Archive for agosto, 2010

Earthdance 2010: a series of stories and information over this Global Festival for Peace

quarta-feira, agosto 25th, 2010

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Earthdance 2010: a series of stories and information over this Global Festival for Peace


Curitiba, 25 de Agosto de 2009


Earthdance, o Festival Global pela Paz confirmado em Curitiba

Está confirmada a realização do Festival Global pela Paz, Earthdance. em Curitiba. O evento promove variadas formas de arte no dia 18 de Setembro, na praça da Espanha, e acontecerá em mais de 200 cidades no mundo, simultâneamente.

Este é o 13o ano do Earthdance e quarto ano em que Curitiba participa, única cidade do país a promover o evento gratuitamente. “Cada cidade onde acontece um Earthdance é beneficiada por ações sociais e aqui esperamos doar cerca de 2 toneladas de alimentos”, diz Nazen Carneiro, organizador do evento, que completa: “Vamos dar as mãos e abraçar a praça da Espanha, juntos, como sinal do esforço mundial pela Paz”.


Em Curitiba a instituição beneficiada é a Associação Paranaense de Apoio a Crianças com Neoplasia – APACN, com alimentos e agasalhos. Para a APACN, “as doações do earthdance ajudam a manter a alimentação das crianças por mais tempo”, diz a presidente Vera Andretta.

O auge será as 20h quando o evento, sincronizado com outras cidades do mundo, abraçará a praça da Espanha ao som da “Canção pela Paz”. A programação conta com apresentações artísticas variadas abrangendo artes gráficas, saraus, oficinas e muita música  partir de meio dia. As informações completas sobre a programação do evento estçao disponíveis no site www.earthdance.org.br



Serviço:

Earthdance – Festival Global pela PAZ

Data:   ……………  18 de Setembro de 2010 – 12h
Local
…………… Praça da Espanha, Curitiba – PR
Programação ……Musica, Dança e arte, confira o site
Ingresso
…………… Gratuito \ doação de agasalhos e 2kg de alimento em prol da APACN

Informações www.earthdance.org.br

apoio:

Possível ataque ao Irã na visão de um iraniano

segunda-feira, agosto 23rd, 2010

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Na minha humilde opinião, penso que o pior mal da formação de opinião  é basear-se nas mesmas e recorrentes fontes. A concentração de veículos de comunicação nas mãos de poucos grupos, famílias, no Brasil é clara, entretanto, devemos notar que mundialmente o cenário é muito similar.

Quando a imprensa do “Ocidente” – termo falsamente propagado, como se os páíses ocidentais fossem todos alinhados –  aborda questões do Oriente Médio, o faz  sob o espesso “chador” do nosso preconceito e desinformação acerca dos países e da história da região em geral.

Observando isto, traduzi o artigo do jornalista iraniano Kourosh Ziabari, publicado no site AlJazeera.com sobre o conflito travado entre os governos de Israel e Irã na midia e na ONU.

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Israel atacará o Irã?

Aqueles que operam o sistema dos EUA de “pressão politico-psicológica” contra o Irã obviamente esquereceram que os iranianos agora estão acostumados a ver  a exaustiva (e exaustante) campanha “o Irá pode ser atacado“. Ora via EUA, ora via Israel, a ameaça busca colocar a população iraniana contra o governo.

Nos ultimos cinco anos, o Irã tem sido constantemente ameaçadoatravés dos conglomerados de midia internacionais com a possibilidade de uma “guerra iminente”.

Mas, e que guerra é esta?

Trata-se da guerra contra Teerã para retirar o regime republicano islâmico do Irã e trazer ao poder um regime ‘democrático’ ( Assim como fez nos outros países do mundo que invadiu ) que assim será aceito pela comunidade internacional.

Desde que o Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, assumiu o cargo em  2005, faz tentativas de reverter a posição passiva e submissiva do país em relação as superpotências Ocidentais e Orientais e propôs novas teorias para uma inovadora ordem mundial. Ele acelerou o programa nuclear iraniano e realizou avanços memoráveis na nacionalização pacífica do uso da energia nuclear no país. Além disto Ahmadinejad colocou perguntas perspicazes e inteligentes, sobre Israel, à comunidade internacional:

“por que Israel possui armas nucleares violando as leis e tratados internacionais?”
“Por que Israel ocupa territórios que não lhe pertencem?”
“Por que Israel, desde sua criação, repetidamente inicia guerras e conflitos com seus vizinhos”
“por que o Holocausto é usado como pretexto para oprimir a nação palestina?”
“Por que o Irã pode ser privado do uso pacífico da energia nuclear enquanto países possuem milhares de armas nucleares de destruição em massa, como Estados Unidos, Russia, França, Reino Unido e China

As perguntas acima não foram ‘bem digeridas’ pelo governo e elite dos EUA e seus aliados. Assim algumas medidas foram adotadas para sufocar as palavras deste homem e da nação que ele representa internacionalmente. A razão é simples. Ahmadinejad e o Irã nãofarão concessões e suas palavras devem ser silenciadas. A pergunta é quem pagará para silenciar o Ahmadinejad e o Irã? Existem opções militares plausíveis?

"Saga" Israel-Irã continua, enquanto EUA e Grã Bretanha drenam todo petróleo de Iraque e Afeganistão.

"Saga" Israel-Irã continua, enquanto EUA e Grã Bretanha drenam todo petróleo de Iraque e Afeganistão.

A resposta é simples: Não. O Irã é diferente do Iraque, Afeganistão e os países que Israel já atacou. O povo do  Irã tem mostrado que reage categoricamente contra a agressão das potências.

Então a melhor opção considerada é uma operação de “terror psicológico” contra o povo do Irã através da coerção, falsificação, distorção e da intimidação.

Este projeto foi lançado com esta escala a cerca de cinco anos, quando os principais veículos da midia dos EUA e Europa gradualmente começaram a alardear uma guerra imaginária contra o Irã.

