segunda-feira, 12 de julho de 2010

CNN demite jornalista senior que elogiou clérigo Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, no Twitter

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Democracia Norte Americana. É isto que estão exportando?

Em complemento aos artigos aqui reunidos sobre a morte do líder espiritual do Hezbollah, o modernizador Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, trago dois textos sobre um fato consequente a sua morte.

Como se vê no artigo da FOLHA, abaixo, a Jornalista da CNN, Octavia Nasr, ‘Editora Senior’ sobre o Oriente médio, foi demitida da emissora por elogiar em seu twitter o Aiatolá Fadlullah. No post, a jornalista escreveu ainda que o líder religioso era um dos “gigantes do Hizbollah”, e que o “respeitava muito”.

Óbvio que a atitude da CNN de demiti-la não é nada de diferente do esperado para um veículo que, além de  norte-americano, é ultra-conservador. Porém como diz no sitio da AOL News, “será que a CNN vai demitir também a quem elogiar o Papa“?

boa leitura

Fonte: Folha.com | AOL News | Al Jazeera.com

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CNN demite jornalista senior que elogiou clérigo Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, no Twitter

publicado pela FOLHA DE  SÃO PAULO em  07/07/2010 – 19h38


A rede de TV americana CNN demitiu a jornalista Octavia Nasr depois que ela escreveu em sua página no Twitter que admirava um clérigo ligado à milícia libanesa xiita (sic) (leia-se partido Hizbollah, defensor do Líbano)

De acordo com a rede, Nasr, que era editora para o Oriente Médio, “perdeu sua credibilidade” após o episódio e “seu trabalho a partir de então estaria comprometido”.

Divulgação
Octavia Nasr, demitida após elogiar clérigo xiita no Twitter A jornalista Octavia Nasr, demitida após elogiar clérigo xiita no Twitter
Em sua página no Twitter, ela escreveu que estava triste com a morte do respeitado clérigo shia Sayyed Mohammed Hussein Fadlullah, ocorrida no último domingo (4). No post, a jornalista escreveu ainda que o líder religioso era um dos “gigantes do Hizbollah”, e que o “respeitava muito”.

A CNN soube das mensagens de Nasr na segunda-feira (5), e um porta-voz qualificou os comentários de um “erro de julgamento” por parte da jornalista.

“A CNN lamenta qualquer ofensa que as mensagens no Twitter possam ter causado. Isso não vai ao encontro dos padrões editoriais da CNN. Essa é uma questão séria, que será resolvida da mesma forma”, disse o porta-voz.

Após a repercussão negativa, Nasr excluiu as mensagens de sua página. Posteriormente, ela pediu desculpas, dizendo que os posts “davam a impressão de que ela apoiava as posições de Fadlallah, o que não era o caso”.

A jornalista disse que usou as palavras “triste” e “respeito” porque para ela, como uma mulher vinda do Oriente Médio, Fadlallah assumiu uma postura pioneira de defesa dos direitos as mulheres.

Nasr lembrou ainda que o clérigo pregou o fim do sistema tribal e dos crimes de honra, alertando aos homens muçulmanos que abusos contra mulheres eram “contrários ao islã”.

“Isso não significa que eu o admire por qualquer coisa que ele tenha dito ou feito. Longe disso”, escreveu Nasr.

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Surge Desk

Octavia Nasr Firing: Should CNN Also Ax Anyone Who Praises the Pope?

Paul Wachter

AOL News Surge Desk |  Paul Wachter |

CNN has fired a 20-year veteran of the network, Middle East correspondent Octavia Nasr, for her comments on Twitter (since deleted) praising Grand Ayatollah Mohammad Hussein FadlallahNasr wrote: “Sad to hear of the passing of Sayyed Mohammad Hussein Fadlallah.. One of Hezbollah’s giants I respect a lot.”

Fadlallah left a complex legacy. He was staunchly anti-Zionist, a defender of suicide bombings and approved of the suicide attacks on American barracks in Beirut during the United States’ ill-fated intervention in Lebanon during the country’s civil war. But he also championed women’s rights under Islam and spoke out against honor killings.

An argument can be made that CNN has overreacted here, but if Nasr must go, is it too much to ask that the network at least be consistent going forward? Should it, for instance, also fire anyone who speaks highly of the pope, who covered up the clerical rape of young boys and whose anti-contraception proselytization has contributed to the deaths of millions from AIDS? Or anyone at the network who had a kind word for Jerry Fallwell, who said the United States was getting its just deserts with the 9/11 attacks and that the anti-Christ was among us, disguised as a Jewish man?

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Blog @ nazen.tk

“Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes” (*)

O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

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terça-feira, 6 de julho de 2010

Morre o Grande Ayatollah Sayyed Fadlullah: Uma vida de conhecimento e defesa do povo muçulmano

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A seguir busco expor um pouco sobre a morte, no domingo 04 de Julho de 2010, do grande Aiatolá Mohammed Hussein Fadlullah, um modernizador e uma das maiores autoridades xiitas do mundo, líder espiritual do partido Hezbollah, do Líbano.

Selecionei três artigos de fontes tanto quanto distintas para compreensão do impacto de sua morte e do contexto histórico onde se insere politicamente o Aiatolá Fadlullah: a agência de notícias internacional REUTERS (em inglês), do grupo de comunicação libanês Al Manar e do blog de Gustavo Chacras, do Estadão.

Trata-se de grande perda para o mundo pois  o Aiatolá Fadlullah (A.S) exercia grande contribuição à comunidade muçulmana ajudando a modernizar o islamismo xiita, adaptando-o à liberal sociedade libanesa assim como na defesa de sua cultura e soberania. Seja através de seus sermões, sua produção textual ou da associação dedicada a manter seu legado de estudo Islam, a Bayynat.

