Archive for janeiro, 2010

A longa história de assassinatos cometidos por Israel

sexta-feira, janeiro 29th, 2010

Long history of Israel’s ‘covert killing’

Wall mural showing PLO leaders Khalil al-Wazir [l] and Yasser Arafat [r]

PLO second in command Khalil al-Wazir (left) was assassinated by Israeli commandos in Tunisia
By Heather Sharp
BBC News, Jerusalem

The Islamic movement Hamas claims that the death of one its senior commanders, Mahmoud al-Mabhouh, is the latest in Israel’s history of assassinating individuals it believes to have been behind attacks on its citizens.

Israel’s general policy is to neither confirm nor deny allegations about the activities of its intelligence agents but it is notable that many of its enemies meet suspicious and violent deaths.

“We are witnessing an intense intelligence struggle, most of it is covert, some of it overt,” said Ronen Bergman, author of By Any Means Necessary, and other books and articles on Israel’s covert operations.

Munich hostage taker
In some cases Israel has decided to close the circle and take revenge on people who were behind symbolic acts of terrorism
Ronen Bergman
Investigative journalist

Among the best documented of Israel’s assassinations were a wave of killings of pro-Palestinian militants in Paris, Nicosia, Beirut and Athens, carried out in response to the hostage crisis at the Munich Olympics in 1972 which resulted in the deaths of 11 Israelis.

Methods used included a booby-trapped telephone, a bomb planted in a bed, and a raid in Beirut in which current Defence Minister Ehud Barak dressed as a woman.

There are even claims that a poisoned chocolate was later used to kill a commander of the Popular Front for the Liberation of Palestine in East Germany in 1978.

In 1987 Israel made no attempt to disguise their assassination of Khalil al-Wazir – known as Abu Jihad – the Palestine Liberation Organisation’s military leader and second in command.

Israeli commandos crept into Tunisia, where the PLO’s exiled leadership was based, and shot him several times in his own home before escaping by sea.

It was an operation in which Mr Barak is also believed to have been involved.

Covert failure

In 1997 during the current Prime Minister Benjamin Netanyahu’s first term in office, one special operation went humiliatingly wrong.

Khaled Meshaal

Khaled Meshaal’s life was saved by Jordan and the US

Israeli agents tried to kill Khaled Meshaal, who was then a fund-raiser for Hamas based in Amman.

Disguised as Canadian tourists, they injected poison into his ear – but he was rushed to hospital before it took full effect.

Mr Meshaal’s life was literally saved by Jordan’s then King Hussein, who was outraged by the attack and – boosted by pressure from then US President Bill Clinton – demanded the Israeli government hand over the antidote.

The agents – who had been arrested – were exchanged for an Israeli apology and the release of 20 prisoners, including Sheikh Ahmad Yassin, Hamas’s spiritual leader.

Mr Meshaal has gone on to become Hamas’s Damascus-based leader.

Targeted killings

As the second Intifada, or Palestinian uprising, raged in the years after 2000, Israel turned its sights on militant leaders within Gaza and the West Bank.

Shiekh Ahmad Yassin

Sheikh Yassin was killed in an Israeli air strike in 2004

Militant groups sent waves of suicide bombers to attack Israeli civilian targets such as buses and cafes.

Part of Israel’s response was the controversial policy it described as “targeted” killings – Amnesty International described them as “extra-judicial”.

Palestinians say dozens of militant figures, including Sheikh Yassin and another senior Hamas leader Abdel Aziz al-Rantissi, were killed, in many cases by missiles launched from helicopters.

But in 2008, allegations of Israeli action farther afield intensified with the death of Hezbollah commander Imad Mughniyeh, implicated in numerous bomb attacks and a wave of hostage-taking in Lebanon in the 1980s.

Hezbollah wasted little time in blaming Israel for his death in a car bomb in Damascus.

The group is thought to have been trying to avenge his death ever since.

‘Revenge’

Investigative journalist Mr Bergman says the past three to four years have seen the Hamas, Hezbollah, Iran and Syria alliance “far more exposed” by Israeli intelligence, and on the defensive.

Even in recent weeks, the deaths of two Hamas members in a bombing in Lebanon, an attempt to bomb an Israeli diplomatic convoy in Jordan, and the mysterious killing of an Iranian scientist – though a quantum physicist, not a nuclear specialist – offer more material for speculation.