O homem que iniciou as atividades foi Scott Ritter, ex-chefe das Nações Unidas para inspeção de armas no Iraque. Em 19 de Fevereiro de 2005 Scott declarou a mídia que o então presidente americano George W. Bush preparava ataque aéreo ao Irã para Junho do mesmo ano, sob a mesma alegação que usara contra o Iraque: Destruição do programa nuclear do país; que visa produção de armas.

Ritter sempre citou a possibilidade da queda do regime iraniano, presionado pelos neocons os quais buscavam persuadir Bush a extender a guerra até o Irã.

As primeiras ameaças pareceram tão realistas que enganaram até mesmo o veterano jornalista investigativo Seymour Hersh. Em 24 de Janeiro de 2005,  Hersh escreveu em artigo para o New Yorker, que os Estados Unidos se preparavam  para lançar campanha militar contra o Irã.

A época citava oficial de alto escalão das forças armadas: “Declaramos guerra aos ‘caras maus’. O próximo é o Irã. Não importa onde os inimigos estiverem, nós iremos lá“, dizendo assim vencer o terrorismo*.

Em 2006 também as fofocas sugeriam que o Irã seria atacado, por Israel ou EUA, ou ambos.  Em Agosto, ex-chefe do Serviço de inteligência do Paquistão Major General Hamid Gul declarou publicamente que o Irã seria atacado, citando inclusive datas. Falando ao parlamento ele anunciou que: “A America definitvamente atacará o Irã e Síria, simultaneamente em Outubro“. Tais afirmações não se confirmaram.

As mesmas ameças continuaram em 2007 e até mesmo o então secretário geral da Lliga Árabe disse: “A possibilidade é 50\50, esperamos que não aconteça nada pois seria contraprodutivo”.

A atmosfera criada nos EUA convenceu a muitos pelo mundo que existe necessidade de presionar e\ou atacar o Irã

Com Obama as ameaças continuaram e inclusive um parlamentar dos EUA, John Bolton declarou: “Todas as opçoes estão na mesa”, beligerante. Ataques de Israel a Usinas de Energia no Irã foram alardeadas através da mais ativa frente de guerra: os jornais e sites de suas empresas.

Enquanto o Irã é ameaçado com armas nucleares e denuncias dos Direitos Humanos, Israel continua a humilhar em guerra sem fim contra os cidadãos civis palestinos em Gaza e na Cisjordânia. A verdade é que Israel não ousaria atacar o Irã, porém a propaganda da máquina sionista não cessará.

Kourosh Ziabari é jornalista freelance que trabalhou para ‘Tlaxcala’ and ‘Foreign Policy Journal’

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artigo reproduzido em

www.nazen.tk

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Israel will attack Iran: Will Israel attack Iran?

23/08/2010 06:30:00 AM GMT
(abcnews.go.com)

By Kourosh Ziabari


Those who mastermind the U.S.-directed psychological operation against Iran have obliviously forgotten that we’re now accustomed to seeing the uninteresting, exhausting charade of “will attack Iran”; you put the subject for it, either the United States or Israel.

Over the past five years, Iran has been recurrently under the threat of an imminent war which the mainstream media have overwhelmingly talked of; a war against Tehran to overthrow the Islamic Republic and bring to power a “democratic” regime which the “international community” favors.

Since President Mahmoud Ahmadinejad assumed office in 2005 as the Iranian head of state, he made attempts to reverse the passive, submissive stance of Iran towards the Eastern and Western superpowers and proposed new theories for an innovative international order. He accelerated Iran’s nuclear program and made remarkable advancements in nationalizing the peaceful use of nuclear energy in Iran.

He put forward insightful and astute questions: “why should Israel possess nuclear weapons in violation of the international law”, “why should Israel occupy the lands which don’t belong to it”, “why should Israel repeatedly threaten its neighbors and wage wars against them”, “why should Holocaust be used as a pretext to suppress the Palestinian nation?”, “why should Iran be deprived of the peaceful uses of nuclear power while the United States, Russia, France, United Kingdom and China have thousands of nuclear weapons?”

These questions were not digestible for the United States and its stalwart allies around the world; therefore, some measures should be adopted to suffocate this man and the people he represents internationally. The reason was simple. Ahmadinejad and Iran would not make concessions and thus should be silenced at any cost. So, who is going to pay the price for silencing Iran? Are the military options plausible?

The answer is simply “no”. Iran is different from Iraq, Afghanistan and all of the countries which Israel attacked during its period of existence in the Middle East. The people of Iran have demonstrated that they react to the aggressive powers categorically. So, the best option would be to stage an all-out psychological operation in which the means of coercion, falsification, distortion, fabrication and intimidation might be used.

The project was set off almost five years ago, when the U.S. and European mainstream media gradually began trumpeting for an imaginative war against Iran. The first man to set in motion the project was Scott Ritter, the former chief United Nations weapons inspector in Iraq. He told the media on February 19, 2005 that George Bush is laying the groundwork for an all-out attack against Iran: “President George W.

Bush has received and signed off on orders for an aerial attack on Iran planned for June 2005. Its purported goal is the destruction of Iran’s alleged program to develop nuclear weapons.” With what was described as Ritter’s “greatest skepticism”, he also talked of the possibility of a regime change in Iran, pushed by the neoconservatives who were trying to persuade the ex-President Bush to broaden the extents of war to topple the Islamic Republic.

The primary threats looked so realistic and actual that even deceived the veteran investigative journalist, Seymour Hersh, who wrote in a January 24, 2005 article in the New Yorker that U.S. is getting prepared to launch a military strike against Iran. He quoted a high-ranking intelligence official as telling him: Next, we’re going to have the Iranian campaign. We’ve declared war and the bad guys, wherever they are, are the enemy. This is the last hurrah—we’ve got four years, and want to come out of this saying we won the war on terrorism.”