O Grande Ayatollah Sayyed Fadlullah representa a dedicação de uma vida de conhecimento e defesa do povo muçulmano e, mesmo como um modernizador tinha crítica severa a intervenção dos “Aliados” no Oriente Médio pós segunda guerra – que sequer participava do conflito – criando o Estado de Israel.

Veja também: BayynatAl JazeeraGustavo Chacra

From: Al Manar

06/07/2010 11:29:42 AM GMT  |

Ayatollah Sayyed Fadlullah - foto: saidaonline

Ayatollah Sayyed Fadlullah
foto: saida online


Sayyed Mohammad Hussein Fadlullah was born in Iraqi€™s holy city of Al-Najaf on November 16, 1935 /1354H. He was raised and educated by his father who greatly influenced the life and thought of his son.

His father Sayyed Abdul Ra`ouf Fadlullah: Born in 1325H/, went to Najaf and studied with Mirza Fatah` Ash-Shahid, Sayyed Abul Hassan Al-Asfahani, and Sayyed  Abdul Hadi Al-Shirazi. He became a prominent scholar and a widely sought and appreciated teacher. He stayed with his brother, Sayyed Muhammad Sa’id and went to the south of Lebanon when the latter died. There he continued his studies and became a religious authority capable of issuing religious decrees (Fatwas). He was known for his piety asceticism and good morals. He had a great influence on his son who benefited a lot from him until he died.

Education:
Sayyed Fadlullah went first to a traditional school (Kuttab) to learn the Quran and the basic skills of reading and writing. Then he went to a modern school where he stayed for two years and studied in the third and fourth elementary classes. Sayyed Fadlullah began Islamic theology studies at a very young age.  He also used to take great interest in the whole cultural and literary scene, which he followed up by reading Lebanese, Egyptian and Iraqi magazines and newspapers.

Sayyed Fadlullah also studied the Arabic language, logic and Jurisprudence, and some philosophy. He did not need another teacher until he studied the second part of the course known as Kifayat al Usul which he studied with an Iranian teacher called Sheikh Mujtaba Al-Linkarani. He attended the Bahth Al-Khariji (External Research) in which the teacher does not restrict himself to a certain book but gives more or less free lectures.

Teachers
Sayyed Fadlullah attended the Bahth Al-Khariji of some of the greatest scholars and religious authorities of that time including: Sayyed Abulkassim Al Khou’i, Sayyed  Mohsen AL-Hakim, Sayyed  Mahmoud Shah`roudi, Sheikh Hussein Hilli, Mullah Sadra Al-Qafkazy who was known as Sheikh Sadra Al-Badkoubi.

Academic and literary Activities
When Sayyed Fadlullah was only ten or eleven years old, he joined hands with some friends in publishing a hand written magazine they called Al-Adab. He then took part in editing the Al-Adab magazine (1380H) that was published by Jammat Al- Ulama (Scholars’ Group) at Najaf. He used to write the second editorial called “Kalimatuna” (Our Message) and these articles were then compiled in a book called, “Our issues in the light of Islam”. The first ”Our Message” editorial was written by Martyr Sayyed  Mohammed Baqir As-Sadr.

Back to Lebanon
After 21 years of studying under the prominent teachers of the Najaf religious university, Sayyed Fadlullah concluded his studies in 1966/1385 H and returned to Lebanon. He had already visited Lebanon in 1952 where he recited a poem mourning the death of Sayyed Muhsin Al-Amin.

In 1966 he received a invitation from a group of believers who had established a society called ”Usrat Ataakhi” (The family of Fraternity) to come and live with them in the area of Nabaa’a in Eastern Beirut. Sayyed Fadlullah agreed, especially as the conditions at Najaf impelled him to leave.

In Naba’a, he began organizing cultural seminars and delivering religious speeches that discussed social issues as well.

Nevertheless, his main concern was to continue to develop his academic work. Thus he founded a religious school called” The Islamic Sharia Institute” in which several students enrolled and later became prominent religious scholars including Martyr Sheikh Ragib Harb., one of the main founders of the Islamic Resistance in Lebanon. He also established a public library, a women’s cultural center and a medical clinic.

When the Lebanese civil war erupted in 1975, he was forced to leave the Naba’a neighborhood. He moved to the Southern suburb of Beirut where he gave priority to teaching and educating the people. He used the Mosque as his center for holding daily prayers giving lessons in Quran interpretation, as well as religious and moral speeches. He even opened a religious school in the Sayyeda Zeinab (daughter of Imam Ali and sister of Imam Hussein pbut) neighborhood in Damascus, where he used to teach regularly.

Resistance:
Sayyed Fadlullah was a staunch fighter against arrogance and for the cause of freedom. He supported the international liberation movements and devoted his efforts to guide and back the international Islamic movements.

In this context, he took part along with Martyr Sayyed Muhammad Baqir As-Sadr in founding the Islamic Movement in Iraq as a first step towards an Islamic movement in the Shiite sphere. Then, in the late seventies, he announced his support to the Islamic Republic of Iran and the Islamic movement in Lebanon with all the means possible to ensure its success: speaking, writing, and defending its major arguments at every opportunity.

In his sermons, he strictly called for armed resistance to the Israeli occupations of Lebanon and Palestine, along with opposition to the existence of Israel. The media described him as the spiritual guide of the resistance. Before long he became the target of several assassination plots executed by local regional and international intelligence services.