Targeting Mr Mabhouh would fit with Israel’s historical policy, Mr Bergman adds.

“In some cases Israel has decided to close the circle and take revenge on people who were behind symbolic acts of terrorism – not necessary the most violent or lethal acts,” he said.

And this can happen years after the incident in question.

Hamas claims Mr Mabhouh is the mastermind of the capture and killing of two Israeli soldiers, Avi Sasportas and Ilan Saadon, in 1989.

Sgt Sasportas’s body was located seven years later, from a sketched map supplied by the Palestinians, and dug up from underneath a road that had been built over it.

The incident was an emotional one for the public in a country where most people serve in the military.

Mr Mabhouh’s brother said Israel had been trying to kill him for years, and had unsuccessfully attempted to poison him six months earlier in Beirut.

But the reports remain confusing, with allegations that he was electrocuted, suffocated and poisoned all circulating – as well as reports that Hamas initially announced that he had died from bone disease a week earlier.

And this incident, like many before it, may remain shrouded in mystery, even as Hamas vows to take revenge.

Há 65 anos, Exército Vermelho libertava campo de concentração de Auschwitz

quinta-feira, janeiro 28th, 2010
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Há 65 anos, Exército Vermelho libertava campo de concentração de Auschwitz

De: Max Altman em www.zedirceu.com.br
A 27 de janeiro de 1945, o Exército Vermelho em sua arremetida final em direção a Berlim, libertou Auschwitz, o maior e mais terrível campo de extermínio nazista. Em suas câmaras de gás e crematórios, foram mortas pelo menos um milhão de pessoas. No auge do Holocausto, em 1944, eram assassinadas seis mil pessoas por dia. Auschwitz tornou-se sinônimo do genocídio contra os judeus, ciganos, eslavos, homossexuais e outros grupos perseguidos pelos nazistas. O dia da libertação de Auschwitz pelo Exército Vermelho – 27 de janeiro de 1945 – foi declarado pelas Nações Unidas Dia Internacional em Memória do Holocausto.

27 de janeiro

As tropas soviéticas chegaram a Auschwitz, hoje Polônia, na tarde de 27 de janeiro de 1945, um sábado. A forte resistência dos soldados alemães causou um saldo de 231 mortos entre os soviéticos. Oito mil prisioneiros foram libertados, a maioria em situação deplorável devido ao martírio que enfrentaram.

“Na chegada ao campo de concentração, um médico e um comandante questionavam a idade e o estado de saúde dos prisioneiros”, contou Anita Lasker, uma das sobreviventes. Depois disso, as pessoas eram encaminhadas para a esquerda ou para a direita, ou seja, para os aposentos ou direto para o crematório. Quem alegasse qualquer problema estava, na realidade, assinando sua sentença de morte.

Auschwitz-Birkenau foi criado em 1940, a cerca de 60 quilômetros da cidade polonesa de Cracóvia. Concebido inicialmente como centro para prisioneiros políticos, o complexo foi ampliado em 1941. Um ano mais tarde, a SS (Schutzstaffel) instituiu as câmaras de gás com o altamente tóxico Zyklon B. Usada em princípio para combater ratos e desinfetar navios, quando em contato com o ar a substância desenvolve gases que matam em questão de minutos. Os corpos eram incinerados em enormes crematórios.

Um dos médicos que decidiam quem iria para a câmara de gás era Josef Mengele, que fugiu para o Brasil depois do fim da guerra.. Segundo Lasker, ele se ocupava com pesquisas: “Levavam mulheres para o Bloco 10 em Auschwitz. Lá, elas eram esterilizadas, isto é, se faziam com elas experiências como se costuma fazer com porquinhos da Índia. Além disso, faziam experiências com gêmeos: quase lhes arrancavam a língua, abriam o nariz, coisas deste tipo…”

Os que sobrevivessem eram obrigados a trabalhos forçados. A empresa IG Farben, por exemplo, abriu um centro de produção em Auschwitz-Monowitz. Em sua volta, instalaram-se outras firmas, como a Krupp. Ali, expectativa de vida dos trabalhadores era de três meses, explica a sobrevivente.

“A cada semana era feita uma triagem”, relata a sobrevivente Charlotte Grunow. “As pessoas tinham de ficar paradas durante várias horas diante de seus blocos. Aí chegava Mengele. Com um simples gesto, ele determinava o fim de uma vida com que não simpatizasse.”