In 2006, the gossips were strongly suggesting that there’ll be an attack against Iran, either by Israel or the United States. In August 2006, the former chief of Pakistan’s Inter-Services Intelligence (ISI) Major General Hamid Gul emphatically proclaimed that Iran will be attacked by the United States. Interestingly, he also specified the exact time of the attack. Talking to the Pakistani Parliament, he predicted that “America would definitely attack Iran and Syria simultaneously in October.”

Along with the previous predictions, however, General Gul’s prediction about an imminent assault on Iran transpired to be futile.

The same events continued to happen in 2007; futile predictions and empty threats, either by those who were involved in the conflict with Iran or those who did not have a role.

On January 24, 2007, the Arab League Secretary General Amr Moussa told Reuters on the sidelines of the World Economic Forum that there’s a possibility of U.S. attacking Iran: “It’s a 50/50 proposition, and we hope that it won’t happen. Attacking Iran would be counterproductive.”

The atmosphere created by the United States and its allies was so imposing and impressive that had influenced everyone, from the most pragmatic, down-to-earth journalists to the most adventurous, overconfident politicians. Quoting the Kuwaiti paper Arab Times, John Pilger wrote in a “New Statesman” article dated February 5, 2007 that Bush will attack Iran, and also gave the military details of the attack according to the statements of a Russian military official: “The well-informed Arab Times in Kuwait says that Bush will attack Iran before the end of April. One of Russia’s most senior military strategists, General Leonid Ivashov, says the U.S. will use nuclear munitions delivered by cruise missiles launched from the Mediterranean.”

Untruthfulness and falsehood had pervaded the mainstream media and they had simply failed to take seriously the possibility of losing their reputation as a result of proposing unrealistic, improbable and pointless predictions. They were only after serving the interests of their governmental owners and trumpeting for a non-existing war which was about to be waged against Iran.

On March 5, 2007, the Reuters AlterNet quoted analysts that there could be a chance for a possible military strike against Iran. This time, the attacker was destined to remain unspecified: “Risk analysts say there could be an up to one-in-three chance that the United States or Israel will attack Iran by the end of this year, and markets may not be doing enough to hedge against the impact.” This employment of the “United States or Israel” was the newest psychological operation tactic; spreading uncertainty and ambiguity to overawe and subdue Iran.

In 2008, the most entertaining charade of the game was initiated by John Bolton, a politician who seemed to be enormously interested in playing the role of a new Nostradamus. His prophecy was that Israel would attack Iran before the new U.S. President swears in. The magnificent foretelling by Mr. Bolton was grandiloquently featured by the Daily Telegraph in a report titled: “Israel ‘will attack Iran’ before new U.S. president sworn in, John Bolton predicts”.

Anyway, the new US President swore in and nobody attacked Iran.

The war threats against Iran have been renewed several times since John Bolton publicized his prediction. The famous “proverb” of “all options are on the table” was uttered by the successor of George W. Bush; the same man whom we trusted in once for good and deceived all of us with his promise of change. Mr. Bolton’s newest forecast has been released recently: Israel has until week’s end to strike Iran’s nuclear facility. The psychological warfare machinery is being activated again as each newspaper and website represents one arsenal.

Jeffrey Goldberg is taking steps to become the Judith Miller of war against Iran and the world once again watches the funny advertisement of human rights by those who are terrifically massacring “humans” in Palestine, Iraq and Afghanistan, getting prepared for a new bloodshed in Iran. The thing is not that Israel will attack Iran. The thing is that Israel won’t dare attack Iran, but its unremitting propaganda won’t cease. The thing is that we should hear these sentences incessantly: “Israel will attack Iran… will Israel attack Iran?”

— Kourosh Ziabari is an Iranian freelance journalist. He worked regularly with Tlaxcala and Foreign Policy Journal

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Sobre

Blog @ nazen.tk

“Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes” (*)

O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

Leia os blogs recomendados ao lado.

Wyclef Jean presidente do Haiti. Espetáculo, acusações e ameaças de morte.

quinta-feira, agosto 19th, 2010

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Sociedade do Espetáculo ficou no chinelo com essa..

Já tem gente dizendo que Wyclef Jean desviou dinheiro da Campanha feita nos EUA pra ajudar as vitimas do terremoto no Haiti >
Vamos ver no que no que vai dar estas acusações… enquanto isso o músico prepara sua campanha para presidente do Haiti (ha!)

Sobre a situação no país, recomendo as reportagens e fotos da série “Haiti: 6 months on” do The Guardian.

Abaixo o fato na Reuters e no The Guardian

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There are people saying that the “Haitian-American musician, has spent hundreds of thousands of dollars over the years paying Mr. Jean himself, along with his business partner”. Let’s check out fact and  see what we get from this. Mr. Jean’s video response is now on YouTube.

I strongly recommend THe Guardian series “Haiti: 6 months on”

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Wyclef Jean diz que ameaças não afetam sua candidatura a presidente do Haiti

JOSEPH GUYLER DELVA

DA REUTERS, EM PORT AU PRINCE

O cantor de hip-hop Wyclef Jean (ex-membro da banda Fugees, com Lauryn Hill) disse na quarta-feira que vem recebendo ameaças de morte, mas que elas não o impedirão de candidatar-se à Presidência do Haiti, seu país natal.

“Há gente que me vê como ameaça a seu poder e suas ambições. Não vou desistir. Minha vontade é servir ao povo haitiano. As intimidações e ameaças de morte não vão me deter”, disse Jean à Reuters.

O conselho eleitoral provisório do Haiti deveria ter concluído na terça-feira a lista de candidatos que atendem aos requisitos legais para se apresentarem na eleição de 28 de novembro, que vai escolher o sucessor do presidente René Préval.

Wyclef Jean não aparece em público a dois dias depois de receber ameaças de morte no Haiti

O anúncio foi adiado para sexta-feira para dar ao conselho mais tempo para decidir sobre questões legais relativas a vários dos 34 candidatos, incluindo Jean.

O cantor e compositor de 40 anos declarou que recebeu telefonemas anônimos em que pessoas disseram que ele será morto se não deixar o Haiti. Ele está escondido e não aparece em público há dois dias, mas falou em tom de desafio.