Attempt of Assassination:
On March 8, 1985, a car bomb equivalent to 200 kg of explosives went off at a few meters from his house in the Bir El-Abed neighborhood in Beirut’s southern suburb. 80 people were martyred and 256 were wounded, most of them were children and women. The blast destroyed a 7-story apartment building, a cinema. The attack was timed to go off as worshippers were leaving Friday Prayers. “Sayyed Fadlullah escaped injury, as a woman had stopped him at the mosque seeking a few answers to some religion-related questions.

Sayyed Fadlullah accused the US, Israel and its internal allies of being behind the explosion.

Social Activities
In addition to academic and religious activities, Sayyed Fadlullah concentrated on social activities.

His Mabarrat Association was born, and it soon became one of the greatest pioneers and models in this field. The association which began its activities by building orphanages expanded and began to build social and medical centers as well as mosques.

The Mabarrat has now nine orphanages, two medical centers nine schools, one Vocational School, eight Islamic centers and other Media and Information centers.

Source: Al Manar Al Jazeera

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De: LAILA BASSAM – Reuters

O Grande Aiatolá Mohammed Hussein Fadlallah, uma das maiores autoridades xiitas do Líbano e líder espiritual do partido Hezbollah, do Líbano, morreu em um hospital de Beirute no domingo.

Llíderes políticos e clérigos de vários países entre eles o Irã, Iraque e Bahrein homenagearam Fadlallah, refletindo a lealdade que ele mantinha de xiitas tão distantes como do Golfo e da Ásia Central.

O Grande Aiatolá Fadlullah, um experiente estudioso de 74 anos, estava muito debilitado para fazer os sermões regulares da sexta-feira há várias semanas. Ele esteve internado desde a última sexta-feira, 02 de Julho, devido a uma hemorragia interna.

Multidões compareceram à mesquita Hassanein, onde ele pregava no sul de Beirute, para prestar condolências. O Hezbollah disse que iria marcar seu falecimento com três dias de luto. O escritório de Fadlallah informou que ele será enterrado na mesquita na terça-feira.

“Ele era um guia não só para o Líbano, mas para todo o mundo e para os muçulmanos”, disse Abu Muhammed Hamadeh do lado de fora da mesquita Hassanein onde homens e mulheres choravam, alguns segurando fotos do líder. “A morte dele deixou um vazio muito grande no mundo árabe e muçulmano.”

Fadlullah foi um corajoso defensor da Revolução Iraniana e um dos primeiros a apoiar o partido iraquiano Dawa do primeiro-ministro Nuri al-Maliki. Ele também foi o líder e mentor espiritual do grupo guerrilheiro xiita Hezbollah durante a sua formação e depois que Israel invadiu o Líbano em 1982, mas depois ele se distanciou de seus laços com o Irã.

“Hoje perdemos um pai misericordioso e um guia sábio”, disse Sayyed Hassan Nasrallah, líder do partido Hezbollah . “Isso é o que ele era para esta geração. Nós aprendemos em sua escola a ser pessoas de diálogo, a rejeitar a opressão e a resistir à ocupação.”

Um crítico feroz dos Estados Unidos, que o classificou formalmente como terrorista, Fadlallah usou muitos de seus sermões para denunciar as políticas dos EUA no Oriente Médio, particularmente a sua aliança com Israel.

Mas ele também foi rápido em condenar os ataques de 11 de setembro de 2001, que mataram cerca de 3 mil pessoas nos EUA.

Fadlullah sobreviveu a várias tentativas de assassinato, incluindo um carro-bomba de 1985, que matou 80 pessoas no sul de Beirute. Reportagens dos EUA afirmaram que o ataque foi realizado por uma unidade de libaneses treinados pelos norte-americanos após ataques a alvos dos EUA no Líbano.

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A história do líder xiita libanês que defendia até a clonagem

por Gustavo Chacra | do blog “De NovaYork a Beirute“, em blogs Estadão

06.julho.2010 09:10:33

Libaneses de todas as religiões lamentavam ontem em Beirute a morte do líder xiita Sayyed Muhammed Hussein Fadlallah aos 74 anos, ocorrida no domingo. Conciliador e moderado, ele servia de canal de diálogo intra-religioso com sunitas, druzos e cristãos no Líbano.

Fadlallah, nascido no Iraque, era idolatrado pelos xiitas e pelo Hezbollah. Apesar de sempre apoiar a organização, ele evitava se envolver com as determinações do xeque Hassan Nasrallah e nunca tentou ser líder ou integrar o grupo que é considerado terrorista por Israel e os Estados Unidos. Ao contrário, se mantinha distante, buscando aproximar os xiitas das outras facções sectárias libanesas. Também tentava modernizar o islamismo xiita, o adaptando à liberal sociedade libanesa.

Em suas fatwas, Fadlallah defendeu a clonagem, o uso de alguns  anti-concepcionais e o transplante de órgãos – estes três pontos são condenados por lideranças xiitas do Irã. “Um dia estarei em uma cama de hospital e o médico terá que decidir se o meu cérebro parou de funcionar e a minha vida terminou. Neste momento, não tente trazer de volta a minha vida através de máquinas. Retire meus órgãos e salve as vidas de outras pessoas”, disse o líder xiita em uma fatwa a favor da doação – não há informações se os seus órgãos foram doados.

Fadlallah também afirmava que o uso do hijab ou não deveria ser uma decisão unicamente da mulher e que não dizia respeito ao governo, criticando países como a Turquia e a França.   Uma das grandes iniciativas da vida de Fadlallah foi de tentar integrar o islamismo com o conceito de diversão. Em 2001, a organização assistencial do líder xiita abriu um restaurante com a finalidade de simbolizar esta integração. Com o nome de Al Saha, o sucesso deste restaurante se tornou um inclusive tema de um curso na Universidade Americana de Beirute (AUB, na sigla em inglês).