Para apagar os vestígios do Holocausto antes da chegada do Exército Vermelho, a SS implodiu as câmaras de gás em 1944 e evacuou a maioria dos prisioneiros. Charlotte Grunow e Anita Lasker foram levadas para o campo de concentração de Bergen-Belsen. Outros 65 mil que haviam ficado em Auschwitz já podiam ouvir os tiros dos soldados soviéticos quando, a 18 de janeiro, receberam da SS a ordem para a retirada.

“Fomos literalmente escorraçados”, lembra Pavel Kohn, de Praga. “Sob os olhos da SS e dos soldados alemães, tivemos de deixar o campo de concentração para marchar dia e noite numa direção desconhecida. Quem não estivesse em condições de continuar caminhando, era executado a tiros”, conta. Milhares de corpos ficaram ao longo da rota da morte. Para eles, a libertação chegou muito tarde.

Max Altman é advogado e militante petista.

O Sionismo e a América Latina

terça-feira, janeiro 19th, 2010

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O Sionismo e a América Latina

De: Centro de Midia Independente

Sionismo e Terrorismo andam juntos

Sionismo e Terrorismo andam juntos

O Estado de Israel está buscando transformar a America Latina em plataforma para suas políticas de intervenção e limpeza étnica.

Além de assessoria militar a regimes golpistas e ditatoriais, o sionismo vem arregimentando a mídia da região. A recente visita do presidente da República Islãmica do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil, foi uma prova disso. A chamada “grande imprensa” brasileira, praticamente uníssona criticou a visita e parlamentares de direita inclusive fizeram questão de tirar uma casquinha na onda da mídia.

Parecem ter seguido um script escrito por Tel Aviv. E, como dizia o célebre e saudoso jornalista, escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues, “toda unanimidade é burra”.

Nesta esclarecedora entrevista com Sergio Yahni, diretor do Centro de Informação Alternativa de Jerusalém, desvendamos a ação insidiosa dos agentes do sionismo no continente. E o perigo que ela representa para a soberania das nações latino-americanas, para o direito dos povos e as liberdades democráticas. A entrevista foi feita por Catherine Hernandez, William Urbina e Bashir Ahmed, da Rádio Guiniguada.

PerguntaO golpe em Honduras e a instalação de sete novas bases militares norteamericanas na Colômbia evidenciam uma escalada de agressões contra os processos de libertação que estão ocorrendo na América Latina. Como você interpreta essa situação?

Sergio Yahni: O Centro de Informação Alternativa, que é uma organização palestino israelense, se solidariza com os povos da América Latina em sua luta, e também vemos em sua evolução social e política um lugar de esperança não só para a América Latina, mas também para nós, já que o conflito na América Latina contra o Império e o conflito que está ocorrendo no Oriente Médio estão estruturalmente relacionados.

Não se trata apenas de métodos violentos, mas também de métodos que já haviam sido experimentados aqui no Oriente Médio pela ocupação. Então por isso eu digo que nós estamos falando de uma relação estrutural, tanto pela opressão imperialista militar, quanto pela resistência, não é uma mera relação causal.

O que acontece é que a ocupação da Palestina e os conflitos causados pelas forças armadas de Israel tornaram-se um laboratório para experiências em tecnologias militares e táticas que mais tarde também se implementam na América Latina, por exemplo, as mesmas tecnologias de armas sem pessoas, aviões sem pessoas, tanques sem pessoas, e assim por diante, que o Império começa a utilizar na América Latina e são utilizados e experimentados aqui no Oriente Médio, especialmente na Faixa de Gaza contra o povo palestino; esse é um elemento.

O outro elemento é que o exército de Israel e as empresas privadas criadas por generais e coronéis israelenses já intervêm diretamente na América Latina auxiliando a repressão, tanto como instrutores (dando treinamento militar) ou mesmo atuando diretamente.

P: Pelo menos há dois anos sabe-se que os líderes sionistas exportam seu modelo macabro para a Colômbia (Plano Colômbia), mas agora esta presença é descoberta e essa informação é tratada com mais força por causa do que está ocorrendo em Honduras. Que visão vocês têm sobre esse assunto?

SY: Já vimos claramente essa relação na operação que assassinou Raúl Reyes. Vimos que era uma tática clássica do exército israelense a operação militar na Colômbia que assassinou Reyes e, em seguida, toda a propaganda do famoso computador de Reyes. Foram táticas utilizadas aqui anteriormente, e vinham com a assinatura do exército israelense.