“Há muita gente que morreu antes de mim. Se eu tiver que morrer pelo povo haitiano, pelos jovens, estou preparado para morrer”, disse Jean.

Jean é muito popular no país caribenho. O Haiti se esforça para recuperar-se do terremoto devastador de 12 de janeiro que deixou até 300 mil mortos e destruiu boa parte da capital, Porto Príncipe.

A lei eleitoral haitiana requer que os candidatos tenham cinco anos consecutivos de residência no Haiti, além de outras exigências, como situação tributária em dia.

Jean deixou seu país aos 9 anos de idade para fixar-se nos Estados Unidos, onde iniciou e desenvolveu sua carreira musical internacional. Seus advogados dizem que ele atende aos requisitos para ser candidato à Presidência e mora no Haiti há mais de cinco anos.

Objeções de caráter legal foram feitas a vários outros candidatos, entre eles Jacques Edouard Alexis, ex-primeiro-ministro em duas ocasiões, e Leslie Voltaire, urbanista formado nos EUA e ex-ministro que desde o terremoto está intensamente envolvido na reconstrução do Haiti.

Jean rejeita as críticas de que lhe faltam experiência e qualificações para ser presidente, afirmando que o Haiti precisa de uma figura internacional capaz de atrair assistência e aliados.

Ele disse que sua segurança foi revogada recentemente, sem aviso prévio.

O chefe de polícia, Mario Andresol, disse que a proteção foi dada enquanto Jean estava atuando como embaixador informal do Haiti, e também por seu status de celebridade. Mas terminou quando ele se tornou candidato porque, se tivesse continuado, a polícia teria sido obrigada a providenciar a mesma segurança a todos os outros candidatos.

“Se houver uma ameaça específica, reagiremos de acordo, mas precisamos ser neutros e dar o mesmo tratamento a todos os candidatos”, disse Andresol.

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Wyclef Jean: President of Haiti in waiting or singer with stars in his eyes?

Musician will stand in election in his native country but critics ask what exactly he offers a nation in desperate need of leadership

Wyclef Jean is holed up in his recording studio in a basement in New Jersey laying down the final track of his latest album, the Haitian Experience. “One more time,” he says to his producer, and then brings the microphone up to his mouth and sings: “Wyclef, the Haitian president!”

Warming to his theme, he lets rip: “To all my DJs around the world, all hands on deck! The Haitian president: Wyclef!”

Now that the world knows the former singer with the multi-platinum group the Fugees turned solo star is running for president of Haiti, the key question is: why?

Jean answers the question in a roundabout way. He recalls a visit he made to Haiti just before Christmas with his four-year-old daughter Angelina. Ever one for the expansive gesture, Jean decided to spread a little joy for the children of Cité Soleil, the notoriously poor and at times violent slum in the capital, Port-au-Prince.

“I wanted to bring Santa Claus to the slums because these kids were poor but I didn’t feel like they shouldn’t have a Christmas, so I brought a carnival into the slum and I took a helicopter and I landed with my daughter and a Santa Claus right in the middle of Cité Soleil.”

He was staying as he always does in Haiti in the Hotel Montana. Three weeks later, on 12 January, the entire building was reduced to rubble in the massive Haitian earthquake.

“We escaped death by a few weeks. So that’s why I’m standing [for president]. Maybe I could have waited another 10 years for this, but this is urgent. Singing about policy is not enough. I’ve seen musicians sing about it all their life. I’ve taken the position to not only exercise what we are singing about, but to see if we could take five years to move this country into a better direction.”

The Jean candidacy will have an explosive impact on the presidential elections on 28 November. Unusually for Haiti, the race is wide open, with no obvious frontrunner. The current president, René Préval, cannot stand, having already served two five-year terms.

Into this mix blasts Jean, Haiti’s most famous son. He left the country when he was nine, relocating first to Brooklyn and then to northern New Jersey, later forming the Fugees with his cousin Pras Michel, and Lauryn Hill. Their second album, The Score, sold more than 18m copies worldwide and won two Grammys.

No one doubts that Jean is likely to have an electric presence when campaigning begins. But there are other doubts, like why should anyone in Haiti vote for a pop star as president at such a dire moment in its history?

“People can say, ‘Clef what do you know about politics and running the country, it sounds pretty insane Clef.’ But when you think of the connections and allies I’ve assembled around the world, I feel I can help move this country forward.”

Ramon Espinosa/AP
wycleaf jean if i waspresident

Wyclef Jean ‘in hiding’ after death threats over Haiti presidency bid

Jean adds that if he were the kind of rapper who went around saying “‘shake my booty, pop the champagne, let’s go,’ I would say we definitely don’t want a pop star like that running the country.” But he insists he is not like that at all, that he has always been political, even in his music.

He starts talking about himself in the third person: “This pop star was not necessarily trying to be famous. His first album was called Blunt on Reality. It talked about human rights, social issues.”

He says, even in naming the group they were thinking politically. “We wanted to call the group Refugees but when we went to register it we saw there was already a group with that name so we called it Fugees. So this pop star stands up, this pop star has always been an activist for the people.

“In my world and the stereotypes we usually have, us hip-hop artists are going to go to jail. Here you have an artist who says: my idea is not to go to prison, my idea is to run my country as president. He decides he’s at a point to transform music into policy.”

Jean has been actively involved in Haitian affairs since 2005, when he set up his charity Yéle Haiti that works with poor young people, helping them to read and write and awarding other educational scholarships. But as his Santa Claus story illustrates, it was the earthquake that really convinced him of the need to get directly involved in the running of his country.

He reached Port-au-Prince the day after the quake and says he was instantly sucked in. “I would say for two days I went missing. Two days underground, picking bodies up, taking them to a morgue, finding my friend [the rapper] Jimmy O dead in his car with a building toppled on him. I had his daughter in my arms.