Mona Harb, professora da AUB, explicou em artigo sobre o restaurante de Fadlallah que “algumas mulheres que vão ao Al Saha não usam véu e se vestem de forma provocativa”. Visitei algumas vezes o restaurante, que não serve álcool, e pude confirmar esta descrição da professora. Unindo o “islã e a diversão”, o líder xiita conseguia atrair inclusive jovens da elite cristã libanesa.

Já Israel não desfrutava da simpatia de Fadlallah. O líder xiita defendia o boicote a produtos israelenses e americanos. Sua morte ocorre em um momento em que o Hezbollah adota uma posição hostil em relação a UNIFIL (forças de paz da ONU no sul do Líbano), alimentando o temor de uma nova guerra contra Israel. Sem Fadlallah, Nasrallah se sente ainda mais livre para fazer e dizer o que bem entender.

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Em nome de Deus, o Misericordioso e misericordiador. À Allah pertencemos e a Ele retornaremos.
Ofereço minhas sinceras condolências ao Imam e Zamana, aos membros de sua família e a todos os muçulmanos do mundo por esta grande perda. Maut ul Alim, Maut ul Alam

In the name of Allah, the Compassionate, the Merciful “To Allah we belong, and to Him we shall return”.
My heartfelt condolence to Imam e Zamana to the family members and to all Muslims world over on this great loss. Maut ul Alim, Maut ul Alam

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“Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes” (*)

O comunicador e ativista político, Nazen Carneiro, formado em Relações Públicas pela Universidade Federal do Paraná, foi correspondente internacional temporário de “Gazeta do Povo” em Teerã, no Irã. Já fez reportagens do Irã, Romênia, Turquia e Grécia, escrevendo sobre a relação do Oriente Médio com o mundo.

Tendo passado pelo Rádio, atua também como ativista cultural e produtor independente do evento mundial pela paz, Earthdance.

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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Lançamento do livro “Muito Além do Jardim” em Curitiba

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Nada a ver com o filme de Hal Ashby de 1979 com Shirley McLane, acontece hoje, coquetel de lançamento do livro “Muito Além do Jardim“, de Lygia Pupatto, as 19h no ‘Palacete dos Leões’ em Curitiba.


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Lygia Pupatto lança livro sobre experiência no Governo Estadual

24 de Junho de 2010 | de: PT Paraná

lancamento do livro "Muito além do jardim"

Professora relata o processo de criação do maior programa de Extensão Universitária do Brasil no período em que foi secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

A professora Lygia Pupatto, ex-secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), lança nesta quinta-feira (24), o livro “Muito além do jardim”, que retrata a experiência de criar no Paraná o maior programa de extensão universitária do Brasil. Chamado “Universidade Sem Fronteiras”, reuniu 4 mil estudantes de todas as regiões do estado em diferentes ações sociais, beneficiando mais de 280 municípios paranaenses.

Na condição de testemunha ocular do processo, Lygia relata o desenvolvimento da iniciativa, que envolveu progressivamente universidades e faculdades, institutos de pesquisa, ONGs e prefeituras, criando e fortalecendo os laços entre estes agentes sociais e os agricultores familiares, pequenos empresários, associações comunitárias, remanescentes de quilombolas, pescadores e outras comunidades tradicionais.
A expectativa é que o livro incentive a reprodução do programa Universidade Sem Fronteiras em outras partes do país, como forma de diminuir a desigualdade social e envolver as universidades com a realidade da população brasileira. Neste sentido, já tramita na Assembléia Legislativa do Paraná, um projeto de lei que propõe a adoção da iniciativa como política de Estado, uma vez que ela já deu certo durante o atual governo. “A extensão sempre foi o primo pobre nas universidades, mas o Programa Universidade Sem Fronteiras veio dar a devida atenção a esta atividade, atuando com a agricultura familiar, incubadoras e direitos sociais, diálogos culturais, apoio à saúde e tecnologia empresarial. “O livro mostra, na prática, o encontro do conhecimento científico com a sabedoria popular, da universidade com a sociedade, do poder público com quem dele mais precisa. E revela um Paraná que não se vê só de olhar no mapa”, resume Lygia.

Serviço
Lançamento do Livro: “Muito Além do Jardim” – Lygia Pupatto
Quinta-feira 24/06 – 19h
Palacete dos Leões – BRDE
Rua João Gualberto, 530. Alto da Glória – Curitiba
Entrada Franca
Maiores informações: (41) 3078-2375

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

ISRAEL FACE A SUA HISTÓRIA

Jerusalem e o povo palestino sofrem  com MAIS UM MURO, como no “pós 1948” com o Muro de Berlim, dividindo ao invés de dialogando

Netanyahu, primeiro ministro israelense, quando vai ao ataque não parece se importar muito com o DIÁLOGO, muito menos com o Pacto de Genebra. ___ Considere assassinato

Citando apenas anos mais recentes já se tem uma idéia da política externa de Israel.

#Mossad matando árabes em Dubai com passaporte falsificado Inglês –

será que foi do www.fakeidentification.co.uk ??? rs..

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Leitura recomendada:

ISRAEL FACE A SUA HISTÓRIA

http://operamundi.uol.com.br/opiniao_ver.php?idConteudo=1074

http://www.gazatimes.blogspot.com/

http://palestinecampaign.org/

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domingo, 30 de maio de 2010

Ejército israelí atacó embarcación de Flotilla humanitaria que busca llegar a Gaza

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israel_pode

El Ejército israelí atacó la madrugada de este lunes un barco de la Flotilla Free Gaza que intenta llevar unas 10 mil toneladas de ayuda humanitaria a la franja de Gaza, con lo que causó la muerte a unas 10 personas y heridas a otras 30.