Aparentemente, os assassinos de Reyes foram treinados por oficiais israelenses que não foram responsáveis pela operação em si, e também é claro o contato direto do comerciante de armas do exército de Israel, tanto com os paramilitares na Colômbia, como com o governo da Colômbia, não poderia se nomeado: o coronel Yair Klein, que já é um histórico vendedor de armas, principalmente para os paramilitares na Colômbia.

O grande assunto no momento é a situação de Honduras, onde há uma antiga intervenção israelense na América Central, com a presença de oficiais israelenses ativos ou aposentados, que vem da época da revolução nicaragüense, onde havia um coronel israelense, juntamente com Somoza.

Sabemos agora das armas israelenses em Honduras, sabemos que Israel está treinando o exército hondurenho, mas também devemos ter em mente que estamos falando de questões secretas, que nenhum jornal publicou, e por isso sequer estamos tendo o princípio da informação.

P: Que informações vocês têm sobre o papel que jogam estas “empresas de segurança” israelenses com os EUA e a estratégia do governo de Israel?

SY: Existem diferentes níveis que haveríamos de analisar. O primeiro é de nos perguntarmos porque é uma empresa privada, e não diretamente o Estado, e isso tem muito a ver com uma política de ideologia neoliberal, que envolve a privatização de tudo. Temos visto que os bens sociais foram privatizados na América Latina e em todo o mundo, e o último bem social que privatizaram, e isso é latente na guerra do Iraque, são os exércitos.

Estamos em um processo no qual, para o capitalismo e o imperialismo, sai mais barato empregar forças de segurança privadas, do que um exército nacional. Por isso Israel, que está na vanguarda do neoliberalismo, adotou a tática de privatizar a
exportação de tecnologias militares.

Voltando ao caso da Colômbia, que é onde temos mais informações, sabemos que a empresa privada que treinou o exército colombiano para matar Reyes recebeu 10 milhões de dólares para essa operação, e eu estou falando sobre o material que já foi publicado em Israel.

Inicialmente, a Colômbia tinha vindo ao serviço secreto de Israel, o Mossad, para pedir ajuda, e lhes deram o contato com empresas privadas, de pessoas que também fazem esses serviços para o Mossad. Este é o primeiro elemento que devemos levar em conta, estamos falando de um sistema complexo onde a ideologia neoliberal está intervindo.

O segundo elemento é que Israel historicamente – e quando eu digo que historicamente poderíamos voltar para os anos 60, e especialmente para os 70 – é um fornecedor de trabalhos sujos para os EUA. Por razões políticas e outras, há coisas que os EUA não podem fazer, e é aí que começa o papel de Israel, subempreiteiro, e vimos isso em tudo o que conhecemos como América Latina, África e Ásia, onde o Estado de Israel, como um Estado em primeiro lugar, e mais tarde como empresas privadas, tem feito o trabalho sujo.

Quando Somoza era indefensável estavam lá os israelenses para defendê-lo. Em casos como quando havia que dar apoio militar a grupos paramilitares na Colômbia, ali estavam as empresas israelenses para vender armas, pois era algo que os EUA por suas próprias razões e interesses não podiam fazer. Israel aparece como um sub-contratante que trabalha para os EUA.

Agora, temos que levar em conta que devemos olhar as coisas de uma perspectiva de resistência. Perceber que existem contradições e depois ver como podemos usar essas contradições. Porque se Israel é uma empresa subcontratada, dependente dos trabalhos que lhe incubem os EUA, ela também tem seus próprios interesses, e que em muitos casos, vemos que Israel tenta vender armas e treinamento além dos limites que os EUA já tinham delimitado.

Por isso temos que usar duas coisas a partir da perspectiva da resistência:

1) Utilizar essa contradição;

2) No caso de Israel, que está fazendo o trabalho sujo, é muito importante continuar as campanhas de boicote, em especial com a questão da venda de armas israelenses na América Latina. Porque, por exemplo, é inadmissível que estas empresas de segurança, que estão matando pessoas na América Central, ou fazem parte do paramilitarismo na Colômbia, recebam contratos nacionais com o Brasil ou a Argentina. Por isso devemos começar a mobilizar as pessoas para expulsar as forças de segurança de Israel.