“Then on the other side of town, my man gets shot. He’d been working for Yéle Haiti. At that point I lost it. Two days, just like being in the apocalypse.”

He says the experience made him question his faith, even as the son of a Nazarene preacher. “The streets filled with bodies of children and women that are pregnant, at that moment you think if there is a God why did he let that happen? But then you see a man with a nail in his hand, and he says we are building a new Haiti, and that’s how I came out of it.”

Almost seven months on from the earthquake, Haiti remains in an apocalyptic state. Hundreds of thousands of people are still living under plastic sheets despite the onset of the hurricane season, scrabbling for scarce food or work. Were Jean actually to win the election, where on Earth would he begin?

“There’s nowhere to go but up in Haiti right now, because everywhere you look there’s disaster. So the first thing you do is engage education and job creation.”

Secondly, he says, he would encourage people to move out of the ravaged capital by building new agrarian villages in the countryside. “Each village would be associated with a different food – mango village, sugar cane village. If you can provide a job opportunity and a home for people you can start to decentralise Port-au-Prince.”

Education would be the key, he says, because “until you learn to read and write, it’s called modern slavery”.

But first, before he can go to work on these policies, there’s an election he has to win, and if it is like previous Haitian elections it’s going to get dirty. He says he’s ready for anything that is thrown at him.

“Well you know politics is a combat sport and I respect that. And I’m good at judo.”

One of the brickbats that is certain to be hurled at him is the controversy that has raged over the financial handling of his charity following critical reports from the Washington Post and the website Smoking Gun. Yéle Haiti, which has raised about $9m (£5.7m) in disaster relief since January, has been accused of a range of financial irregularities, from making late tax filings to directing charitable funds towards Jean’s own private commercial interests.

In 2009, the foundation filed tax returns for the three previous years. Why so tardy? “If you make a mistake you have to admit that it’s a mistake. The taxes weren’t filed on time, so what do I do? I said, find me the best accountant because this foundation is going to the next level. So we brought in RSM McGladrey, and now everything is being filed on time.”

To the charge that an excessive amount of the donations of the charity goes into its administrative costs, Jean said he was unashamed about employing good staff. “We’re not going to stop administration because we need it and these people have to be paid well.”

The stickiest accusations have concerned payments from Yéle Haiti to Jean’s own businesses. They include $250,000 paid for television air time to the TV station Telemax, which Jean co-purchased in 2006, and more than $100,000 spent on a concert in Monte Carlo that Jean took part in, of which $75,000 went for backing singers and $25,000 to Jean himself through his recording company.

What does he say to the charge that some donations ended up in his personal coffers? “Wyclef took money for his own personal need? No, that didn’t happen. If anyone is going to suggest Clef is going to take personal money for himself, it’s ludicrous. No, we would never do that. My governance at the time, you can question that, but my honesty you can never question. I would never steal from my country.”

There is likely to be plenty more salvos and sniping when Jean launches his campaign in Haiti on Thursday. So does he really think he can win?

“Even if I lose, I do win,” he says. “The world will have known that in history there was a young man from Haiti who felt he wanted to do more than music, to engage in Haitian politics and help move the country forward. So in that sense I feel that even if I am to lose, I am to win.”

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Sobre

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O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

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Justiça invalida acordo militar entre Colômbia e EUA; Bogotá acata decisão.

terça-feira, agosto 17th, 2010

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Um grande passo para a retirada total dos Estados Unidos de bases militares na América Latina

A Corte Constitucional deu o primeiro passo na Colômbia pós-Uribe para a retirada de forças militares dos Estados Unidos em seu território.  Ao contrário de outros países latino-americanos como Brasil, Bolivia, Equador e Venezuela que eliminaram a presença militar do “Big Brother”, como diz Chomsky, a Colômbia aumentou a presença dos Estados Unidos a pretexto da luta contra o “narco-tráfico, financiador da guerrilha terrorista”, ou seja, um problema interno.

No Brasil, quem lembra da lendária campanha contra a concessão da “Base de Alcântara”, um dos pontos mais privilegiados do mundo para lançamentos.

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7/08/2010 – 22h30

Justiça invalida acordo militar entre Colômbia e EUA; Bogotá acata decisão

DE SÃO PAULO \ DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Corte Constitucional da Colômbia rejeitou nesta terça-feira o acordo, firmado em 2009 entre Washington e Bogotá, que autoriza as tropas americanas a operar em sete bases no território sul-americano. A Corte determinou que o tratado –que já era dado como certo pelo governo– viola a Constituição e deve passar pelo Congresso para aprovação.

A assinatura do acordo com Washington foi um dos principais estopins para a crise diplomática entre Colômbia e Venezuela.

Em comunicado, o governo colombiano disse que acata a decisão. “O governo nacional comunica que acata a decisão proferida pela Corte Constitucional”, afirma comunicado do ministro de Defesa, Rodrigo Rivera. Segundo a mensagem, “o governo estudará detalhadamente a decisão à luz das normas do direito internacional, os acordos vigentes e as demais normas aplicáveis”.

O Executivo colombiano destacou que a decisão da corte “não afeta os acordos previamente assinados e vigentes com os EUA”, os quais “vem sendo cumpridos e continuarão sendo cumpridos de boa fé”.

A decisão foi anunciada pelo presidento do superior tribunal, Mauricio González, em entrevista coletiva. Ele determinou que o tratado seja devolvido ao Executivo, para que o presidente Juan Manuel Santos peça ao Congresso para aprová-lo.

O governo colombiano defende que o acordo é uma extensão de um outro pacto bilateral militar vigente anteriormente, e por isso não precisava passar pelo Congresso. Mas a Corte determinou que não se trata de uma extensão, mas sim de um novo acordo, e por isso deve ser novamente aprovado pelo legislativo, segundo o jornal colombiano “El Tiempo”.

A decisão pede ainda que os militares americanos que entraram na Colômbia amparados pelo acordo saiam imediatamente, segundo o jornal. Na prática, os efeitos não serão muito grandes, pois no momento são apenas cerca de 300 os americanos no país, segundo fontes do governo colombiano ouvidas pela “Tiempo”.