Según la televisión israelí, el ataque del Estado hebreo dejó 10 víctimas fatales, mientras que una organización no gubernamental (ONG) turca señala que son dos los muertos.

Medios de Turquía han mostrado imágenes captadas dentro del barco turco Mavi Marmara, en las que se veían a los soldados israelíes abriendo fuego.

De esta manera, Israel cumplió las advertencias realizadas el pasado sábado por el portavoz de su Ministerio de Relaciones Exteriores, Ygal Palmor, quien indicó que su país estaba dispuesto a bloquear el paso de las embarcaciones, incluso con el uso de la fuerza.

“Intentaremos impedirles que se acerquen a las costas de la franja de Gaza de manera pacífica, pero si se empeñan en pasar, los bloquearemos”, afirmó Palmor el pasado sábado.

La Flotilla, que busca ayudar al pueblo palestino que vive bajo el férreo bloqueo israelí con el envío de alimentos, enseres, ayudas médicas y materiales para la construcción, puesto que estructuras como hospitales y escuelas han quedado derribadas o en muy mal estado por los ataques realizados por las fuerzas de Israel.

De acuerdo con la prensa turca, el ataque israelí contra la embarcación de la Flotilla Free Gaza se produjo en aguas internacionales a las 04:00 horas locales (01:00 GMT).

Luego de conocerse que Israel había atacado la Flotilla, cientos de personas se concentraron para protestar ante el consulado israelí en la ciudad turca de Estambul.

La Flotilla está compuesto por seis barcos, tres de ellos turcos, y transporta, entre otras cosas, materiales de construcción,

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domingo, 23 de maio de 2010

Israel possui armas nucleares e tentou vende-las, diz jornal inglês

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. De Nazen Carneiro para blog www.nazen.tk

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Antes pergunto se alguém viu isso na Globo.

Á notícia é sobre Israel, porém trata-se – além do contexto da redução do arsenal nuclear no mundo – de toda a questão geopolítica do Oriente Médio.

Possuir a bomba atômica representa poder político, aumento do poder de barganha no cenário internacional e uma certa ‘segurança’ quanto a ameça de ataque por outros estados. Após a segunda guerra mundial os países que possuem arsenal nuclear resolveram manter o direito a este tipo de armamento em seu seleto grupo.

Nao se sabe se Israel usaria seu arsenal nuclear de fato. Mas vale destacar que Israel já iniciou conflitos militares contra o Egito, Palestina, Jordânia e muitos outros (leia mais em Israel Armed Conflicts) e em 2009 atacou com bombas de fósforo branco a população da Faixa de Gaza – proibida durante as Convenções de Genebra e especialmente pela Convenção sobre Armas Químicas,[2] [3] reafirmando os termos do Protocolo de Genebra de 1925, que proíbe o uso de armas químicas e biológicas.

As armas de Fósforo Branco matam de forma cruel populações civis, com lesões dolorosas por queimadura química e falência múltipla dos órgãos em questão de minutos.

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Seria o Irã, o real problema? Que atitude  pode-se esperar de Israel que “tentou” vender armas nucleares  ao regime Apartheid da África do Sul?

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. texto abaixo retirado da Folha de São Paulo

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Documentos comprovam que Israel possui armas nucleares, diz jornal inglês

DE FOLHA DE SÃO PAULO – 23/05/2010 – 22h01

Documentos secretos da África do Sul revelam que Israel tentou vender armas nucleares para o país africano na época do apartheid, configurando-se como o primeiro documento oficial que evidencia que os israelenses possuem arsenal nuclear, informou o jornal britânico “The Guardian”.

Os documentos em questão, diz o jornal, são minutas de reuniões entre membros dos governos dos dois países realizadas em 1975.

Na ata, ministro da Defesa sul-africano na época, PW Botha, perguntou sobre as ogivas e o então ministro da Defesa de Israel, Shimon Peres, ofereceu as armas “em três tamanhos” –se referindo a armas convencionais, químicas e nucleares. Shimon Peres é o atual presidente israelense.

Markus Schreiber/AP

O presidente de Israel, Shimon Peres: segundo os documentos, ele tentou vender armas nucleares para a África do Sul

israel_pode

Os dois ministros ainda assinaram um acordo de cooperação militar entre os dois países, sendo que o próprio acordo continha uma cláusula que determinava o mesmo deveria se manter secreto.

Segundo o jornal britânico, os documentos foram descobertos pelo pesquisador americano Sasha Polakow-Suransky, que estuda a relação entre Israel e África do Sul e escreveu um livro sobre o tema.

O documento é a primeira evidência real de que Israel possui armas nucleares, a despeito de sua política de nem negar nem confirmar que possui este tipo de armamento.

Além disso, a revelação deixa um duplo embaraço diplomático para Israel. O primeiro é que nesta semana haverá discussões na ONU sobre sanções contra o Irã –país adversário de Israel– devido ao programa nuclear do país persa. Os israelenses estão entre os países que mais pressionam pelas sanções. O segundo é que cairia por terra um possívelargumento israelense de que, mesmo que tivesse armas nucleares, seria um país “responsável” o suficiente para mantê-las, uma vez que tentou vender o arsenal para outro país.

As atas das reuniões mostram ainda que os militares sul-africanos desejavam obter armas nucleares para ter um elemento de dissuasão ou até para potenciais conflitos contra países vizinhos.