P: Em relação à Venezuela, é pautada por Dani Ayalón (ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel) uma base iraniana na América Latina. Qual é a visão que você tem da Venezuela a partir da perspectiva da resistência?

SY: O Estado de Israel vê a Venezuela como parte do eixo do mal, simplesmente. Israel tem seu interesse concreto no Oriente Médio, e está em desacordo com o Irã, porque o Irã tornou-se uma base de resistência ao imperialismo na região, que não é um estado pequeno, é um Estado com capacidade militar para opor-se ao que Israel faz; poderia pôr em perigo a Israel, e é por isso que Israel está tentando isolar o Irã, mas a
Venezuela rompe o isolamento do Irã e assim se torna um inimigo das políticas de Israel, porque a Venezuela não é apenas a Venezuela: é a Alba, são as relações com a América Latina, e também com o Brasil; e o Brasil mantém relações com o Irã, e isso quebra a estratégia de Israel de isolar o Irã.

veja também:

– O Sionismo e o Brasil: parceiros?
Fotos do infanticídio cometido pelos invasores sionistas


Um ano após ‘crise financeira’, bancos estabelecem recorde de lucros nos estados unidos

sexta-feira, janeiro 15th, 2010

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Um ano após ‘crise financeira’, bancos estabelecem recorde de lucros nos estados unidos

16 de Janeiro de 2010  |  de New York Times e France Presse, em Nova York

A Instituição financeira JPMorgan Chase 23 anos após sua fundação, em 1986, comemora recorde. Empresa cresceu bastante com a compra do Bearn Sterns, Washington Mutual entre outros durante a ‘crise financeira’ nos Estados Unidos, em 2009.

Capitalismo

JPMorgan Chase Earns $11.7 Billion in Year

Published: January 15, 2010

JPMorgan Chase kicked off what is expected to be a robust — and controversial — reporting season for the nation’s banks Friday with news that its profits and pay for 2009 soared.

In a remarkable rebound from the depths of the financial crisis, Morgan earned $11.7 billion last year, more than double its profit in 2008. The bank earned $3.3 billion in the fourth quarter alone.

Overall, JPMorgan said 2009 net income rose to $2.26 a share. That compares to profit of $5.6 billion, or $1.35 a share, during 2008 when the panic gripped the industry. Revenues grew to a record $108.6 billion, up 49 percent.

The strong results — coming a day after the Obama administration, to howls from Wall Street, unveiled its plans to tax big banks to recoup some of the money the government expects to lose from bailing out the financial system — underscored the gaping divide between the financial industry and the many ordinary Americans who are still waiting for an economic recovery. Over the next week or so, Bank of America, Citigroup, Goldman Sachs and Morgan Stanley are expected to report similar surges in pay when they release their year-end numbers.

In a statement Friday, the chairman and chief executive of JPMorgan, Jamie Dimon, struck a cautious tone . “We are gratified that we generated earnings of $3.3 billion for the fourth quarter and nearly $12 billion for the year,” Mr. Dimon said. “Though these results showed improvement, we acknowledge that they fell short of both an adequate return on capital and the firm’s earnings potential.”

As it did throughout 2009, JPMorgan Chase pulled off a profit in the fourth quarter after a solid trading performance helped offset large consumer losses. The bank set aside another $1.9 billion to its consumer loan loss reserves — a hefty sum but a smaller amount than future quarters.

JPMorgan has emerged from the crisis with renewed swagger. Unlike several other banking chiefs, Mr. Dimon has emerged with his reputation relatively unscathed. Indeed, he is regarded both on Wall Street and in Washington as a pillar of the industry. On Wednesday on Capitol Hill, during a hearing of the government panel charged with examining the causes of the financial crisis, Mr. Dimon avoided the grilling given to Lloyd C. Blankfein, the head of Goldman Sachs. Mr. Dimon was also the only banker to publicly oppose the administration’s proposed tax on the largest financial companies.

Inside NYTimes.com

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Marco da crise, quebra do Lehman Brothers vai completar um ano

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da France Presse, em Nova York | 09/09/200912h27

Há um ano, as finanças americanas viram suas bases sofrer uma verdadeira implosão com a inesperada crise dos empréstimos imobiliários de alto risco, a quebra de símbolos nacionais como os bancos Lehman Brothers e Merrill Lynch e a busca desesperada por nacionalizações de emergência.

