando pessoas na América Central, ou fazem parte do paramilitarismo na Colômbia, recebam contratos nacionais com o Brasil ou a Argentina. Por isso devemos começar a mobilizar as pessoas para expulsar as forças de segurança de Israel.

P: Em relação à Venezuela, é pautada por Dani Ayalón (ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel) uma base iraniana na América Latina. Qual é a visão que você tem da Venezuela a partir da perspectiva da resistência?

SY: O Estado de Israel vê a Venezuela como parte do eixo do mal, simplesmente. Israel tem seu interesse concreto no Oriente Médio, e está em desacordo com o Irã, porque o Irã tornou-se uma base de resistência ao imperialismo na região, que não é um estado pequeno, é um Estado com capacidade militar para opor-se ao que Israel faz; poderia pôr em perigo a Israel, e é por isso que Israel está tentando isolar o Irã, mas a
Venezuela rompe o isolamento do Irã e assim se torna um inimigo das políticas de Israel, porque a Venezuela não é apenas a Venezuela: é a Alba, são as relações com a América Latina, e também com o Brasil; e o Brasil mantém relações com o Irã, e isso quebra a estratégia de Israel de isolar o Irã.

veja também:

– O Sionismo e o Brasil: parceiros?
Fotos do infanticídio cometido pelos invasores sionistas