POSSIBILIDADES

A maioria dos integrantes da Corte Constitucional concordou com um estudo prévio apresentado pelo juiz Jorge Iván Palacios, que concluiu que o instrumento de cooperação militar contra o narcotráfico e o terrorismo na Colômbia devia ser aprovado pelo Senado.

A via mais rápida para o governo é enviar o tratado para o Congresso para ser aprovado, e depois voltar à Corte Constitucional para revisão, segundo o “El Tiempo”. Juan Manuel Santos, que assumiu o governo há dez dias, tem uma maioria confortável no Congresso e provavelmente conseguirá aprovar o acordo.

Outra opção menos provável, informa o jornal, é que a Colômbia busca uma nova negociação que seja uma extensão dos acordos anteriores e não um novo tratado.

Segundo fontes do governo ouvidas pelo jornal colombiano, a derrubada do acordo não afeta a cooperação entre os dois países no momento.

ACORDO

O polêmico acordo militar foi firmado entre os governos da Colômbia e Estados Unidos em 30 de outubro de 2009, em Bogotá. O acordo preocupou os países da região, que temem a presença de tropas americanas próximas ao território.

O convênio autoriza a presença no país de um máximo de 800 militares americanos e 600 civis que trabalham para o governo americano, que realizarão operações de luta contra o narcotráfico e o terrorismo, segundo indicaram os dois governos, que não divulgaram o texto oficial.

A oposição ao acordo foi liderada pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, que o considera um passo a mais nos planos de Washington de invadir seu território e bloquear sua revolução bolivariana a favor dos mais pobres.

O então presidente colombiano, Álvaro Uribe, que chegou a fazer uma rápida viagem por países da região para explicar o acordo, garantiu que a autorização era exclusivamente para combater o narcotráfico e o terrorismo e que o acordo não autorizava os EUA a agredir países vizinhos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha afirmado que o Brasil não tem motivos para ficar incomodado com o uso de bases militares pelos americanos já que confia na palavra do líder colombiano.

“Uribe e [o presidente dos EUA, Barack] Obama dizem que [as bases] são para cuidar de um problema interno. O Brasil não tem por que ficar incomodado. Eu confio na palavra de Uribe”, disse Lula. “Aqui no Brasil vamos aprender um dia que, se respeitarmos a soberania de cada país, tudo vai ser melhor.”

Na época da assinatura, o ministério colombiano divulgou comunicado no qual reforçou que o pacto é “baseado em princípios de total respeito pela igualdade de soberania, integridade territorial e não intervenção em assuntos internos de outros Estados”.

Bases dos EUA na Colômbia - 2009.

Bases dos EUA na Colômbia Us military bases in Colombia - 2009.

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english

lColombian court suspends U.S. Military base deal

18 Aug 2010 00:59:37 GMT
Source: Reuters
* Declines to rule on legality of pact* Court says it only analyzed way deal was approved

* Colombia is closest U.S. ally in region

BOGOTA, Aug 17 (Reuters) – Colombia’s Constitutional Court suspended a deal on Tuesday giving U.S. troops more access to Colombian bases, sending the agreement back to President Juan Manuel Santos to seek congressional approval.

Bogota and Washington signed a pact last year increasing U.S. access to the Andean nation’s military bases to boost anti-drug and counter-insurgency operations. It has been harshly criticized by leftist neighbors Ecuador and Venezuela.

“The Constitutional Court of Colombia … resolves to refer to the president the supplementary agreement for cooperation and technical assistance in defense and security between the governments of Colombia and the United States,” it said.

The court said the deal could not come into force until it had been approved by Congress. It added that it was not ruling on the legality of the agreement and had only analyzed the way the pact was approved.

The government of Santos, who took over the presidency on Aug. 7, has a comfortable majority in the legislature and will likely be able to pass the agreement.

The government said it would abide by the court’s decision and would study the ruling.

Former Colombian President Alvaro Uribe decided last year not to send the bases deal to Congress for consideration. The accord has been criticized for granting U.S. troops immunity from criminal prosecution in Colombia.

Bogota and Washington signed the agreement in October giving U.S. troops access to seven bases. Officials say the U.S. military presence will not exceed caps previously set by the U.S. Congress of 800 military personnel and 600 contractors. [ID:nN30399219] (Reporting by Monica Garcia and Luis Jaime Acosta; Writing by Jack Kimball. Editing by Chris Wilson)

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Sobre

Blog @ nazen.tk

“Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes” (*)

O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

Leia os blogs recomendados ao lado.

A resistência brasileira contra a Ditadura

segunda-feira, agosto 16th, 2010

A resistência brasileira contra a Ditadura

Da ARENA vem os políticos aliados da ditadura, representados hoje pelo DEMO, ex-PFL, e PSDB. Abaixo algumas ligações entre frentes de resistência a ditadura no Brasil (1964-85) e o panorama atual dos partidos políticos.

PCB = PPS
MNR + VPR = PDT
MR-8 + PCBR = PMDB
PCBR + ALAN = PT
PCdoB + AP = PCdoB

Pré – 1964

PCB

Partido Comunista Brasileiro (1922 -):

Até meados dos anos 60, foi a principal referência da esquerda no Brasil. Sob influência soviética e contrário à luta armada, deu origem a uma série de movimentos dissidentes que se transformaram nos principais grupos guerrilheiros de combate à ditadura.

Principais nomes: Luís Carlos Prestes, Carlos Marighela e Mário Alves.

Militantes: Cerca de 1 000.


Carlos Marighela

PCdoB

Partido Comunista do Brasil (1962 -):

Primeira dissidência do PCB contrária à linha pacifista. Foi o único grupo a realizar ações de guerrilha rural no país. Entre 1972 e 1974, cerca de 70 combatentes enfrentaram até 20 mil soldados na Guerrilha do Araguaia.