Relembre declarações varridas pela crise econômica
Um ano depois de Lehman Brothers, regulação continua fraca
Cronologia da crise econômica que abalou os mercados pelo mundo

Na memória coletiva, a arquitetura financeira que inspirou os mercados mundiais com seu modelo desabou como um castelo de cartas em setembro de 2008.

“Não houve catalisador, mas um amplo movimento de pânico”, explicou Cary Leahey, economista da Decision Economics.

O apetite exagerado das finanças americanas nos últimos anos pelos “subprimes” e as aplicações atreladas a créditos imobiliários de alto risco com rendimentos potencialmente muito elevados desencadearam a destruição do setor assim que o mercado imobiliário despencou.

Pouco conhecidas do grande público, Freddie Mac e Fannie Mae, as duas instâncias que garantiam o essencial do refinanciamento dos estabelecimentos que oferecem créditos hipotecários, foram colocadas sob tutela do Estado em 7 de setembro com uma injeção de 200 bilhões de dólares de fundos públicos.

Isso foi apenas o começo.

“No espaço de três dias, o Lehman Brothers pediu concordata, o líder dos seguros AIG foi assumida pelo governo americano, e um dos ícones de Wall Street, Merrill Lynch, foi absorvido pelo Bank of America através de um acordo negociado e financiado por Washington”, lembrou Jeffrey Sachs, professor de economia na Universidade de Columbia.

Dias mais tarde, os dois últimos bancos de negócios americanos, Goldman Sachs e Morgan Stanley, renunciaram a seu status para adotar o de simples holding bancária, tornando-se alvos do estrito controle das autoridades do setor para poder ter acesso aos financiamentos públicos.

O banco JPMorgan comprou, com apoio de Washington, o Washington Mutual, maior banco de depósitos a falir na história dos EUA.

O Citigroup, que dominava o banco mundial havia uma década, ficou isolado e pressionado por centenas de bilhões de dólares investidos em aplicações de risco, cujo valor foi reduzido a zero.

Sua sorte será condenada nos próximos meses: ele passará por recapitalizações sucessivas pelo Estado, que garantirá também 300 bilhões de dólares de seus ativos tóxicos em troca de uma maioria de controle de 36%.

Lehman Brothers

Na manhã de 15 de setembro de 2008, uma segunda-feira, o respeitado banco de negócios Lehman Brothers, então o quarto maior dos Estados Unidos, surpreendeu o mundo ao anunciar sua quebra após um fim de semana de discussões de urgência, provocando uma onda de choque da dimensão de uma crise financeira planetária.

A falência do estabelecimento, de 158 anos de idade, foi precipitada por sua incapacidade de se refinanciar após a crise dos “subprimes” e do crédito.

O Lehman foi, na realidade, incapaz no início de setembro de levantar fundos no mercado.

A esta altura, sua valorização na Bolsa despencou 90% em um ano, a US$ 2,5 bilhões: menos do que valia o Bear Stearns quando este outro pilar de Wall Street foi resgatado da falência, em março de 2008, através de sua compra pelo JPMorgan com apoio de Washington.

Na sexta-feira anterior, dia 12, o Lehman caiu 13,5% na Bolsa de Nova York. Na Casa Branca, o Tesouro “avisou que acompanharia de perto os mercados e ficaria em contato com seus autores”.

Tim Geithner, enquanto presidente do Federal Reserve de Nova York, reuniu os principais banqueiros do mercado para discutir o destino do Lehman. Participaram também os responsáveis do Tesouro e do regulador da Bolsa SEC.

Os possíveis compradores estavam convencidos. O Bank of America preferiu comprar um outro banco de negócios de Wall Street, o Merrill Lynch. O banco britânico Barclays deu sinais de sufoco e pediu ajuda federal, apesar do plano Bear Stearns.

A SEC afirmou que a meta era de “proteger os clientes do Lehman e manter a ordem nos mercados”.

Mas o ex-presidente do Fed, Alan Greenspan, sempre muito escutado, declarou que não era preciso proteger todos os grandes bancos.

‘A falência de um grande banco em si não é um problema”, disse. “Tudo depende como a liquidação é feita”, acrescentou.

As negociações terminaram pouco depois de 1h da manhã de segunda-feira. Imediatamente, o Lehman pediu concordata no tribunal de Nova York.

Empregados ainda chocados com a notícia foram à sede do banco, em pleno coração de Manhattan, enfrentando multidões de fotógrafos e jornalistas.

Em plena campanha presidencial, os políticos se mostravam seguros.