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** Geopolítica é um campo de conhecimento multidisciplinar, que não se identifica com uma única disciplina, mas se utiliza principalmente da Teoria Política e da Geografia[1] ligado às Ciências HumanasCiências Sociais aplicadas e Geociências.A geopolítica considera a relação entre os processos políticos e as características geográficas — como localização, território, posse de recursos naturais, contingente populacional -, nas relações de poder internacionais entre os Estados e entre Estado e Sociedade.

O termo “Geopolítica” foi criado pelo cientista político sueco Rudolf Kjellén, no início do século XX, inspirado pela obra de Friedrich RatzelPolitische Geographie (Geografia Política), de 1897.

As teorias geopolíticas costumam considerar o Estado enquanto organismo geográfico, ou seja, partindo do estudo da relação intrínseca entre a geografia e o poder. Método de análise que utiliza os conhecimentos da Geografia Física e da Geografia Humana para orientar a ação política do Estado.

Para José W. Vesentini:

Cquote1.png A palavra geopolítica não é uma simples contração de geografia política, como pensam alguns, mas sim algo que diz respeito às disputas de poder no espaço mundial e que, como a noção de PODER já o diz (poder implica em dominação, via Estado ou não, em relações de assimetria enfim, que podem ser culturais, sexuais, econômicas, repressivas e/ou militares, etc.), não é exclusivo da geografia.[2] Cquote2.png

Para Bertha Becker:

Cquote1.png A geopolítica sempre se caracterizou pela presença de pressões de todo tipo, intervenções no cenário internacional desde as mais brandas até guerras e conquistas de territórios. Inicialmente, essas ações tinham como sujeito fundamental o Estado, pois ele era entendido como a única fonte de poder, a única representação da política, e as disputas eram analisadas apenas entre os Estados. Hoje, esta geopolítica atua, sobretudo, por meio do poder de influir na tomada de decisão dos Estados sobre o uso do território, uma vez que a conquista de territórios e as colônias tornaram-se muito caras. [3] Cquote2.png

De acordo com Demétrio Magnoli (1969), é a “ciência que concebe o Estado como um organismo geográfico ou como um fenômeno no espaço”.

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terça-feira, 18 de maio de 2010

Syngenta é condenada na Europa por violações de direitos humanos no Brasil

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Me foi encaminhada pelo companheiro Érico Massoli esta notícia que, para os céticos dos malefeitos das empresas de sementes transgênicas, cai como uma bomba!

No Paraná estamos alertas sobre os riscos da atuação da Syngenta e Monsanto no mercado de sementes. Escravizando o agricultor, taxando a produção, monopolizando o mercado e pior: usando o povo brasileiro de cobaia! Pois os europeus não aceitam alimento transgênicos uma vez que não se sabe os perigos que o consumo destes produtos em medio-longo prazo podem causar.

leia reportagem abaixo.

Syngenta é condenada na Europa por violações de direitos humanos no Brasil


A empresa transnacional suíça Syngenta, produtora de sementes transgênicas, foi denunciada e condenada no IV Tribunal Permanente dos Povos, realizado em Madrid de 13 a 17 de maio deste ano. Esta foi a segunda acusação feita contra a empresa no Tribunal, só que desta vez relacionada a violações de direitos humanos decorrentes da sua atuação com transgênicos, agrotóxicos e domínio de mercado de sementes. A primeira acusação (veja aqui ) esteve relacionada com o assassinato do trabalhador rural Keno no ano de 2007, em um campo experimental da empresa no Paraná.

A Via Campesina e a Terra de Direitos, baseados em estudos técnicos da Secretaria de Abastecimento e Agricultura do Paraná, acusaram a Syngenta de contaminação genética. Perante o tribunal ficou provado que o Milho BT 11 da transacional está contaminando as lavouras de milho não transgênicos no Brasil. O agricultor Valdeci Cella, produtor de sementes crioulas em Anchieta (SC), afirmou que “estamos tentando criar alternativas ao modelo de agricultura imposto pelas transnacionais, em especial pela Syngenta no Brasil. Nossa proposta agroecológica de agricultura está sendo ameaçada pela contaminação genética, por uso indiscriminado de agrotóxicos e por práticas ilegais de mercado da empresa. Nosso modo de vida está ameaçado”.

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Durante a acusação também foi demonstrado que a Syngenta, junto com outras empresas do setor, está tentando impor um modelo de agricultura baseada no monocultivo em larga escala, no uso abusivo de agrotóxicos e no patenteamento de sementes. O assessor jurídico da Terra de Direitos, Fernando Prioste, afirmou perante os juízes que “já existem lugares, como no sul do Brasil, em que agricultores já não encontram mais sementes não transgênicas de soja no mercado. As transnacionais compram as pequenas produtoras de sementes e impõem sua semente transgênica como única opção no mercado. Isso faz com que os agricultores tenham que abandonar suas práticas tradicionais de agricultura, para serem submetidos a um modelo de produção em que consumidores e trabalhadores perdem, enquanto a empresa tenha grandes lucros”.


Na sentença proferida, o tribunal avaliou as várias violações de direitos humanos e condenou, moral e politicamente, as ações das empresas transnacionais e dos governos que são cúmplices e, ao mesmo tempo, atores destas violações de direitos humanos. Durante a sentença foram detalhados diversos aspectos da participação da União Européia na forma como as empresas transnacionais atuam em outros países. O documento formulou ainda algumas propostas à União Européia para que esta não mais compactue com violações de direitos humanos.


Leia a sentença em nosso site, acesse: www.terradedireitos.org.br


Empresas transnacionais no banco dos réus

A condenação do Tribunal Permanente dos Povos é ética, moral, popular e política. A iniciativa, do Grupo Enlazando Alternativas, não tem caráter vinculante e impositivo. Contudo, isso não exclui a possibilidade de realizar litígios em tribunais nacionais e internacionais. Nesse sentido, foram discutidas forma viáveis de condenação das empresas nos tribunais nacionais e internacionais.