Principais nomes: Pedro Pomar e João Amazonas.

Militantes: Cerca de 300.

MNR

Movimento Nacionalista Revolucionário (1964–1967):

Bem articulado e estruturado em 1964, era o grupo que os militares mais temiam nos primeiros anos após o golpe.Tinha apoio de Cuba – Fidel Castro acreditava que o MNR faria a revolução socialista no Brasil.

Principais nomes: Leonel Brizola.

Militantes: Cerca de 100.

AP

Ação Popular (1962–1973):

Formada por militantes de esquerda ligados à Juventude Católica e com forte adesão dentro do movimento estudantil, apoiava as reformas de base e as lutas trabalhistas. Alguns religiosos ligados à AP cediam os mosteiros para as reuniões clandestinas dos grupos guerrilheiros.

Principais nomes: José Serra e Herbert de Souza (Betinho).

Militantes: Cerca de 400.

POLOP

Política Operária (1961-1967):

Uma das matrizes da esquerda brasileira, foi o primeiro agrupamento a se organizar como alternativa partidária ao PCB. Dava mais importância ao debate teórico e doutrinário do que à ação armada.

Principais nomes: Emir Sader, Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio e Dilma Roussef

Militantes: Cerca de 100.

1964 – 1968

MR8

Movimento Revolucionário 8 de Outubro (1966 -):

Serviu de abrigo a grupos menores, como a Dissidência da Guanabara, formada pelos estudantes que tiveram a idéia de seqüestrar diplomatas estrangeiros. A ação de maior sucesso envolveu o embaixador americano Charles Elbrick.

Principais nomes: Franklin Martins e Fernando Gabeira.

Militantes: Cerca de 100.


Fernando Gabeira

PCBR

Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (1968–1970):

Inspirado nos ideais do líder chinês Mao Tsé-tung, era formado por ex-dirigentes do PCB que acreditavam na guerrilha rural. A organização, porém, praticou apenas ações urbanas voltadas à divulgação dos ideais comunistas.

Principais nomes: Mário Alves e Jacob Gorender.

Militantes: Cerca de 100.

ALN

Ação Libertadora Nacional (1968–1974):

Estudantes universitários e ex-militantes do PCB formaram a organização mais ativa entre as que atuavam na guerrilha urbana. Suas principais ações incluíram o comando do seqüestro do embaixador dos EUA, ao lado do MR-8.

Principais nomes: Carlos Marighela, José Dirceu e Frei Beto.

Militantes: Cerca de 250.

VPR

Vanguarda Popular Revolucionária (1968–1969):

Militares cassados e ex-integrantes da Polop formaram um dos grupos de maior atividade do período. Contrário ao controle do Estado pelo Exército, o capitão desertor Lamarca roubou armas do quartel para usá-las contra a ditadura militar

Principais nomes: Carlos Lamarca e  Dilma Roussef

Militantes: Cerca de 200

COLINA

Comando de Libertação Nacional (1967–1969):

Pequeno grupo mineiro com ramificações no Rio de Janeiro, era formado por ex-militarese ex-integrantes da Polop. Como meio de obter recursos para viabilizar a guerrilha rural, praticava assaltos a bancos e a trens pagadores.

Principais nomes: Sargento João Lucas Alves  e  Dilma Roussef

Militantes: Cerca de 75.

Pós – 1968

MOLIPO

Movimento de Libertação Popular (1971–1972):

Dissidência da ALN formada por militantes que fizeram treinamento de guerrilha em Cuba. Infiltrado por um espião do governo, porém, o grupo foi praticamente eliminado pouco após seus líderes retornarem ao Brasil.

Principais nomes: José Dirceu e Beth Mendes.

Militantes: Cerca de 50.


José Dirceu

VAR-PALMARES

Vanguarda Armada Revolucionária – Palmares (1969–1971):

Foi responsável pelo assalto mais lucrativo do período: o da casa de Ana Capriglione, conhecida como amante do governador de São Paulo, Adhemar de Barros. Na ação, 2,5 milhões de dólares foram roubados.

Principais nomes: Carlos Lamarca e João Lucas Alves.

Militantes: Cerca de 200.

VPR

Vanguarda Popular Revolucionária (1969–1971):

Após o assalto a Ana Capriglione, a VPR se separou da VAR-Palmares. Em 1971, a organização seqüestrou o embaixador suíço, Giovanni Bucher. Os militares se recusaram a negociar e o grupo decidiu matá-lo. Lamarca discordou e fez prevalecer sua vontade. Mas acabou abandonando a organização para militar no MR-8. As ramificações no movimento estudantil através da Colina fez a organização crescer e se espalhar.

Principais nomes: Carlos Lamarca e Dilma Roussef

Militantes: Segundo a revista Época de agosto de 2010, chegou a ter 700 participantes


Carlos Lamarca

E hoje?

Com suas organizações praticamente aniquiladas pela ditadura no início dos anos 70, a maioria dos guerrilheiros abandonou a luta armada. Ao longo da década, alguns militantes aderiram ao MDB, único partido de oposição ao regime. Nos anos 80, com a anistia e a abertura política, começaram a se organizar em partidos que existem até hoje. Conheça algumas influências.

PCB = PPS

MNR + VPR = PDT

MR-8 + PCBR = PMDB

PCBR + ALAN = PT

PCdoB + AP = PCdoB

Videos incriminam Israel pela morte de líder Libanês

segunda-feira, agosto 16th, 2010
www.nazen.tk

O assassinato de Rafik Hariri representou um grande abalo a estrutura politica do Líbano e o que se segue é a guerra Israel – Hezbollah em 2006, com histórica “‘derrota“‘ de Israel – aspas pois, mais uma vez a infra-estrutura do Líbano como aeroportos e estradas foram destruídos, mas politicamente a resistência saiu vitoriosa.

Os videos apresentados por Hassan Nasralah, líder do hezbollah, combinam com a praxis conhecida do Mossad, serviço secreto israelense: Assassinatos em territórios de outros países tornaram-se prática corriqueira.