O presidente George W. Bush se disse confiante na flexibilidade e na resistência dos mercados financeiros e em sua faculdade de enfrentar estes ajustes.

O secretário do Tesouro, Henry Paulson, considerou o sistema bancário “sadio” e tranquilizou os americanos sobre a garantia de suas contas.

Mas o candidato democrata Barack Obama criticou os oito anos dos republicanos no poder, dizendo que eles levaram os EUA à crise mais grave desde à Grande Depressão e defendendo uma regulamentação que protegesse investidores e consumidores.

Seu adversário republicano John McCain, fiel a seu credo liberal, comemorou ao contrário que o Federal Reserve e o departamento do Tesouro tivessem garantido que não utilizariam o dinheiro do contribuinte para dar liquidez ao Lehman”.

“Não temos poder necessário para fazer isso”, disse um mês mais tarde Henry Paulson.

Então, diante do pânico dos mercados mundiais provocado pelo abandono do Lehman, as autoridades mudaram de ideia: em 16 de setembro, elas nacionalizaram de fato a seguradora AIG para evitar sua falência, com uma série de intervenções ao capital do estabelecimento financeiro. (mais…)

Como VEJA está depredando o jornalismo

quinta-feira, janeiro 14th, 2010

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Como VEJA está depredando o jornalismo

Marabá, 12 de janeiro de 2010 |

veja que mentira

veja que mentira

Nota do MST-PA sobre reportagem publicada na revista Veja da primeira semana do ano de 2010.

1- O MST do Pará esclarece que não tem nenhuma fazenda ocupada no município de Tailândia, como afirma a reportagem da Revista Veja “Predadores da floresta” nesta semana. Não temos nenhuma relação com as atividades nessa área. A Veja continua usando seus tradicionais métodos de mentir e repetir mentiras contra os movimentos sociais para desmoralizá-los, como lhes ensinou seu mestre Joseph Goebbels. A reportagem optou por atacar mais uma vez o MST e abriu mão de informar que o nosso movimento não tem base social nesse município, dando mais um exemplo de falta de respeito aos seus leitores.

2- A área mencionada pela reportagem está em uma das regiões onde mais se desmata no Pará, com um índice elevado de destruição de floresta por causa da expansão do latifúndio e de madeireiras. Em 2007, a região de Tailândia sofreu uma intervenção da Operação Arco de Fogo, da Polícia Federal, e latifundiários e donos de serrarias foram multados pelo desmatamento. Os madeireiros e as empresas guseiras estimulam o desmatamento para produzir o carvão vegetal para as siderúrgicas, que exportam a sua produção. Por que a Veja não denuncia essas empresas?

3- Na nossa proposta e prática de Reforma Agrária e de organização das famílias assentadas, defendemos a recuperação das áreas degradas e a suspensão dos projetos de colonização na Amazônia. Defendemos o “Desmatamento Zero” e a desapropriação de latifúndios desmatados para transformá-los em áreas de produção de alimentos para as populações das cidades próximas. Também defendemos a proibição da venda de áreas na Amazônia para bancos e empresas transnacionais, que ameaçam a floresta com a sua expansão predatória (como fazem o Banco Opportunity, a Cargill e a Alcoa, entre outras empresas).

4- A Veja tem a única missão de atacar sistematicamente o MST e a organização dos camponeses da Amazônia, para esconder e defender os privilégios dos verdadeiros saqueadores das riquezas naturais. Os que desmatam as florestas para o plantio de soja, eucalipto e para a pecuária extensiva no Pará não são os sem-terra. Esse tipo de exploração é uma necessidade do modelo econômico agroexportador implementado no Estado, a partir da espoliação e apropriação dos recursos naturais, baseado no latifúndio, nas madeireiras, no projeto de exportação mineral e no agronegócio.

5-Por último, gostaríamos de comunicar à sociedade brasileira que estamos construindo o primeiro assentamento Agroflorestal, com 120 famílias nos municípios de Pacajá, Breu Branco e Tucuruí, no sudeste do Estado, em uma área de 5200 hectares de floresta. Nessa área, extraímos de forma auto-sustentável e garantimos renda da floresta para os trabalhadores rurais, que estão organizados de maneira a conservar a floresta e o desenvolvimento do assentamento.

DIREÇÃO ESTADUAL DO MST DO PARÁ

Marabá, 12 de janeiro de 2010