Juan Hernandes, estudioso do tema, disse que há um grande descompasso na legislação sobre responsabilização de empresas por violações de direitos humanos e as normas que regulam o mercado. Em âmbito nacional e internacional, as normas de mercado (leis de patente, comércio e outras) são duras, têm mecanismos de imposição e garantem os interesses econômicos das empresas. Por outro lado quase não existem leis, sobretudo internacionais, que possam responsabilizar as empresas, as leis são brandas, facultativas às empresas e sem mecanismos de exigibilidade.

Mesmo tendo todas essas dificuldades, em alguns casos é possível judicializar casos, em âmbito internacional ou nacional, contra as transnacionais. Esse é o tema da publicação feita pela Terra de Direitos, intitulada “Empresas Transnacionais no Banco dos Réus: Violações de Direitos Humanos e Possibilidades de Reparação”.


O trabalho tem como objetivo expor as principais questões do tema e servir de ferramenta básica para que movimentos sociais e advogados possam analisar as possibilidades de fazer litígios contra empresas transnacionais. Em linguagem acessível e com sistematização de conteúdos, o trabalho aborda questões conceituais, preparatórias dos litígios, além de examinar alguns instrumentos e mecanismos como o ATCA dos EUA, mecanismos na ONU e OIT.


Leia o trabalho na íntegra, clicando aqui.

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Um dia histórico – O Brasil pede paz

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Lula e o Brasil mostram que a política unilateral que, frequentemente, enuncia o “Ocidente versus algo”, não pode incluir um país soberano como o Brasil.

Leia completa no blog do Planalto

http://blog.planalto.gov.br/

Atravessamos juntos os anos difíceis de hegemonia do pensamento único. Éramos uma das poucas vozes dissonantes do projeto conservador defendido pelos seguidores do consenso de Washington. Nunca evitamos a defesa de um mundo mais democrático onde todas as vozes pudessem ser ouvidas. A crise em que está hoje mergulhada a economia mundial, sobretudo nos países desenvolvidos, mostra que nossos diagnósticos de anos atrás eram basicamente corretos.”

Lula disse que num passado recente, “começamos a ouvir vozes que afirmavam que outro mundo era possível”. E emendou: “Hoje temos claro que um outro mundo é necessário”.

– A Política Externa á la Bush, de Obama leva um nocaute com os resultados dos esforços diplomáticos brasileiros, enfatizando a negociação e o respeito ao invés da pressão e da violência.

Abaixo, um Obamis que combina com esse momento.

Do site: www.ufunk.net


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Antes de acordo, Obama disse a Lula que tratado nuclear com Irã criaria confiança

da Reuters, em Brasília
Menos de duas semanas antes do acordo nuclear entre Brasil, Turquia e Irã, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em uma carta ao brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva que o acerto da troca de combustível nuclear com Irã criaria confiança no mundo. Um dia após o acordo, os EUA receberam com ceticismo o acordo, contrariaram os pedidos brasileiros e apresentaram uma resolução por sanções ao Irã na ONU.
A agência de notícias Reuters recebeu trechos do documento, enviado há 15 dias. Nela, Obama retoma os termos do acordo que o Grupo de Viena havia proposto no ano passado, cujos principais elementos constam no acerto entre Brasil, Turquia e Irã –como o próprio Lula ressaltou.
“Do nosso ponto de vista, uma decisão do Irã de enviar 1.200 quilos de urânio de baixo enriquecimento para fora do país geraria confiança e diminuiria as tensões regionais por meio da redução do estoque iraniano” de urânio levemente enriquecido, diz Obama.
“Nós observamos o Irã dar sinais de flexibilidade ao senhor e outros, mas, formalmente, reiterar uma posição inaceitável pelos canais oficiais da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica)”, acrescentou o presidente dos EUA.
“O Irã continua a rejeitar a proposta da AIEA e insiste em reter seu urânio de baixo enriquecimento em seu próprio território até a entrega do combustível nuclear”, afirmou Obama na carta.
O Brasil, que mediou com a Turquia o acordo com o Irã, alega que a carta de Obama inspirou a maioria dos pontos da Declaração de Teerã, por meio da qual o Irã concorda em depositar os 1.200 quilos de urânio enriquecido a 3,5% na Turquia. Em troca, o país receberia 120 quilos de combustível para um reator de pesquisas médicas localizado na capital iraniana.
Após o anúncio do acordo, no entanto, os Estados Unidos anunciaram que os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Reino Unido, França, China, Rússia) concordaram com um esboço de resolução contendo novas sanções à República Islâmica, por seu programa nuclear.
Os EUA disseram que o Irã apenas assinou o acordo para evitar as sanções e ressaltaram que as sanções só seriam canceladas se o país provasse os fins pacíficos de seu programa nuclear e interrompesse de vez o enriquecimento de urânio a 20%.
Segundo a Declaração de Teerã, O Irã se compromete a notificar à AIEA, por escrito, por meio dos canais oficiais, sua concordância com os termos do acordo em até sete dias a contar da data do documento. Esse prazo se expira na próxima segunda-feira.
Após o anúncio do acordo mediado por Brasil e Turquia na segunda-feira, autoridades iranianas afirmaram que o país manterá suas atividades de enriquecimento de urânio, ao que Estados Unidos e outras potências ocidentais se opõem.
O Ocidente suspeita que o programa nuclear iraniano tem o objetivo de construir armas nucleares, mas Teerã afirma que seu fim é a geração de eletricidade para fins pacíficos.
Obama manifestava, ainda na carta, preocupação com a possibilidade de o Irã acumular, no prazo de um ano, estoque necessário para construir “duas ou três armas nucleares”.
“Para iniciar um processo diplomático construtivo, o Irã precisa transmitir à AIEA um compromisso construtivo de engajamento, através dos canais oficiais, algo que não foi feito até o momento. No meio tempo, insistiremos na aprovação de sanções.”