O mais recente assassinato a surgir na mídia foi de Mahmoud al-Mabhouh, lider do Hamas, em Dubai, morto por agentes do ‘mossad’ com passaportes britânicos.

O Assassinato de  Hariri e uma série de outras ações levam a crer que Israel precisa desestabilizar o Libano – e a Palestina e o Irã e …. _ reduzir a influência da Síria para conseguir  estabelecer seu plano regional
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Hassan Nasrallah e o filho de Rafic Hariri
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09/08/2010 – 19h27

Líder do Hizbollah mostra vídeos que “incriminam” Israel pela morte de Hariri

TARIQ SALEH
DE BEIRUTE (LÍBANO) PARA A BBC BRASIL

O lider do grupo político líbanês Hizbollah, Hassan Nasrallah, mostrou no dia 09 de Agosto, imagens interceptadas de aviões militares israelenses durante assassinato do ex-premiê libanês Hafik Hariri em 2005.

“Este tipo de imagem geralmente é feito na primeira etapa da execução de uma operação”, disse ele a jornalistas em uma videoconferência.

As imagens, cada uma com duração de minutos, sem registro de data, mostram locais da capital Beirute e as rotas que frequentemente teriam sido usadas por Hariri para se deslocar pela cidade. Elas teriam sido interceptadas pelo Hizbollah.

Nasrallah disse reconhecer que as imagens não seriam provas conclusivas, mas lembrou que o Hizbollah não tinha escritórios ou posições nos locais filmados que poderiam ser de interesse israelense.

ESPIÕES

Nasrallah alegou que Israel era quem mais se beneficiaria do assassinato e traçou uma série de fatos que provariam o interesse israelense na morte de Hariri.

Segundo ele, Israel usou operações secretas e de espionagem para provocar um atrito entre o Hizbollah e o governo libanês.

O líder xiita também apresentou nomes de cidadãos libaneses que acusou de trabalhar para o Mossad (serviço secreto israelense).

Hariri e outras 22 pessoas foram mortas no atentado a bomba em 14 de fevereiro de 2005.
O episódio provocou grande comoção internacional e levou a Síria a retirar suas tropas do Líbano após 29 anos de ocupação militar.

A Síria também foi acusada de cumplicidade na morte de Hariri, mas Damasco sempre negou as acusações.

“Israel não perderia a chance de criar um clima de revolta e usar o sangue de Hariri para forçar a Síria a sair do Líbano e, com isso, cercar a Resistência (Hizbollah)”, declarou Nasrallah.

Um tribunal especial da ONU (Organização das Nações Unidas) foi criado para investigar o assassinato.

O Hizbollah faz parte do governo de união nacional no Líbano, cujo atual premiê, Saad Hariri, é filho do ex-premiê morto

Faixa de Gaza. Auschwitz as avessas??

quarta-feira, agosto 11th, 2010
www.nazen.tk

Mesmo com o protesto de inúmeras organizações mundo afora, inclusive de dentro de Israel, o governo do país mantém atitude hostil perante as investigações da ONU sobre sua ação “desastrosa” em águas internacionais contra um barco de ajuda humanitária repleto de jornalistas, com destino a Gaza, na Palestina.

Abaixo uma pequena mostra de como pensa o núcleo do poder do Estado de Israel que mantém a Faixa de Gaza como uma prisão a ‘céu aberto’, isolando suas fronteiras da entrada até mesmo de medicamentos.

Seria a Faixa de Gaza, o Auschwitz as avessas?

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General diz que Israel deveria ter usado mais força em ataque a frota

11/08/2010 – 18h46 da BBC Brasil

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Israel, general Gabi Ashkenazi, afirmou nesta quarta-feira que os militares israelenses deveriam ter usado mais força durante o ataque a uma embarcação que tentava levar ajuda humanitária à faixa de Gaza, no último dia 31 de maio.

O ataque israelense ao navio Mavi Marmara matou nove ativistas turcos e gerou protestos da comunidade internacional, fazendo com que a ONU (Organização das Nações Unidas) criasse uma comissão para investigar o incidente.

Durante um depoimento a uma comissão israelense que também investiga a operação, Ashkenazi afirmou que os militares do país erraram ao utilizar no ataque bombas de efeito moral, em vez de armas “mais precisas”, que seriam capazes de conter a reação dos ativistas.

Cartaz Pro-Gaza espalhado nas ruas do Irã

Cartaz Pro-Gaza espalhado nas ruas do Irã

Segundo Paul Wood, correspondente da BBC em Jerusalém, com a declaração, Ashkenazi parece sugerir que os soldados israelenses deveriam ter aberto fogo logo no início da operação.

De acordo com o jornal americano “The New York Times”, Ashkenazi também afirmou que as bombas de efeito moral lançadas de helicópteros não foram suficientes para dispersar os ativistas, que, segundo ele, atacaram os militares com tiros, machados, facas, barras de ferro e cassetetes.

No entender do general, os militares erraram por não terem recorrido ao “fogo preciso” para “neutralizar aqueles que impediam os soldados de invadir o navio”, relata o jornal. Tal medida, afirmou o general, teria reduzido os riscos enfrentados pelos soldados israelenses.

PRIMEIROS TIROS

No depoimento, Ashkenazi também reiterou que ficou “claro e demonstrado” que os primeiros tiros partiram dos ativistas.

Ele disse que o segundo soldado a invadir o navio levou um tiro no abdome e atirou de volta. O militar também afirmou que os soldados atiraram apenas “contra quem era necessário”.

Segundo o correspondente Paul Wood, as declarações do general fazem parte da disputa entre militares e políticos de Israel na busca de culpados pelo ocorrido.

Na terça-feira, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, sugeriu que a responsabilidade pelas mortes durante a operação é do Exército.

A Turquia, por sua vez, continua insistindo que Israel assuma formalmente a responsabilidade pelas mortes durante a invasão e se desculpe pelo ocorrido.

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O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

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