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

“Seismic shift” in UK politics

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According to almost all British newspapers, ‘Liberals’ and ‘Conservatives’ are now going to lead UK spending cuts and political reform. It is now the end for the ‘Labour’ war era.
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David Cameron and Nick Clegg set out plans for ‘seismic shift’ in UK politics

David Cameron and Nick Clegg at 10 Downing Street

David Cameron and Nick Clegg at 10 Downing Street. Photograph: Christopher Furlong/AP

Nick Clegg is to take personal charge of a massive programme of constitutional renewal, including a referendum bill on electoral reform passed by summer 2011, in what the prime minister, David Cameron, described today as a Liberal-Conservative government that marks a “historic and seismic shift” in British politics. On yet another breathless day at Westminster, Cameron and his deputy prime minister Clegg held a joint press conference in which both men displayed equal enthusiasm for turning their shotgun marriage brought about by a hung parliament, into a genuine partnership.

Cameron said the new government would end the chronic short-termism in British politics. Clegg said: “Until today we were rivals, and now we are colleagues. And that says a lot about the new politics which is now beginning to unfold. This is a new government and a new kind of government.” They also published a joint hard-edged memorandum negotiated over the last five days covering deficit reduction, environment, tax, banking reform, an annual cap on immigration, welfare and relations with Europe. A more detailed document will be published in a fortnight, as well as protocols on how the parties will retain their independence. On some issues, the two parties have fudged differences by setting up reviews, independent commissions or agreeing that the Liberal Democrats will be free to abstain – a decision that will ensure that measures such as new nuclear power stations can be passed without Clegg’s party actually having to endorse them.

There might also be difficulties ahead over electoral reform, with the Tories insisting that the number of MPs is reduced and the size of constituencies equalised – a move that could give the party an advantage at election time. On the central economic issues, the Conservatives have secured their red-line commitment to cut £6bn from public spending this year, as well as a greater emphasis on deficit reduction through spending cuts, as opposed to tax rises. Liberal Democrats have also watered down their plans for a giant redistributive tax switch, turning it more into a tax cut for middle-income earners. Previously the expensive reform was to be funded by a redistributive mansion tax and a tax on pensions allowances for higher earners, but these have been dropped.

The details of the policy agreement came to light as Cameron appointed his first full cabinet, which includes five Liberal Democrats and four women – including the first Muslim member of the cabinet. Among the eye-catching appointments were David Laws, a close Clegg ally, who has been appointed Treasury chief secretary. He will have responsibility for a potentially painful emergency budget in 50 days, as well as an autumn spending review that will see the savage cuts Clegg predicted taking place over the next three years. George Osborne, the youngest chancellor in over 180 years, told civil servants they were to treat Laws and himself as members of one government. Vince Cable, appointed business secretary, is surprisingly not being given responsibility for banking reform, but will sit on a joint committee.

The other two Liberal Democrats given seats at cabinet are Chris Huhne, as energy and climate change secretary and Danny Alexander as Scotland secretary. In the first sign of tensions between the two parties, the Conservatives had to countermand a Liberal Democrat briefing that Cameron would not be responsible for the dismissal of Lib Dem members of the new administration. William Hague, appointed foreign secretary, is to travel to Washington on Friday to discuss Afghanistan. The most senior female appointment is Theresa May as home secretary. May famously described the Tory party as the “nasty party”, and she will have to work closely with Kenneth Clarke who has been appointed lord chancellor and justice secretary.

The former shadow home secretary, Chris Grayling, has been demoted to a ministerial post in the work and pensions department under Iain Duncan Smith, a man likely to advance radical welfare reforms, including making benefits more conditional on working. He is a strong advocate of recognising marriage in the tax system. In one of the least noticed changes, Clegg has been given sprawling responsibility for political reform including a bill enabling a referendum on the alternative vote for electing the Commons. Liberal Democrats said the referendum is intended to take place in time to be implemented at the next election.

Clegg’s high-risk strategy will face its first test at a special party conference in Birmingham, but his audacious move is likely to receive a full endorsement. He will also face difficulties in handling a byelection in Thirsk and Malton, North Yorkshire, where the Liberal Democrat candidate, Howard Keal, refused to tame his anti-Tory rhetoric saying: “It’s a full-on fight, I hope disgruntled Conservatives – of which there are plenty – will lend me their vote and Labour supporters will vote tactically to help deliver a shock result.

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Invictus

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O sitio www.bartleby.com oferece uma vasta gama da literatura mundial, gratuitamente. Vale a pena conferir.

Invictus, de William Ernest Henley representa a força da resistência. Nelson Mandela citou algumas vezes este poema, como mostra o homônimo filme, durante o período em que saiu da prisão, após 30 anos, até assumir a presidência da África do Sul

This website: www.bartleby.com offers a vast amount of great world literature for free. Definitely it worths to check.

Invictus, of William Ernest Henley represents the strength of resistance. Nelson Mandela quoted it several times this poem, as homonymus movie, during the period right after 30 years in prison until become the first black President of South Africa.

Invictus

Out of the night that covers me,

Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.


Poetry of William Ernest Henley

Para assistir ao filme, clique aqui

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